25 de set. de 2018

Concentração: Um só objetivo!



Quando você já tem alguma base de aquecimento, as tricks na manga afim de sempre manter no pé e planos de manobras a evoluir sequencialmente. O viver no skateboard passa a parecer algo fácil de dominar, parece certamente, afinal, de pontos de vistas mais amplo poderíamos presenciar as distrações, os momentos de desleixo não contabilizado na arquibancada ou o gasto de tempo feito meter canela na bordinha na hora que não vai.
Certo é que não dá pra nascer com a percepção de que em proveito sobre o board a gente sente mais do que pode, entretanto, sair de casa com objetivos preparados seriam não somente um bom recurso como também exercício de concentração. Concentração parece algo feito dom ou consequência descoberta de algum exercício. Entretanto, ela pode sim ser exercitada com atenção, isto é, se você tem um foco, um objetivo, você o mantém, o manter seria concentrar, mas, se houver desvio, a retomada do objetivo seria o exercício de focar em concentrar. Desconcentrou? Volta ao objetivo! Desconcentrou? Volta ao objetivo! Desconcentrou? Volta ao objetivo!

No passar do tempo o skater sempre concentra seu objetivo por tempo determinado no obstáculo desejado, com o tempo, esse modo de evoluir vai ser um hábito.
Imagine alguém que anda quatro horas por dia, e dessa quatro horas sempre mantém uma hora desse tempo em manobras de borda. Na segunda hora, mantém esse período em manual, e na terceira hora faz seu proveito em deslizes no quarter, já na quarta hora o mesmo finaliza a sessão de leve no trilho. Esse seria um rolê completo e concentrado de certa evolução.

Um rolê concentrado parece dignamente impossível quando se encontram as vontades sobressaindo-se pra cacete, não é mesmo? Se durante o aprendizado de um nollie bs crooked você sente vontade de andar na mini ramp, se veria obrigado a destruir aquela concentração e partir pra outro obstáculo. Se após chegar no quarter se gastou cinco minutos e foi fazer um solo, certamente que se gastou tempo suficiente apenas pra acertar o que se sabe, não pra aprender nada se esse fosse o objetivo. Fato é que a distração é a roubada que a gente não prevê quando põe o pé na porta de casa e sai pra rua, imagina certamente que daquilo a gente entende, mas, sem realmente entender que se a intenção é evoluir dá pra corrigir vários pontos.

Um só objetivo!

15 de fev. de 2018

O preço da evolução



Ainda no pensamento de Do It Yourself, conversando com um amigo do Pará que joga junto um Game Online de vez enquando, ele me contou que não havia pista na cidade dele. Não há pista, não há muito mais que 40mil habitantes e quase ninguém anda de skate afinal não há onde andar.

Cheguei a conclusão de que realmente não dá pra evoluir muito quando tudo que você tem é apenas a rua, o asfalto. As guias dos meio fio não delizam, e você pode dar voltas na cidade inteira, não é barcelona, os picos são um ou outro e geralmente acompanhados de problemas como chão ruim ou segurança fã de cassetete e odiador de prancha sobre rodas.

Contudo, há ainda uma conclusão muito bacana no que diz respeito a Mini Ramps. As Mini Ramps são uma coisa muito compacta e completa, basicamente você usa ela toda, dispensando o chão e abraçando o impulso da arquitetura aliado a perfeitas cantoneiras.
Quando se tem uma mini ramp, de uma trick pra outra leva-se poucos segundos e as quedas não doem nada, portanto, aprender é muito rápida e a evolução mais ainda.

Entretanto montar uma mini ramp não é tão fácil, isto é, começa pelo alto custo em madeira, fazendo um cálculo em que se dispença um gasto de mão de obra. A parte de aprender o designe das curvaturas, os cálculos e os porques e como montar já é um tanto mais simples, você aprende na teoria e depois na prática.
As cantoneiras podem (dependendo da sorte) no ferro velho custar quase nada e as ferramentas dão pra conseguir com os amigos e os conhecidos, dispensando-se assim compra-las também, certo? Dispensando-se assim qualquer gasto maior do que madeira, parafuso, prego e cantoneira.
Precisa-se do espaço pra mini ramp a onde o tempo não corroa a mesma e que permita que você ande, quero dizer, não dá pra montar uma mini ramp em um lugar que tem o espaço mas não aceita barulho.

