10 de jan. de 2020

Teoria da produção de vídeo



Produzir vídeos faz parte da cultura skateboard, contudo, uma parte de vídeo boa possui padrões mínimos de níveis.
Os vídeos grandes oferecidos pelas marcas vem com skaters habilidosos, video makers habilidosos e editores habilidosos. O investimento é pesado, as filmadoras são de boa qualidade, a edição é profissional.

Uma vídeo parte possui uma música inteira e todas as imagens são feitas com uma mesma qualidade.
Os lugares onde as imagens foram feitas possuem padrões: Imagens só a noite; Imagens só na europa; Imagens só em praças...
Na edição tudo é combinado com a música em um concluso estilão.

O nível de manobras possui um mínimo padrão: combos.
Vídeo partes são além de bonitas, possuem alto nível de skate. Logo, as imagens não costumam vir com menos manobras do que:
[Giros + Obstáculos]
Giros e Bordas
Giros e Trilhos
Giros e Manuais
Escadas e gaps
Corrimão descendo

As partes começam logo com uma entrada de giro caindo em um grind complicado, seguindo a inúmeras imagens com variações de giros e obstáculos.
Contudo, há representações do desafio, portanto, corrimão muito extensos e perigosos e escadarias muito altas são alvos de manobras mais simples. Quando o desafio é muito grande, a manobra desbravadora é representada de maneira ``artistica`` com uma dificuldade própria. São exemplos de manobras simples em obstáculos dificeis: NoseGrind em corrimão extenso e redondo; Flip em escadaria imensa; Grind em borda over the grand quenia.

Para expressar o nível comum de vídeo partes comerciais: O Skater Miquei Daedra começa uma linha de HardFlip Bs TailSlide no banco, uma manobra de giro mais encaixe e deslize! Arranca-o e continua remando, rema, rema, segue frente a um segundo banco e dá um Fs NoseGrind Nollie Flip Out! Encaixou um deslize e girou na saída!...
Combos de níveis assim são o normal em vídeos de marcas.

Os trilhos não ficam por menos, os corrimãos descendo também são alvos de giros e deslizes. Filmakers registram vários e vários skaters que colocam Flips em encaixes próprios de trilhos como SmithGrind e FebleeGrind. Às vezes, saídas de 180 reverse ou saídas de Flips. Corrimãos difíceis são mais que simplesmente desbravados, são desbravados com manobras difíceis.

Os gaps e escadas são os principais alvos de giros em vídeos, aliás, quando trocar de base ganha uma liberdade na escolha dos Flips, podendo optar por uma variabilidade maior de escolha nas rotações complicadas em um só salto nesses obstáculos maiores.
Você escolhe a manobra: [Nollie BS 180] + [Flip ou Heelflip].
Coloca ela na escada: Nollie Bs Flip simplesmente...

Os vídeos possuem uma mesma época, tempos de gravações próximos, afinal, o nível de skate pertence àquele período, a qualidade de imagem e o lugar gravado.
As imagens são harmonizadas em uma mesma ideia retratada com uma conexão Filmaker e Editor. De quebra, na hora de finalizar a vibe tem que estar bem colocada e maneira!

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