21 de nov. de 2011

Teoria manual







Ninguém nasce sabendo e todo mundo sabe disso, entretanto é necessário entender como treinar manual nas quatro bases. Como sair manobrando? Como entrar manobrando?

Entre os modos de variar o aprendizado de manny o mesmo possui início no solo. É interessante a evolução do solo em razão de não haver um limite a se percorrer. É possível do mesmo jeito que em um palco ainda dar out (saída) de tricks, variar a velocidade ou a altura que se mantém o board. Esse meio tempo permite aprender a controlar o centro de gravidade com os movimentos dos braços, o eixo do skater sobre o ponto de equilíbrio no skate, e o movimento do pé afim de dar trick ou se equilibrar.

Já em um palco de manual, entrar de trick exige que a manobra tenha sido certa, afinal, se em um flip nosemanual você empregar muito peso pra frente, não tem saída, você cai. O que além de um ralado traz a compreensão de ter foco no equilíbrio que um nosemanual exige em um palco. Esse obstáculo sempre joga no chão, portanto a concentração não é algo opcional.

Manual é a trick que possui o exceder de limites em combos, isto é, além das quatro variações de base, e o cálculo que aumentaria as possibilidades que terminariam em Manobra + Manual, Manual + Manobra ou em Manobra + Manual + Manobra. Há inovações de modo a se permitir os combos, como é no jogo do Hawk. O manny permite juntar um obstáculo com outro como o Marcelo Formiguinha costuma fazer entre as bordas do Vale do anhangabaú. Portanto há variações que permitem aperfeiçoar mais e mais o equilíbrio.

Dá pra treinar parado em casa, em cima do tapete, sem fazer barulho durante dias de chuva...




8 de nov. de 2011

Teoria do skatista completo



Existem aqueles que gostam de voar; existem aqueles que gostam de ficar mais perto do chão; existem aqueles que gostam de andar mais no caixote; existem aqueles que são bons no flip e aqueles que são melhores no heelflip;

Existem aqueles que são bons no caixote;
Existem aqueles que são bons no trilho;
Existem aqueles que são bons no aéreo;
Existem aqueles que são bons nos giros;
Existem aqueles que são bons nos manuais;
Existem aqueles que são bons no Switch;
Existem aqueles que são bons no Nollie;
Existem aqueles que são bons no Fakie;

No skate não há um treinador, portanto não há uma regra; você monta o skate uma loja e segue skatar possibilidades infinitas. Alguns desenvolvem muito o heelflip, outros parecem preferir as rampas, enquanto uns dominam o BackSide nas bordas, outros colocam o FrontSide Shove-it em qualquer lugar...

O skate ser individual possibilita certa margem de escrita ao ``labirinto do pensamento``. Não há uma real cobrança de conquista, você como qualquer outro pode ver um ilimitado mundo de práticas no skateboard. Há contudo uma nomenclatura, uma organização das manobras básicas às mais complicadas, as quatro bases para aprender e os obstáculos. A lacuna do skateboard pode ser preenchida.

Logo, tornar-se completo exige entender e aprender, desde todos os giros simples, às junções com os obstáculos e manobrar nas quatro bases.
Flip 50-50 Grind (Os mais simples Board Slide (Todas aceitam
Heelflip 50 Tail Grind e comuns grinds) Tail Slide Front Side e
Shove-it Nose Grind Nose Slide Back Side)
Fs Shove-it Smith Grind (Todas aceitam Blunt Slide
Varial Flip Feblee Grind as quatro bases) Nose Blunt Slide
Varial Heelflip Crooked Grind
Hardflip Salad Grind
HardHeelflip
180 Front Side (Representam a entrada
180 Back Side das manobras)

Não há uma obrigação quanto a dominar o skate, aprender todas pode ser uma cobrança pessoal. Mas, são características de skaters completos, não só saber essas básicas como recombinar em muitos e muitos combos!

O BackSide Bigspin, (180 Bs + Shove-It), é muito usado em combo.

28 de out. de 2011

Teoria da atenção ao obstáculo



Penso que generalizar problemas não é um problema, afinal, na vida, todo mundo acaba batendo só em um tecla mesmo. Skaters, às vezes, andam em só um obstáculo. Ele entra na pista e começa a andar em tudo, mas, destaca-se muito mais no trilho. Logo, todos os dias, passa o seu tempo inteiro no trilho, a energia acaba e volta pra casa. No dia seguinte, volta, faz tudo de novo.

A afinidade é criada com a familiaridade, ``conhecer o obstáculo`` significa sentir-se em casa, o que evidentemente aumenta o seu nível de skate.
Por outro lado, o resto dos obstáculos continua ``desconhecido``, e o estilo ``street skate`` (caixote; trilho; escada; 45graus;) fica incompleto (por hora).

Na dúvida quanto a evoluir em um obstáculo ou em vários, rápido em um sentido ou lento em mais sentidos, fica a questão: base.
Base é sempre o essencial, e o essencial te proporciona a evolução mais rápida que existe, ou seja, se você aprender as manobras básicas, você tem o que é preciso para as difíceis.
Se as manobras primárias são simples e essenciais, as primárias de cada obstáculo o projetam simplesmente às mais complicadas.

Logo, há trajetórias do início de cada obstáculo, o que permite ao skater planejar caminhos e tornar-se um skater completo. Deixar algo de lado, e optar por não tentar evoluir, significa uma habilidade não aperfeiçoada no futuro.
A teoria defende que aperfeiçoar todos obstáculos significa andar em todos, todas as tentativas te ensinam alguma coisa. Cada experiência singular vai trazer uma visão da manobra cada vez melhor, com o tempo não só o manobrar melhora como o amor por manobrar também. O tempo vai provar-se com um engradado de manobras, originais de um misto de esforço com atenção e um nível de skate ao deleite.

17 de out. de 2011

Teoria concentração inibe o medo



Estar concentrado no skate, viver somente o momento, prestar atenção apenas nas manobras. Isto aliado ao gosto de andar de skate, ao amor, é capaz de inibir o medo.
A vez do medo tem um tempo, uma pequena durabilidade, a concentração tem que ser maior.

Quando você atenta-se a cada movimento, o medo fica de lado. Se a manobra está no foco da concentração, aí então você faz o que tem que fazer sem vez ao medo. Já sem medo, em uma tentativa, a ausência de medo permite detectar os erros.
Tem a ver com esvaziar a mente e enche-la novamente, retirar o medo e as palavras contrárias, e encher com gana pelo skate.

Se você é como eu e não consegue esvaziar a sua mente, fazer um silêncio interno, colocar-se no presente parado, silenciar a imaginação. Traz a vontade àquilo que você quer fazer, sobe no skate e objetiva dar aquele flip chavoso, abre o sorriso e veja como o esforço recompensa tudo que se tenta e quer.

Acreditava que a concentração sozinha conseguia inibir o medo... O texto sobre emoções fala sobre a questão de um ponto de vista contextual.

10 de out. de 2011

Teoria do momento



Ao aproximar-se da borda, encolher é suficiente para chegar na borda? No observar de outros skaters, eles posicionam-se muito rápido, às vezes, posicionam-se e reposicionam-se inconclusivamente, às vezes, tremem na postura de trick, às vezes, o encolher não ajusta-se com a fôrma do skate e mantém uma tensão.

Uma tentativa significa uma postura a se encolher, o que permite condensar uma energia no sentido de manobra desejada. Um flip é igual tail + meio shape, uma flexão de joelhos e uma explosão de energia com todo o processo da manobra.
Entretanto, o encolher possui um máximo, abaixar muito. Encolher possui um mínimo, abaixo pouco. No skate, o correto é o meio termo! Abaixar entre o muito e o pouco. Uma flexão de joelhos capaz de projetar um salto (ollie).

No mínimo encolhimento, quando o skater chega na borda ele não produz força suficiente para subir o skate.
No máximo encolhimento, o músculo tem que segurar muito peso, ao invés de manter-se em ponto de reação, no momento da trick os membros inferiroes estão exaustos.

Há skaters que podem posicionar-se errado e voltar trick... Skate possui sua maleabilidade.
Entretanto, no posicionar de uma trick, em qualquer postura que os pés assumam, sente-se o peso do corpo (leve). No encolher, os membros inferiores vão equilibrando e sentindo esse peso. Sentir esse peso é muito importante. Quando se chega ao meio termo, ele ajusta o skater e o skate, fazendo com que se sinta o movimento (pesadão). Esse sentir do peso na postura permite sentir o skate e sentir o firmar dos pés, sem tremilique, abaixadão em meio termo.