Não é algo que se faça rápido, nem mesmo com o bolso vazio, também não é fácil do ponto de vista de deixa-la ideal, correta, onde o resultado seja igual o planejamento no papel, entretanto se você tem uma mini ramp pra andar, você tem a onde andar todo dia.
As vezes tudo que te distancia de saber um blunt flip out é ter uma mini ramp pra praticar, certo? Tudo que compõe ter uma mini ramp vai além do que suas mãos são capazes de conseguir, certo? Mas, saiba que se tiver uma mini ramp, evoluir no que diz respeito a ter ter tricks e tentativas no intervalo de dois segundos faria de você um A`s do flow em stals de borda, um A`s nas tricks de aéreos baixos de quarter, um maldito A`s na familiaridade com transições.

6 de jan. de 2018

A vela na arquibancada



A cerca de 10 anos atrás na pista pública aqui da cidade havia apenas dois caixotes, um de dez centímetros de altura e outro de um metro, ou seja, um bem alto e um que básicamente só servia de manual, não pra grinds muito menos slides...
Entretanto, ainda há uma arquibancada de granilite tão bem feita que devia custar aí um percentual gordo do total preço da pista gasto pela prefeitura. Esta foi devidamente encerada na vela devido a altura perfeita do primeiro degrau de quarenta centímetros, uma borda sem entrada ou saída, isto é, havia vela no pedaço do meio da arquibancada, portanto, dar out era possível só no ollie.

Com o tempo esse pedaço da arquibancada a princípio de borda quadrada fora arredondando, talvez aí de maneira que os slides em especial fossem arrancados pelo deslize arredondado e os grinds em borda arredonda se assemelharem a um corrimão em uma borda que nessa era de concreto granite.
Poucos se aventuraram a passar vela no resto daquela arquibancada de quatro degraus e talvez aí vinte metros de cumprimento. Alguns por vezes encararam a borda crua com vela rescente fora do ponto de conforto, como o lendário Radar primeiro e talvez até o momento único skater a se profissionalizar no skateboard partindo dessa cidade. Ele voltou algumas vezes tricks na borda do segundo degrau do canto over the gran quenia, e no pedaço final do primeiro degrau na saída por cima de um pico de grama.
Alguns outros passaram vela em pontos do segundo degrau dando tricks como na praça da sé, em cima de um degrau pra outro degrau, em alguns dias de empolgação ou o desafio momentaneamente focado.

A verdade é que o tempo venceu a falta de tentativas e o tempo passou, a borda se manteve arredondada e sem vela, o resto da arquibancada não foi encerado ou desbravado e depois de muito tempo eu e os amadores Felipe Sor e Diego Gigante fizemos um caixote de concreto, lembro até hoje dos blocos de concretos caríssimos de dois reais cada, as estacas de ferro, cimento e uma caríssima cantoneira de oitenta pila!
O caixonte não ficou muito bom, ficou talvez aí curto e nem muito fixo no solo, talvez nem mesmo linear, mas tá lá até hoje.
É possível que a existência desse caixote tenha sido apoio no desencorajar da mulecada a encarar uma arquibancada sólida, isto é, apenas passar vela e andar, e passar vela novamente e andar, assim a vela iria ficar marcada e o resto do primeiro degrau da arquibancada seria hoje um obstáculo a mais, uma forma de experiência a mais (pesada em outs), e seria uma evidente concordância entre todos os que a usarem no manter em vela e marcas de truck, quero dizer, pra fazer um obstáculo não custam muitas pessoas, pra manter um obstáculo custa um devido apoio de mais gente e pra evoluir é preciso ter uma visão de avanço no skateboard que sobressaía ao deleite, contudo, um pensamento de do it yourself coletivo que na maioria das vezes não custa em dinheiro muito mais que dois refrigerantes, seja em massa plástica, vela ou tinta.

Andar de skate é sempre bom, evolução melhor ainda, portanto, visão de progresso podem estar certa e simplesmente em mão na massa e colaboração!