Às vezes, a gente só dobra o músculo e dá aquela trick cabreira, rápida e certa, mas, não precisa ser de repente, tem jeito...

26 de set. de 2011

Teoria controle do movimento



Ouvi muitas vezes que o skateboard é em parte psicológico e em parte técnica. É verdade que a mente está sempre presente na prática do skate, desde os pensamentos que fluem ao funcionamento do corpo durante o manobrar.
O que entende-se por domínio e experiência pode ser visto como compreensão psicológica. Dois sujeitos que tentam pular uma mesma escada, um que domina bem o flip, outro que não domina, o primeiro acerta e o segundo, com medo, erra. A execução do flip significa um manobrar que era sabido pelo primeiro e não pelo segundo. Onde a conquista exige que o psicológico tenha conhecimento sobre a trick no skateboard, enquanto o medo e o erro vinham com o desconhecimento.
Observe que a técnica é algo que pertence ao psicológico, possibilitando um habilidoso skater a flipar alturas e degraus. Enquanto a ausência da técnica não traz firmeza à manobra e não desarma o medo.

A parte psicológica também precisa se desdobrar em nomenclatura, o que significa que saber Flip e saber Nosemanual não garante uma junção imediata (Flip Nosemanual). Quando a manobra torna-se nomenclatura, ela contextualiza-se de uma maneira própria, ou seja, um Flip para o Nosemanual precisa ajustar-se à continuidade, ou melhor, precisa ajustar-se à mistura de duas tricks. Um FrontSide Shove-it e um Flip não viram simplesmente o hardflip, tem-se uma trick que é a junção, entretanto também ganha dimensões físicas próprias na execução do giro.

No exemplo do Flip Nosemanual cabe a ``Técnica: lerdar o movimento.`` Apesar dos pesares, manobras possuem um tempo e dependem do skater. Naturalmente o pop é dado com muita velocidade, um flip começa muito acelerado, o chute pode deixa-lo ainda mais veloz (há skaters visivelmente velozes nas tricks de giro). Entretanto, é possível desacelerar a trick, durante o chute, senti-la e dar continuidade ao invés de por velocidade.
Observe que diferente de um Flip comum, um Flip Nosemanual costuma ser mais ``lento``, a execução mais lenta permite o skater segurar o Nosemanny no fim do Flip. O tênis sai mais lentamente no chute, o skate leva o giro por todo o tempo de vôo e o skater acomapanha-o como uma extensão palpável.

Assista skateboard, observer skaters diferentes, note diferentes maneiras de manobrar as mesmas manobras. Compreenda como você gira as tricks, tente de maneiras diferentes, corrija os erros. Veja o skateboard de uma maneira mais profunda e como manobrar possibilita uma imensidão de recolocações do skateboard. Aprender um Crooked e conseguir brincar com o mesmo significa andar bem, significa explorar e controlar o skateboard.

A teoria do caos é a ideia de que pequenos acontecimentos podem fazer grandes acontecimentos futuros. Não é diferente no skate, uma reinterpretação pode gerar grandes mudanças futuras. Portanto, quando aprender uma trick, aprenda ela ao ponto de reproduzi-la na mente. Encontrar o jeito e buscar faze-lo é o caminho mais simples no skateboard. Não se engane, não é porque o skate jogado às traças, que ele deixará de ser esporte.


13 de set. de 2011

Teoria do meio mais fácil



Sabe aquele poder de concentração capaz de apagar todas as distrações, os sons, os outros, os demais obstáculos e focar em apenas um? São pouquíssimos assim, entretanto, já viu um treino só presentea-lo com uma trick nova? Também é raríssimo. Skate não é fácil, concentração vem com prática, desde os afazeres até o skateboard. A questão é que ele pode parecer fácil, afinal, há meios melhores de manobrar o objeto skate.

Já viu o 3Flip de algum profissional? O P-Rod dá só um toquinho. O Luan conseguiu fazer um record com fluidez. O Felipe Gustavo com um toquinho coloca o skate em cima da borda.
``Conhecer o giro`` significa executa-lo com um toquinho...
Em um treino eu tento 3flip, de maneiras pesadas, de maneiras leves, até encontrar a fluidez certa que permite o giro.
Sabendo 3flip, noutro treino posso aperfeiçoa-lo de maneira mais simples, refazendo-o, sentindo-o, até torna-lo um toquinho.

Chegar com um objetivo em mente, ``deixar o 3flip um simples toquinho``, significa um esforço que vai exigir apagar as distrações e focar no mesmo objetivo. Deixar tudo de canto, por hora, e conquistar um 3flip boladão!

29 de ago. de 2011

Teoria trolls do skate



Uma das atitudes mais filhas das p**s em pistas, ou picos de skate, é aquela clássica, veja leitor se tem alguma recordação de algum caso: Você ou alguém cai e o desgraçado da risada, você erra uma manobra e o desgraçado da risada, dá uma tropeçada na remada e o cara da risada e é quase sempre aquele cara que não sabe nem subir no skate.

Pior do que isso, quando você cai e fica no chão, algum maldito diz ''tá doendo?'' ou pior ''aah para de frescura, nem tá doendo''.
Porra além da dor física, tenho que aturar um pé torcido sendo torturado por opinião de um arrombado?
Não só esses trolls, como aqueles que querem ser apressadinhos, e sabendo que funciona como uma ''fila'', cada um fazer a sua manobra, e o carinha corta a vez...

Claro que da pra compreender que nem sempre a intenção do troll é trollar, apenas é necessário alguma atenção entre o auxílio e o incomodo em uma pista de skate. Afinal, com certa cautela a vida seria muito melhor. Destrói o clima do skate o sustento da rapaziada ser apenas a zuera: por errar manobra, por estar tentando aprender, isso é quase um estimulante para parar de andar de skate.

Aí entram várias teorias e modos melhores pra evita-los, ignorar, afinal, se a intenção é só puxar conversa ou qualquer coisa no que diz respeito a amizade, é de se entender que só zoar não é skate, é necessário mudar, sinto muito.
Da pra usar os foninhos de ouvido junto ao mp3 tocando algo em um volume bom ou juntar todo mundo e trollar o troll bola da vez.

Portanto trolls do skate são um tipo de desanimadores do skate que ali se fazem presente, e não abraçar essas situações, simplesmente arranjar soluções, são o necessário para supera-los.

Atrapalhar não é o problema, sempre atrapalhar é que é o problema.

22 de ago. de 2011

Teoria do negativo


Yosh ss crooked

Eu tenho um problema um tanto comum. Costumo descarregar toda minha energia em duas três manobras e já esgoto, aí tenho que dar um tempinho ao meu corpo antes de voltar a tentar outras manobras. Não sou como alguns que conseguem passar a tarde inteira andando sem parar um segundo, e nunca entendi bem como algumas pessoas conseguem isso, porque se eu insisto estando cansado, eu só consigo tomar tombos e não acertar manobras. Aí eu resolvi tirar a dúvida conversando com um skatista formado em Educação Física: ''Como eu posso aumentar minha resistência no skate, somente andando de skate, sem praticar corrida e coisas assim?'' ele me respondeu ''O certo é você sempre treinar com um negativo contra você, por exemplo, andar de skate no sol, insistir sempre um pouco a mais do que você costuma''. Claro que minhas teorias sempre estão dentro do óbvio, mas eu penso que tudo seja de certa forma óbvio, depois de compreendido. Nesse caso, é óbvio que é possível treinar resistência só andando de skate, mas eu acho difícil eu ter notado ou tido certeza isso ter conversado com ele, logo, eu posso com base nisso formar toda uma teoria de um melhor treino utilizando o negativo para upar o seu skate.

Vocês sabem o que é metabolismo? É o conjunto de reações químicas que ocorrem no corpo. Vocês sabem uma das funções mais importantes da água no corpo? Transporte de substâncias, ligações químicas etc, portanto, a água é fundamental para o metabolismo. Então, se o seu corpo digamos ''falhar'', não responder perfeitamente aos seus ''comandos'', o metabolismo pode estar com dificuldade e culpa disso pode ser a ausência de água. Você não precisa estar necessariamente com sede pra isso, e isso acontece muito comigo e com muitas pessoas, portanto, faça o possível para ter água sempre à disposição do seu rolê.

Já agora tratando 100% do negativo. Tente fazer sessões repetidas, por exemplo, você tem uma linha de três manobras, mande as três manobras. Após uma pequena pausa, mande as mesmas três, mais uma pausa, aí você manda as três e tente mais uma quarta trick, e vá aumentando assim sua resistência. Isso leva tempo, o ideal seria você treinar resistência em um dia no outro explosão, ou treinar um mês resistência e o outro mês explosão, sempre alternando. Formas de treinar explosão, são simplesmente dando o máximo de si, como o flip mais alto, o b/s mais esticado, sem descer do skate, sempre na sequência malhando assim sua capacidade de explosão de energia. Seria ótimo ter um treino que o deixasse com uma explosão e resistência suficiente pra ficar no pique por um minuto. Assim em uma volta de campeonato de um minuto, você poderia dar o melhor de si, sem ficar desapontado do tipo ''poderia ter ido melhor''.

O negativo está ao seu favor, não diretamente, óbvio, mas se você por exemplo, remar em uma subida, vai cansar muito mais rápido, mas você vai estar usando o negativo para treinar o seu corpo, e se tornar mais resistente e forte, conseguindo cada vez remar para mais longe sem cansar tão rápido.
O negativo é não permitir sempre a conveniência, já que na evolução dentro do skate é necessário sair da zona de conforto e supera-lo.

15 de ago. de 2011

Teoria Paz de Espírito



Eu perdi a conta, de quantas vezes, destruiu o meu dia andar em um pico de rua e ser expulso por palavrões, ameaças que deixam puto o dia inteiro, errar manobras por esse mal estar. Já não basta não ter picos? Os que tem da nisso? Perdi as contas de quantas vezes fui andar de skate, e não esquecia aquilo e cada tombo fazia eu ficar mais puto, descontando tudo no skate. Entretanto eu também já perdi as contas, de quantas vezes estava frustrado com alguma e o skate me fez esquecer os problemas.

Talvez skate seja algo que mexa de uma maneira muito forte com as emoções, ou simplesmente ele só está lá nos piores e melhores momentos da sua vida. Veja bem, para muitos, o skate fica embaixo da cama quando você dorme, ele é seu companheiro quando você sai, e quando você é obrigado a sair sem poder leva-lo, você ainda dá uma olhadinha de despedida pro coitado. Podemos concordar que é algo essencial já, tá sempre com a gente.

Após toda essa ladainha, entenda, que o skate é um instrumento intensificador, ele pode melhorar o seu dia ou piora-lo, concorda? Quedas repetitivas e sem motivo pioram. Manobras perfeitamente executadas ou brisa na cara e sensação de liberdade melhoram. Será que o reconhecimento disso pode melhorar o role?

Toda vez que você for expulso de um pico, tente tratar o seu expulsor com o máximo de respeito que puder. Não tem nada mais gostoso do que falar pra alguém que tá puto ''Por favor, se acalme'' haha, e em seguida concordar com todas as ofenças impensadas e seguir seu dia, com um momentinho de superioridade.

Também quando você já pisa em cima do skate, estando brigado com a vida, esqueça manobras complicadas, talvez essa noção salve um tombo, afinal, desconcentração é inimiga naquela hora, portanto, um rolézinho só na base das remadas pode te fazer esquecer e se sentir melhor, ou um rolézinho básico, como flips, boardslides e shove-its. Você possivelmente se encantara com o talento que adquiriu com o tempo, mas que não percebe, porque tá sempre tentando algo muito mais difícil.

Eu não tenho bola de cristal pra saber o que cada um prefere fazer com o seu dia, mas eu sei que skate e mau humor, são uma péssima combinação. Paz de espiríto é essencial para o skate perfeito, por isso ao pisar no skate, tente apagar tudo da mente, tudo que importa na execução da trick, é o agora e mais nada!

Você já acertou uma manobra e depois pensou ''O que eu tava pensando quando eu tava no ar?'' percebe que não estava pensando em nada, simplesmente sentindo o momento, acompanhando, e abraçando a realidade, sem que nada pudesse atordoar esse seu transe. Assim como alguns meditam, você medita também, mas, no ar.
Concluo então que a paz de espírito é necessária pra um bom rolé.

Não sentir-se mal com certeza se relaciona com um rolê cabreiro.

3 de ago. de 2011

Teoria de cair



Talvez as pessoas não vejam a importância que cair tem. Não sou muito a favor daquela frase ''se aprende caindo'', mas não tem como ser contra, afinal, cair você vai! Mas, dá também pra aprender algumas manobras sem cair. Porque depois de uma certa familiaridade com o skate, se aprende com outra perspectiva, mais facilmente por assim dizer, mas, é caindo que se chega lá...
Existem várias formas, vários lugares para cair, e a teoria trabalha com isso: suas ações durante a queda.
Porque cair em quarter, corrimão, caixote, escada, são quedas diferentes, mas também semelhantes. Primeiro que se você aprende a cair sem levar tanto dano, você diminui realmente o seu medo, sabendo que o pior não é tão pior. Segundo que se deve realmente aprender a cair, se você quer andar de skate, porque ninguém quer voltar com uma perna quebrada pra casa, fazendo que o pior que não é tão pior se torne menos ainda. Terceiro, já que você sabe o que vai acontecer, e é algo ruim, certifique-se que pra cada tentativa, está mais perto, e mais perto de acertar, diminuindo aquelas pancadas. Como quando você tenta dar um manual de uma linha até a outra, a cada tentativa possivelmente com o objetivo na cabeça, você está progredindo na extensão deste manny.
Tenha em mente que todo mundo cai, não adianta, você pode assistir SLS e ver o p-rod dar um 360flip na escada, depois ele tenta um s/s flip na mesma escada e cai. Aquilo parece não ter importado, no que diz respeito a dano, apenas, em pontuação, e volta a tentar o s/s flip.
O Luan é um exemplo de quem anda pra caralho e toma seus tombinhos sem se importar, como da pra ver em alguns campeonatos. Não até o Nyjah cai.

Suas ações para impedirem o dano da queda:
Primeiro, o skate pra um lado e você pro outro. Às vezes da pra ver se acerta ou erra só no arrumar, mas se tiver que abortar a trick, cuidado nessa porra! Caia de olhos abertos, você precisa ver isso, tem que estar ciente de a onde está caindo, portanto, no ar, existem seus malabarismos para evitar dano. Evite o skate se você sabe que a manobra deu errado.

Segundo, se você tá caindo, é porque suas pernas já pouco podem te ajudar, afinal, você está despencando, já suas mãos, estão ali para proteger seu rosto, e seu peito. Se você cair de frente, quase como com a ''cara no chão'', protege a cara. Se cair de costas, esqueça as mãos, coloca a cabeça mais para frente (pra não bater no chão) e realmente não use as mãos. Já vi muitos conseguirem só um braço quebrado usando-as quando se cai de costas. Por mais óbvio que seja, talvez tenha que ser além do instinto, também consciente, o quanto se dá pra pensar quando seu tornozelo fodido tá por um fio há um metro do chão?

Terceiro, rolar é muito importante, ainda mais se você anda em um piso que não seja madeira e está em velocidade. Qualquer tombo travado, vai rasgar suas roupas, ou rasgar sua pele. Procure rolar, que nem quando você era criança. Já observou que os ''la parkour'' rolam quando pulam de algum lugar? Isso tudo é para distribuir o impacto, então use a seu favor, de uma olhada em alguns vídeos de parkour pra entender.

Quarto, sempre limpe a onde você vai andar, e quando eu digo limpar, é tirar pedrinhas, vidro e coisas assim, e sei que quase todo mundo faz isso, mas eu não podia deixar de dizer, cara, não gostaria nem de imaginar alguém caindo de skate na garrafa quebrada em um pico de rua.
Quando eu pude andar na drop, percebi que não precisava me esforçar muito quando tomava um tombo, a pista lisa como era, fazia todo o trabalho por mim, eu só ajudava a dar uns empurrões no chão pra deslizar mais, bastante divertido por sinal. Mas, não é todo dia nem todo mundo que tem uma pista dessa pra andar né?
Priorize salvar sua cabeça, ralados passam, mas não queira perder um olho ou ganhar um traumatismo... É, foi pesado, mas cair é sério, e vai acontecer.

A gente anda pelo progresso, as consequências são diversas, cair entre elas, mas, por ser danosa, a cautela deve ser inerente.

27 de jul. de 2011

Teoria forever alone



O nome ficou meio engraçado, foi até essa a intenção, essa teoria tem muita base pessoal, porque não acredito que muita gente se assemelhe comigo nesse caso, mas, assim me vi progredi muito mais.

Particularmente gosto de andar sozinho, e sei que todo mundo gosta de um amigo lá pra trocar ideia, alguém pra rir, mas, eu não tenho total concentração assim, acredito, contudo que só me concentro mesmo quando estou sozinho.
É por isso que aprendo e acerto as manobras quase sempre quando estou sozinho, teve inclusive um dia que tava tentando flip bs nosegrind de manhã a um tempão, e quando acertei, dei um grito com as mãos pra cima, passou um carro buzinando e gritando junto, foi da hora.

Quando tem alguém andando com você, é diferente, e me distraio muito, as manobras que ele manda influenciam as manobras que eu quero mandar. Às vezes você deixa de tentar seu s/s b/s tail que ia demorar séculos pra acertar e fica tentando um blunt to fakie, porque o mano ta nessa pegada que também é bem legal. Ou você desvia o foco porque como ele acerta manobras diferentes você quer tentar algo diferente, aprender com ele. Ou você não se concentra tanto pra uma tão complexa e parte pra umas mais simples, são variáveis.

Eu acabo não acertando nada novo quando isso acontece, não progredindo. Não sei aprender manobras na distração. Raras vezes eu me vi tão concentrado que até no meio da galera, me sentia sozinho, mas não sei bem como exercitar isso, portanto, gosto de deixar pra treinar coisas difíceis no estilo forever alone.

Por isso, acredito que essa teoria vai pra quem não tem grande poder de concentração, ou grande facilidade de distração. Você pode medir seu poder de concentração lendo por exemplo. Alguém realmente concentrado, consegue ler um livro inteiro em uma pegada. Eu nunca fiz isso, no máximo metade.
Tem até uma história/estória de um cara que fazia contos, romances e quadrinhos, que ele tinha tanto poder de concentração que escrevia um romance em uma semana, e diziam as pessoas que o visitavam, que aquela energia manifestada por ele devido a concentração, se materializava no ambiente de casa, e era possível ver seus personagens de quadrinhos e romances passeando pela casa, mas, isso é um outro caso, só usei de exemplo.

Você no estilo forever alone, pode perceber, o caminho até o caixote é só um tubo, não existe mais nada, quando é só, Trajetória x Velocidade x Execução x Volta, é o caixote e já era.
A manobra fica muito mais fácil de executar, fica muito mais perfeita na execução e você aprende com muito mais clareza. E esse é um tiro no escuro, porque é algo que acontece comigo mesmo, as outras teorias eu pego com base em várias coisas, já essa, parte de mim, portanto, não sei se ela tem valor menor ou igual às outras, mas, boa sorte, sinta-se livre pra tentar e fazer o que puder pra não estagnar.

Andar solo é um contra ponto a andar com os amigos, portanto, é válido, não que seja regra.
(Nesse período da vida tinha convencido um guarda a andar todo dia em um galpão, que deu a condição ‘’sem bagunça’’, nunca evoluí tanto na borda).

19 de jul. de 2011

Teoria da lixa



A lixa é de fato extremamente essencial, claro, o Carlos Iqui em um vídeo conseguiu dar um nollie flip noseslide sem lixa, mas nem eu nem você somos o Carlos Iqui, né?

Lixa, gastar ou não, ao invés de hábito, tome a decisão. O que quer treinar? Depende muito de que tipo de manobra você quer dar. Uma lixa novinha sem gastar por cima, é boa pra dar várias, pode notar nas nacionais ou gringas. É simplesmente demais, o s/s f/s lipslide é suave com ela nova.
Quando a história já envolve manobras com flip, você tem que entender, os flips vão sair, vai exigir um pouco mais de força, mas quem vai pagar por isso, vai ser o seu tênis! Aí entra a condição financeira. Porque quem quer durabilidade no skate tem que se virar, faz de tudo com o tênis, e faz durar.

Há dois lados, o skate pra ser explorado de todas as áreas, nem sempre pode ser papel de todo mundo, mas, se o mano pode testar um flip rasgando o tênis pra ver como sai, ele tá tendo o privilégio de desenvolver o skate, é muito importante não tornar isso repetitivo e vazio, porque aí apenas consome e não acrescenta.
Então vai do que você pode ou não gastar, mas a lixa novinha assim consome o tênis. Nos demais, ela é perfeita! E é claro que não preciso falar sobre as lixas que são desgastadas, afinal, elas perdem algumas qualidades da lixa nova e isso fica bem óbvio.

Da pra apontar um exemplo legal: Ao dar um tailslide, uma lixa nova vai aderir bastante, e te dar um incentivo pra não abortar, pra manter, esse pequeno up a lixa te dá, sim.
Ao fazer o mesmo tailslide com o skate no osso, lixa no osso, você acerta, por você, pela propriedade de não depender de nada, tá ligado? Dá pra dar flip até com pá, não é mesmo?

Agora a teoria funciona nas condições do que você prefere, pode, sabe. Imagine: Torey Pudwill nunca subiria daquele jeito sem uma lixa rasgando o tênis, ou um tênis rasgando a lixa, jamais! Aquilo não é somente pop, aquilo é precisão na força da lixa que soma com a sua. E aí você entende a importância de uma lixa que proporcione as condições para você fazer oque deseja.
Acredito, que essas lixas mais ''grossas'' interrompem por mais tempo (fração de segundo) a velocidade do chute, deixando então mais difícil fazer uma manobra colar na sola no resultado final. Logo indo pela lógica de que para o skate ficar no pé exige um movimento sequencial e rápido associado a tênis, lixa e shape que respondam à altura. Portanto, lixas grossas são um tanto desconfortáveis à execução da manobra. Já àquelas lixas mais finas, que geralmente são as gringas, parecem ser realmente feitas pra skate, não uma parada áspera com cola e já era, entende?

Se você quer saber marcas, é melhor fazer testes, mesmo que só subindo no skate dos outros.

11 de jul. de 2011

Teoria do ambiente



É triste, mas é verdade, pelo menos no que tenho visto, em praticamente todas as pistas públicas, vão pessoas que não andam de skate. O problema não é não andarem de skate, afinal, skate é uma coisa interessante e qualquer um pode ir assistir. O problema está em ir para tentar roubar um skate ou alguma outra coisa, ou simplesmente levarem bebidas ou drogas para ficarem ''curtindo'' por lá.

O grande problema é o clima que é gerado devido a essas circunstâncias. Eu ando lendo um livro que fala sobre ''energias''. Mesmo que subjetivo essas energias ficam no ambiente. Ele mesmo dá um exemplo: Quando você chega em um lugar que teve uma briga tensa, você sente um clima muito pesado, assim que entra. Dá mesma forma, outro exemplo dessas energias, é quando você entra em casa, e mesmo sem ver ou ouvir nada, você sabe se tem alguém em casa.

Partindo disso, você pode concluir que pessoas que vivem alteradas devido a drogas e álcool, podem gerar efeito no clima de uma pista. Não adianta dizer que é cada um no seu canto quando um grupo cai na gargalhada por algo interno, e você tá quase chorando porque torceu o pé. Realmente afeta quem ali anda de skate, se o cara chega putasso com a vida, usa suas drogas, e manifesta aquilo de maneira descontrolada, pode realmente atingir alguém que está treinando um b/s boardslide, e após umas tentativas frustradas, ele pode abraçar todo aquele momento e detestar treinar o boardslide, simplesmente sair derrotado dali.

Risadas altas e conversas estridentes sobre putas e festas, estão totalmente fora de questão quanto á concentração de quem ali anda de skate, isso realmente atrapalha, não é uma opinião tão pessoal assim, há concordância de várias pessoas diferentes.

O skate fica mal visto pelas pessoas que ali passam, que a onde tem skatistas o ambiente é daquele jeito, e se os skatistas permitem aquilo, é porque são assim.
Por isso com essa teoria, eu sugiro que você procure andar em meio a bons ambientes, e mesmo que isso não seja possível, tente ver como exemplo Luan de Oliveira que aparentemente anda sempre feliz e não se deixa afetar pelo negativismo dos outros.
Uma boa coisa é ter um caxotinho na rua com pouco movimento, e estar com os amigos.

É mais um problema social, não do skate propriamente dito.

7 de jul. de 2011

Teoria da simplicidade



Skate é bastante simples, tem inclusive um comercial do Pj Ladd dizendo que skate é simples e têm fundamentos simples. Essa é a mais extrema verdade, não só o skate é simples, a vida.
Entretanto, não deixa de ser apenas uma maneira de ver as coisas, mas pode melhorar muito a sua vida no skate.

Por exemplo, se você sabe um flip na base e não sabe de switch, você pode se perguntar, de modo retórico: por que eu não sei de switch? Eu sei o movimento certo, basta reproduzir a mesma coisa no switch! É claro que as suas pernas não são igualmente treinadas, mas por que então você não treinar? Nada pode te limitar no skate. Se você não sabe heelflip direito, é porque nunca se dedicou a treinar heelflip suficiente, assim deixa de ser porque não consegue e passa a ser, porque não fez o suficiente.
Se não sabe alguma manobra após ter treinado ela muito, é porque tentou e errou muito da mesma maneira, o que provava tentativas sem progresso. É tudo muito simples, em todas as bases, não tem segredo, em todos os obstáculos também não.
Por exemplo, se você quer aprender tail de back, basta prestar atenção, que é primeiramente o ollie, depois uma empurradinho pro backside, enquanto o corpo permanece na mesma direção sem acompanhar o backside (só as pernas), aí você encaixa o tail e continua olhando ''para trás'' enquanto ele desliza, em seguida faz um movimento de ''alavanca'' juntando ao ollie e concerta o skate até chegar no chão. Pronto, é só seguir esse processo e já era.

Realmente, meu amigo, não tem segredo. As pessoas deixam de evoluir porque não concertam problemas que elas mesmas têm: Postura, momento de jogar manobra, sequencia e entender a manobra superando o medo.
A melhor coisa é aprender com quem sabe, afinal, você provávelmente está tentando algo que alguém já sabe, um caminho que alguém já fez. Aí você nem precisa perguntar, basta observar e tirar cada detalhe do que é pra fazer. Se você sabe o que é pra fazer, por que não faz? Entende? E skate trata-se de uma jornada, um backside flip é a evolução do backside e o flip pra uma junção das duas, a gente sabe disso. Chega a ser só uma ''variação'' e não uma manobra nova, a forma como interpreta isso é fundamental.

Por fim, apenas a forma como vê a trick pode mudar o resultado.

27 de jun. de 2011

Teoria gostar de aprender



Claro que isso serve para tudo, aprender é sempre bom, mas, aqui o assunto é skate. Portanto, há nesta ideia uma luta contra ''parar no tempo''. Sabe aquele cara que aprendeu algumas manobras e ficou para sempre confinado a elas? Que vai fazer as sessões e são sempre as mesmas. Sim isso também é bom, mas, sempre aprender mais e mais é melhor.

Quem não viu o Luan dizendo nos vídeos da matriz ''Vou tentar aprender algo novo hoje''? Um tolo pode dizer ''mas já não tá bom tudo o que ele sabe?'', é claro que não! Se skate for uma escada, ele é uma escadaria sem fim, escada esta que Luan desbrava e nunca para de subir.
Aconselho a todos fazerem o mesmo, como por exemplo Xaparral que acorda cedo e anda, anda e anda. Se você ficar condicionado a aprender, o que vier é lucro. Você nasceu sem saber nada, entende? Logo aprendendo sempre, digamos uma manobra a cada dois dias, mesmo que simples como um 5050 saindo de 180, no final do ano você terá 180 manobras pra mais. Mas, claro que skatista que ama andar de skate não anda só um ano, aí em 5 anos terá 900 tricks. Tem noção do tamanho desse repertório? Você poderá andar 12hrs seguidas que não vai mandar todas. Isso se chama evolução, que vem com o amor por aprender. Então fica a teoria, gostar de aprender resulta em um skatista muthafuking master foda!

Não há desculpas, se não tiver indo pra frente, é melhor ter humildade interna, reconhecer e aprender as tricks!


21 de jun. de 2011

Teoria Clima



Quando tá muito frio e eu tenho que usar muita roupa, alguma coisa acontece, não tenho certeza se é a quantidade absurda de roupa ou o clima que influencia a madeira do skate.
Muita manobra não sai, não gira de jeito nenhum, e o pior, mal vejo meus pés com tanta roupa, não consigo nem arrumar direito. O realmente bom em andar no frio, é sentir aquela batidinha gostosa da madeira na canela, naquele lugar que já estava roxo... Aaah, da hora!

Andar no calor também não fica pra trás, além de você querer ficar pelado, fica aquele sol gostoso fazendo você cheirar a churrasco. Faz a camiseta feder mais do que o normal, e fazendo o chão ficar tão perfeito que você quase frita quando cai nele.

Entretanto, lugar e clima tem tudo a ver! E se você não for andar nas condições climáticas certas na hora certa e no lugar certo, você pode sair só pra passar raiva, como acontece muitas vezes. Por isso eu acho que para andar no frio, tem que ser durante a tarde ou de manhã, aproveitando aquele sol que faz você esquecer o frio e agir como um dia normal, sem agasalho, sempre foi uma saída. Aquele céu azul, aquele friozinho bom e o solzinho que parece descongelar a pele. Aí sim, fica perfeito pra andar de skate.

Durante o calor, a preferencia sempre é andar à noite, não tem sol torrando, o clima não esfria porque o concreto não perde calor rápido, e até tomar água fica melhor.
Contudo, andar de skate é sempre bom, mas, quando você passa raiva não é. Por isso se deve ter atenção com os ambientes que não servem muito para andar de skate.
Se seus horários não dão certo, se você tem que andar de skate durante a tarde no calor, então procure um lugar coberto, mesmo que pequeno e não tenha muita coisa, usa o que dá, até borda que não desliza serve. É muito melhor do que fritar depois trocar de pele. Lugar é muito importante, se você tiver tempo livre, use o lugar sempre com o melhor clima.

Repito aqui, andar de skate no frio é uma bosta! haha, me incomoda realmente isso. Já usei roupas muito largas, mas agora não mais, não sei como Wade Desarmo consegue. Por essas e outras que não gosto de andar no frio, é preciso ver o skate. Tem que puxar aquele trambolho de roupas para dar cada manobra. Também tenho a teoria (não embasada) de que o frio influencia a matéria, a madeira principalmente, algo acontece que o shape não fica com a mesma batida. Por fim, fica essa teoria/reclamação, tirem suas próprias conclusões, apontar para o lado de que o clima influencia o skate, é só um passo do que realmente está por trás disso, por isso, o resto da caminhada fica pela conta de superação.

Skatista se vira mesmo, se só tem sombra na guia, já era.

12 de jun. de 2011

Teoria tiro ao alvo



Não entendo como alguém pode andar de skate por anos e não ter domínio de flip, acredito que esse alguém deve ter noção que negligencia as básicas, isso faz falta depois.

Andar de skate não é difícil, o começo é sim turbulento, mas, com o passar do tempo, começa a fluir mais e mais, e fica bem mais rápida e divertida a evolução. Isso se aprende na prática, mas da pra ter uma ideia desde já, que não vai ser tão impossível cada manobra marreta como o primeiro flip.

Como você acha que Nyjah é tão cabreiro desde criança? Consegue entender como Chris Haslam inventa tantas manobras inovadoras e ''impossíveis''? A explicação não está no físico deles, no skate ou na região a onde vivem, mas sim no cérebro. Eles talvez de maneira precoce tenham aprendido a dominar-se e o skate. Assim o skate só vai se tornando mais e mais fluente.

Agora essa técnica, essa ideia que acredito ser muito eficiente, se você for uma pessoa de palavra, funciona, realmente, funciona!

Exemplo: Se alguém dá um nó em um cadarço, você tenta e não consegue tira-lo, aí desiste, mas se alguém fala ''duvido que você consiga'', aí você não para até finalmente conseguir.
Nesse pequeno exemplo que se faz presente na vida desde sempre, está um tipo de manuseio psicológico que faz da pessoa alguém mais persistente e isso é perfeito para o skate! Aí entra a ''técnica'': Para alcançar novamente essa persistência mental, faça uma promessa para você mesmo, mas essa promessa deve ter algumas regras:
Escolha uma manobra que você tem muita dificuldade, vamos usar: b/s tailslide;
Escolha uma punição que você não queira fazer: Lavar todo dia a louça por um mês;
Escolha uma ou duas pessoas que vão ser testemunhas da sua palavra: Mãe e amigo do rolé;
Por fim, lá vai: Se eu não acertar bs tailslide hoje eu vou lavar a louça todo dia durante um mês!

Aí meu amigo, sua mente vai persistir tanto para você conseguir que você persiste muito mais, você pode com isso esquecer o cansaço e o medo.
Se você acertar, bora pra outra! Se não acertar, sua mãe agradece.

Complicado é não acertar e também não lavar a louça, daí a gente se auto burla...

4 de jun. de 2011

Teoria para diversão no treino



Sabe quando você está treinando ou aprendendo uma manobra e começa a ficar chato? Vou usar como exemplo o Crooked. Você manda um crooked, manda dois, manda três, aí já perdeu toda a graça. Você deixa de treinar ele e quando vai em alguma borda diferente, só erra, se culpa por isso e acha tudo uma bosta. Quando você volta a treinar o maldito crooked, você acerta um de dois ou acaba se machucando e acaba ficando chato de novo.
Essa teoria é um modo que eu encontrei para dar graça para alguns treinos, na verdade, foi inconscientemente e me dei conta só recentemente.
Continua sendo uma teoria porque está dentro da ideia, não é nada provado, é somente uma ideia que diz quase que convictamente que assim você pode dar graça para treinos chatos.

Quando você então manda um crooked, manda dois, manda três e já começa a perder a graça, porque é sempre a mesma coisa, aquele olliezin xulo, aquele encaixar e deslizar, e aquela arrancadinha. Para lutar contra o tédio, e também efetivar o ''skate brincadeira'', trate de mandar crookeds lentos, rápidos, arrancando no meio, pegando só no final, skate não tem regras. Tente dar cada crooked, um diferente do outro, um dando ollie antes do caixote começar, outro arrancando o crooked no meio, outro super lento. Além de estar treinando, você vai pegar tantos jeitos de dar o crooked, que a manobra vai ficar bem no pé.

Se você encontrar uma borda que tem que arrancar no meio, você já vai saber, não vai se obrigar a aprender pra acertar lá. Se você encontrar uma borda que não dá para pegar velocidade para chegar nela, você já vai saber dar o crooked lento, afinal, treinou. Eu só vejo vantagens nessa teoria, sempre me serviu pra aliviar a repetição e continuar evoluindo na mesma com graça.

As vezes a gente se culpa porque não sabe que a raiz do problema tava lá pra trás


Novamente complementando à teoria anterior

No skate, não é como malhar, por exemplo, você não precisa estar efetivando seu corpo para sempre executar o mesmo processo. No skate como todos sabem, está mais na mente, mas o que é preciso exatamente? Não acho impossível alguém que só saiba flip, simplesmente acertar b/s flip, 3flip, basta compreender o movimento e simplesmente fazê-lo. A onde está o segredo? É simples assim. O problema é o lixo mental, se você não se livra do que não precisa em sua mente, não tem espaço para o que precisa, simplesmente.

Se você conhece seus limites. Se você vê a onde erra. Por que você se impede de jogar as manobras? Por que você se impede de acertar uma manobra que ainda não deu? Por que você não dá uma manobra que sabe em um pico diferente? É bastante retórico, então responda para você mesmo.


Se você não se livra do que não precisa em sua mente, não tem espaço para o que precisa.

31 de mai. de 2011

Texto complementar à teoria anterior

Hoje, durante a minha sessão, me dediquei a por a teoria em prática e percebi que era mais difícil do que parecia. Eu simplesmente sentia o momento, sentia o drop, sentia o skate andando, quando percebia, estava pensando no universo sem saber a razão. É claro que na teoria tudo parece mais fácil, é só fazer aquilo e pronto, mas a prática complica as coisas. Então relato aqui que é mais difícil do que parece, portanto, não desista por não dar certo facilmente. Também concluo que compensa e todas as vezes que consegui sentir só o movimento, acertei o que eu desejava.

Com a experiência eu também vi uma forma de facilitar as coisas. Tente doprar sentindo cada momento do drop, deixe o skate seguir sentindo como o vento bate e como você se aproxima rápido de algum lugar. Cada movimento tem seu momento, foco nele, nunca pensando no futuro obstáculo ou anterior.

Você também pode exercitar esse ''viver o momento'' sem andar de skate. Sente-se, observe como ''sempre tem alguma coisa acontecendo'', as folhas das árvores mexendo, os carros passando, o skate deslizando na borda, observe, isso te faz sentir e fazer parte do momento. Não se pode ficar alheio, se você vive o agora pensando somente no que passou, você não faz parte do agora, entende?

Essa prática elimina tudo, o medo, o erro, simplesmente te torna mais capaz. Eu deposito minha confiança nisso, a mente na minha visão é algo tão incrível que mal pode ser descrito.

É uma espécie de concentração mais harmônica, é bom ter foco e pensamento positivo.

30 de mai. de 2011

Teoria Dan Millman



''A evolução consciente começa assim que tomamos a responsabilidade de remover nossas próprias barreiras.'' - Dan Millman

O cara que escreveu isso é o autor de O Caminho do Guerreiro Pacífico, livro que inspirou a criação do filme que aqui no Brasil se chama Poder além da vida. Filme e livro que eu recomendo. Ele é ginasta e campeão mundial em sua categoria, já deixou sua perna em frangalhos e fraturou a coluna, superou tudo com a mente e realizou seus sonhos conquistando tudo pelo que lutava.

Eu podia falar bastante dele, mas eu vou ir direto ao ponto. Se você está empacado em algo, em manobras, independentemente, essas barreiras estão na sua cabeça. Se você diz ''eu tenho facilidade pra heel e dificuldade pra hardflip'' essa dificuldade está na sua mente. Por mais que nós saibamos a onde estão nossas dificuldades, dificilmente sabemos como superar.
Os ensinamentos de Millman dizem que está tudo na mente, e você deve se livrar de tudo, pensamentos, passado, futuro, sentir o agora e deixar fluir. Eu fico imaginando tudo isso com o skate, sentir como ele flui pelo solo, sentir como você está chutando para executar a manobra. Millman diz que tudo que importa é o movimento, portanto, esqueça tudo, quando subir no skate, é só skate! Tornar-se uma coisa só, apenas seguir pelo que se é capaz, no board, apenas sentir o agora, esvaziar a mente. Fica tudo bem mais claro.

Você já chegou uma vez para fazer a sessão, e tudo fluiu como nunca antes? Você acertava as manobras com muito mais facilidade, sem medo, e se não acertava, passava perto. Fez uma sessão perfeita! E em caso contrário, deve ter chegado, e nem o que sabia conseguiu acertar, simplesmente só caía no chão...

A resolução é mais simples do que você imagina, simplesmente observe você mesmo, do seu ponto de vista, e você deve reconhecer se está desfocado ou focado. Também um bom auxílio é lembrar de um momento que você esteve focado e reproduzi-lo, como todas as manobras.

Talvez a falta de atenção dê origem à maioria dos problemas...

25 de mai. de 2011

Teoria equilíbrio da mente



Você percebe a onde erra? Você é humilde com você? Eu faço essas perguntas tendo em vista que errar, nos mesmos pontos não é progredir, diferente de errar de maneiras diferentes, onde há sim um progresso. Não estar aberto a conselhos é bobeira.

Observe como é comum tentar uma manobra e errá-la do mesmo jeito. Pior ainda, errá-la do mesmo jeito repetidas vezes por vários dias seguidos. Isso não é menos do que uma evidência nítida de que não há progresso. Ainda sim quando alguém nos aconselha do que fazer para executá-la, nós malhamos as seguintes opções:
*Ignorar
*Discordar por discordar
*Ficar irritado
*Menosprezar o conselho e mergulhar no orgulho incoerente

Contudo, aqui eu apenas desejo esclarecer nossos erros visando uma uma melhoria para nós, considerando que tanto na vida como no skate nosso objetivo deve ser evoluir:
*Entender o erro e buscar solução específica
*Estar aberto aos conselhos (quem tá de fora, percebe de uma perspectiva diferente aquela trick)

Exemplo:
João está tentando dar um boardslide descendo o corrimão. Todas as vezes que tenta ele encaixa o skate que espirra. Shane O'neill o observa enquanto toma água. Quando João está prestes a explodir de raiva e desistindo, Shane aconselha ‘’'vá mais rápido'' o que João deve fazer?

A) Mandar tomar no c* e pedir para que ele cuide de sua vida.
B) Tentar ir mais pelo menos uma vez mais rápido
C) Abandonar o skate e ir para pista somente tomar vinho
D) Comprar um patinete.
E) Outros

É como se pra andar de skate se carregasse princípios na mochila

23 de mai. de 2011

Teoria skate diversão



Sabe quando alguém diz ''isso você só vai entender quando ficar mais velho''. Ouvi milhares de vezes, e por menor que seja o que a gente vai entender quando ficar mais velho, a verdade é que, não da para apreçar o tempo, a gente realmente só entende quando envelhece.

Isso eu só entendi quando fiquei mais velho no skate, que é: diversão.

Os skaters sonham em ganhar campeonatos, patrocínio, eu não me excluo dessa lista, mas têm aqueles que simplesmente vivem, vão andar sem compromisso, aproveitando cada momento de rolé, que no final das contas é uma contagem regressiva, um dia a gente não vai poder andar de skate
.
Percebo que eu não ando nem melhor nem pior quando to só brincando, mas, em compensação, sinto muito mais amor pelo que faço. Aposto que quem está lendo isso, já viu alguém jogar o skate pra cima de raiva, tentar quebrar o shape, de raiva da manobra. isso é prazeroso? Quando você anda sério e exige uma cobrança de você mesmo, andar de skate vira uma tortura. Eu já sai mal em campeonatos com vontade de parar de andar, isso é uma loucura, o skate começou como uma diversão e nunca pode parar de ser uma diversão, e se você olhar pelo lado de que você não anda mais nem menos quando está somente brincando, mas, a vantagem está em torna-lo mais agradável, não compensa muito mais andar por diversão?

Se for divertido, algo semelhante a treino, se evoluí também em vários aspectos.

26 de abr. de 2011

Teoria de motivação para switch stance



Quando eu dei meu primeiro flip fiquei muito feliz. Olhava para os lados procurando quem estivesse vendo, gritava. Voltei de imediato para a infância, mas, este sentimento você só tem uma vez, concorda? Afinal, o primeiro flip é somente uma vez. Eu nunca mais ia ter aquela sensação novamente, sei que o skate trará bilhões de sensações, mas aquela, não mais...
O que fazer? Aí você pode recorrer para o fake flip, aí depois de um pouco de trampo, você acerta, e muito daquela sensação volta, e agora? Vício! Essa coisa é um vício! Como terei a sensação do maldito flip de novo? Só resta agora inverter a base, e quando você de switch, consegue completar seu primeiro flip, depois de muito custo, é uma sensação agraciada, na boa! A ideia é você sempre recorrer ao switch, e além de se divertir muito, irá aprender muito, portanto, vejo apenas vantagens aí.

Eu fiz isso com tudo, tudo que eu aprendo em uma base, eu me esforço pra aprender na outra, e a sensação é boa demais e isso me motiva a sempre tentar andar de switch. Não são campeonatos que vão motivar totalmente, ou vídeos, apenas você mesmo, e esse é um método válido para evoluir.

Remar de s/s, além de melhorar o equilíbrio traz confiança para o momento de jogar manobra. O skate deve ser visto com capacidades ilimitadas e sem preconceitos. Por mais que as vezes eu critique manobras de grab ou o que for, nunca deixe de tentar, afinal, as vezes você descobre que tem mais facilidade para dar um tipo de trick. Talvez você nunca fosse tentar por falta de humildade interna. Tem gente como Chris Haslam que andam de um jeito muito diferente, mas, são FOD*****s !

Fim? Skate já deu o que tinha que dar? Jamais! Você tá no esporte que não tem teto!

19 de abr. de 2011

Teoria abaixar, encolher e girar



Poucas pessoas parecem não ter dificuldade para mandar manobras de 360 com o corpo, sabe? Como alguém como o Torey Pudwill consegue sair de um tailslide de b/s 270 flip? Como o Luan roda daquele jeito nos biggerspins? Como s/s f/s 360 pode ser tão fácil para alguns?

Há dificuldades pra completar um três meia, por exemplo: Certa vez fiquei tentando b/s 360 saindo pra asa da savana, e sempre caía de 270 e ia o joelho pro chão, toda vez era a mesma história, abandonei. Apesar de que parando para pensar, a onde eu estava errando? Era como se eu tentasse dar o menor ollie do mundo, e girar entortando bastante, ao acreditar que havia sentido. Conversando com o Felipe Sor, ele me contou uma experiência que foi feita para aumentar a aceleração da rotação: http://www.laboratoriodefisica.com.br/GREF/mec/mec10.pdf se você pegar uma cadeira de computador, use duas mochilas com algo que as deixe pesadas e comece a girar segurando uma em cada mão e os braços abertos, ao fechar os braços, o movimento acelera.
Um corpo compacto gira muito mais, pode perceber nos vídeos do Rodney Mullen, quando ele quer acelerar aquelas rotações de manual que ele dá, ele faz um ''X'' com os braços junto ao peito. Portanto, para manobras de 360 com o corpo, deve-se encolher o máximo possível, e haverá diferença, progresso...

O outro lado da teoria é o abaixar para jogar manobras: O que eu já errei de manobra por preguiça de abaixar para dar aquele pop digno e encaixar em uma borda ou passar um obstáculo! Abaixar é necessário, e claro, você não precisa sentar-se no skate, mas, dar uma abaixadinha (com o corpo também) além daquela simples flexionada de joelhos, vale a pena.
Percebo isso mais quando eu to cansado e abaixo menos ainda, logo erro mais ainda, aí, abaixar, passa a ser lembrado e não instintivo. Da pra compensar o cansaço apenas aumentando a percepção do pop, então quando passo a não encaixar nas bordas, já me ligo que tenho que aumentar a atenção ao movimento desse jeito.
Essa parte da teoria abaixar não é tão válida, é o que acontece mais comigo, entretanto, se ajudar alguém, por que não?

Desse blog, o que realmente vai fazer diferença é o que for colocado em prática, e se isso não é tão implícito, coloque em prática a atenção! Daí pra frente, você vai tar ligado..

11 de abr. de 2011

Teoria da qualidade


Esta teoria se refere às peças de skate, e sei que é difícil pra muita gente ter boas peças. Também esclareço que a maior parte do trabalho quem faz é você, não o skate. Ter um rolamento e uma roda boa não significa que você vai virar o Dennis Busenitz, mas, se você tem condições de ter um truckzinho um pouco mais caro e de qualidade, que desliza mais, dura mais, não corre eixos, é uma vantagem enorme.

Ao subir num skate com roda boa e um rolamento bom, que vão deslizar como se você estivesse flutuando, vai entender mais sobre rolê ininterrupto, portanto, fluirá bem melhor. Eu quando posso estar com as peças boas, garanto notar diferença, progresso execução das manobras. O skate pode lhe travar muito, é chato dizer isso, mas, se o shape não tem mais pop, o truck não desliza e a roda quadrada (como as minhas sempre), com certeza você vai passar muita raiva nos erros. Tricks que você sabe, só não saem por causa do skate.

Quando for escolher, tenha em mente o que quer, um rolamento que conheça, de algum skate que você subiu em cima. Aprender a ouvir o pop do shape, na loja, sem vergonha nenhuma, pega e bate no chão, ouça aquele som. Este momento é determinante entre levar ou não o shape pra casa. Saber escolher peças adaptadas ao que lhe prestigia, vale tanto quanto um skate montado e gringo na vitrine.

Manter a qualidade do seu skate funciona como um combustível para o seu rolé sempre manter a fôrma, enfim, são somente dicas e é uma teoria baseada em minhas próprias experiências, não é das melhores, mas tá valendo.

A foto é um teste de abrasão, não lembro de que ano, mas, da uma boa base.

5 de abr. de 2011

Teoria do código



Sempre há um lugar específico a posicionar os pés na hora de dar determinada manobra.
Geralmente a base do heelflip é com a frente do tênis pra fora, enquanto que em um heelflip bs lipslide a postura já muda, não é mesmo?

Para toda manobra existe o que eu chamo de ''código'', portanto, sempre existe um lugar que é melhor para mandar a manobra, uma postura mais correta, uma espécie de ''regra'' para mandar uma manobra, uma maneira mais correta. Claro que isso varia de pessoa para pessoa, entretanto, a conclusão da trick é a mesma, procure sempre achar o posicionamento da manobra que quer acertar.

Eu, por exemplo, tinha uma dificuldade muita grande de dar hardflip, e lógico nem sonhava em dar nas outras bases tão cedo, afinal, não conseguia nem na minha base. Aí observei o TrickPedia do Rodrigo Tx mandando s/s hardflip, vi o vídeo várias vezes. O vídeo não chegava a dois minutos se bem me recordo, e no final eu sabia exatamente onde ele colocava o pé, como chutava e o que fazia com o corpo no ar enquanto o skate girava.
No dia seguinte eu fui andar de skate e apliquei tudo que eu aprendi observando, e não só aprendi o hard como também acertei nas quatro bases. A estrutura escrita que me fez capaz de entender como aprender uma trick só olhando foi o título do Blog do Eduardo Marinho: Observar e Absorver.

Abordando agora outro ponto dentro do tema, considere sempre o observar e absorver no skate, depois coloque em prática
Se você encarar as manobras com uma necessidade de código para serem executadas: posição do pé + chute x esforço = você pode compreender que sempre existe um caminho pra pegar a base da manobra.

A grande pegada é encontrar a forma como voltar um flip grind por exemplo, se você não acertar, há vídeos, há amigos, há ideias, há formas de aprender a posição correta pra que o seu esforço nas tentativas tenha valor. Isto é, não da pra aprender um flip grind na base do heelflip né?

Todas as tricks que você já sabe você arruma do mesmo jeito, logo, as que você não sabe, tem de ficar assim também.

2 de abr. de 2011

Teoria ‘’só vai’’



Bem, tudo começou quando os ‘’old school’’ da pista aqui de Foz do Iguaçu diziam ‘’só vai’’.
Acontecia quando a gente dizia querer apenas tentar alguma trick, ver se é possível, aí um deles respondia ‘’Só vai!’’. A gente não colocava muita fé e não tentava.

Mais pra frente desenvolvendo teorias de acerto e movimento involuntário, o ‘’só vai’’ passou a fazer mais sentido. Observando também alguns vídeos do Luan de Oliveira como esse último do dia de vida pela matriz, que ele faz uma sessão na iapi sem muitos cortes e acertando algumas manobras complicadas para a maioria dos seres humano. Há muito risco em pular uma escada de s/s kick, como alguém pode não temer e só ir? Observou o ‘’só ir’’ que eu deixei ali? Taí a explicação para um s/s kick em uma escada, é só ir, ou seja, só vai! Você tem que ir, e ir pra acertar. Se você tentar qualquer coisa pensando em errar, é óbvio que o pensamento ‘’eu vou errar’’ não faz parte da manobra, e você VAI ERRAR.

A ideia é deixar na mente o processo do movimento a ser feito, apenas o que pertence ao progresso da manobra. O obstáculo, o salto, o chute, o giro e cair em cima, pronto, só vai. Claro, você só vai pra acertar se tem na base, e só vai pra tentar se sabe como rolar, pra não custar uma queda. Não adianta se jogar na loucura de bigspin flip rockslide sem nem sabem nada disso.

No skate as coisas funcionam passo a passo, e não existe uma data, você aprende um noseslide, não necessariamente há de esperar dois dias pra partir pro crooked. A real é que assim que você sabe o noseslide, você pode dar sequência pro crooked, somente não pode querer dar crooked sem nem dar ollie ou noseslide. Mas você nunca vai acertar esse maldito crooked que eu estou usando como exemplo se você nem ao menos tentar, nem ao menos ir. Se você vai em direção e joga o skate na borda, encaixa e pula fora, Aí que entra o só vai. Todo mundo já deu alguma manobra caiu em cima e pulou fora sendo que é só ficar. Isso é deixar o medo tomar conta, e se você quase acertou, é porque você tem medo, mas, foi lidando com ele até a hora do acerto, entretanto, passa a ser uma evolução lenta e cansativa. O bang é o ‘’Só vai’’. Por que você arrega no flip de fron sendo que era só ficar em cima? Por que você não desliza o corrimão inteiro pega só a pontinha? Por que você não fica em cima e continua quando acerta a manobra? SÓ VAI!

Funciona como um desbloqueio entre o tentar e o não tentar...

14 de mar. de 2011

Tutorial do Japinha ensinando varial heelflip, manobra esta que ele da com muito estilo. :D
Ter estilo nas manobras, é uma coisa que só adiciona ao seu rolé, você só tem a ganhar com isso.

Gostou? Comente!

8 de mar. de 2011

Teoria da competitividade sadia



Competitividade é disputar afim de cumprir a prática com mais êxito que o outro.
É muito fácil desistir sem acertar; há por outro lado ganas imbatíveis; entre o skater que desiste e o que não desiste, há pequenos empurrãozinhos, minúsculas partículas de motivação... Amigos. Quando dois amigos andam de skate juntos em um nível próximo, surge uma competitividade, entre brincadeiras, disputas e manobras. Um tenta superar o outro, com mais giros no Game of s-k-a-t-e, com combos mais complicados escondidos no bolso dos grinds.... O legal da competição é que o nível dos dois sobe muito, onde competir funciona como estímulo energético. É de um ponto de vista saudável, uma maneira que a amizade tem de acelerar a sessão marretada no skateboard, não algo para entristecer ou levar para uma vida. Mas, pertencer ao aumento de nível no esporte!
Não se leva competição para muitos outros aspectos da vida, não tem nada a ver com álcool, gatas ou dinheiro. Aquilo que não se compete não tem lugar em amizade.

Andar de skate sozinho também não é problema, há muita concentração, muita reflexão ouvindo a si mesmo. Não desista do skate! Com o tempo no skate, você verá o valor não pertencer as medalhas ou as manobras mais cabreiras. São as amizades, a experiência que o torna skatista e a vivência que pertence só a esse estilo de vida.

27 de jan. de 2011

Teoria do shape



Um shape adaptado ao seu estilo de skate é essencial. Aos Switeros os Double Decks são ótimos; aos fliperos os shapes com acentuadas concaves; aos verticaleros os shapes largões. Há modelos de shapes que auxiliam estilos de prática do skateboard.

Quando pegar o shape em mãos confira as medidas, Nose e Tail, as concaves o tamanho e a largura. Conte as lâminas, dê leves batidinhas com ele no chão, avalie o material.
Esteja atualizado com as tecnologias dos shapes, os preços, os testes pelos quais ele passou e a resposta que ele oferece.

Maple é seco porque o pinheiro nasce em lugar abundante em água; é uma madeira que aparenta uma estrutura mais compacta, responde rápido e não despedaça.
A Fibra de vidro é uma camada entre as camadas de madeira, uma fibra com uma aparente transparência; concebe pressões sem quebrar.
Há os shapes de madeiras comuns, skatáveis e simples.
Há algumas outras invenções como os Shape de Bamboo ou Maple com Fibra de vidro.

Escolha, coloque a lixa e vá manobrar!

21 de jan. de 2011

Teoria da música



Teoria da Música

Muitos skaters não dispensam um som durante a sessão. Um mp3 no bolso ou um som de caixa; uma sessão com bandas ao vivo ou sessões em eventos com Djs. Contudo as músicas parecem ser influentes nos skaters no aspecto manobrar! Instrumentais leves acompanham manobras complicadas; sons acelerados e altos acompanham manobras arriscadas.
A música é emocionalmente influente e skaters são emocionalmente influenciados; elas possuem extensas durabilidades e trazem diferentes cargas com diferentes ânimos. São ideais a determinadas horas, energicas e otimistas, além de válidas quanto a influência e resposta no skater.

Fones de ouvido apreciam gostos overais.