10 de jan. de 2020

Skate de Natal



*Trim* *Trim* *Trim*
-Então, o telefone, o telefone tocando! - Diz um Duende para o outro.
``Alô!`` - Duende Fisher - ``Aham... Sim!... É da Fábrica!... Ahm... Sim... Ok!...``
Desliga e direciona-se ao escritório do chefe... ... ``Noel! Pediram uma pista de Skateboard! Foi um tal de Hawk... Lucan Hawk!`` O Chefe prontifica o Duende Engenheiro, preparar o designe, determinar o material e mandar para linha de montagem.

Tudo continua em pleno vapor no Polo Norte, entre uma montanha e o mar, ursos polares e focas bravas, uma indústria de fabricantes de brinquedos. Um ponto preto em um mar de neve branca. Montadores de sonhos aceleram à produção: Skates! ``O ``brinquedo`` mais pedido de lá pra cá`` - DIz o Duende que cuida a lista - ``Esse século exigiu muito esses skateboards. Só essa tábua, shapes, os números são assombrosos!``

Nas esteiras passam rolamentos fragmentados, Duentes verdes montam rápido, chegam ao fim da linha prontos à embalagem. Rodas e Trucks saem do fôrno, ótimos e prontos. Shapes possuem uma sala própria, com prensas e tratamento amansador. Enquanto encarregados preparam papel lâminado e laços aos embrulhos finais.

``A Pista vai ser de pinheiro do bom do Canadá`` - Duende Eng entrega o projeto em mãos do Noel, com impulsos nas laterais e streeters obstáculos no centro, quarters, rampas, caixotes e trilhos. - ``Tudo na medida de um Ollie Flip comum.``
Enquanto Noel colocava o projeto no computador. Mandou uma mensagem de email primeiro à sala dos Duendes Elfos, encarregada da essência do material... Eles encontram, organizam e repassam aos próximos, que cortam e alinham aos Duendes da montagem.

Algum tempo de serviço; um som ambiente imanta o local, plenamente natalino; os duendes partilham bebidas quentes, chocolates e cafés com leite; há meias gavetas com biscotos, doces e bengalas em quatro cantos. O tempo passa e a fábrica pára só no fim do expediente; volta no amanhecer junto com o bocejar os ursos polares.

Alguns Skates mais tarde, separados num saco cúbico para trenó, a Skate Pista do Hawk fica pronta. ``Um dos pedidos mais bem imaginados desse Natal`` afirma encarregado chefe da contagem. Prepara um lugar especial no saco cúbico, amarra no trenó e voltam a preparar o resto dos skateboards de mão e demais pedidos de Natal...

Tudo continua ao pleno vapor de chocolates quentes na fábrica de skates...

Ritmo e poesia do caixote



Que eu vou construir um ótimo caixote
Ir para terra dos combos de passaporte
Chamar base de familiar não só de sorte
A borda chama peitos e Ollies no decote
Entre flutuar sobre skate domínio sem trote
Entre flutuar sobre rodas sessão fita sem corte
Grinds e slides dominados várias tricks de bolso
Onde só caixoteros futuros só fronttail ouço
Comprensados e caibros, ferramentas e tempo
Pra gastar rascunho e tentativa daqui a dezembro
Que Noel ouça, peço da fábrica do escudeiro
Dez shapes e dez trucks, manobrar em fevereiro
Ânimo e empolgações novas tricks e mil combos
Por a chave no desfecho, levantar de mil tombos

Chavoso estilão caixote!
Sessão de borda no box!
Todos os Tails no toque!
Vários Grinds dão choque!
Os Grinds sem bloque!
Sessão box, sessão caixote!

Chame estruturas de simples, desbrave simpliscidade
Deixar pronta uma mini, aperfeiçoar a habilidade
Soldar um bom trilho, metálico, pra alta voltagem
Igual canetas, cadernetas, board e suas margens
Não muito mais que caixotar de bom gosto
Profissionais nascem no caixotinho, tenha isto posto
Porque nosegrinds são mais que sorriso no rosto
Conquistas dão pra chamar: felicidade sem imposto
Satisfação é dar dez mil grinds em dez dias
O custo é de um caixote e o caixote só custa tentativa
Vai lá meu irmão, se anima e arrisca o primeiro
Feito flecha usual no coração do pontual treineiro

Uma rasteira da sombra e um ótimo skater



Havia um skater promissor na cidade das Nuvens, olhos azuis e cabelos de ouro. Inteligente, desbravava os manuais no caixote de um palmo!... Treinava, não menos do que todos os dias, sob o sol ou sob a lua, entre tréguas de chuva e bênçãos noturnas.

Encantava inúmeras garotas, meninas caiam à atrás quando passava; atendentes compravam-o com sorrisos e cantadas; jovens tentavam indiretas com olhares e jogadas de cabelo.

Dinâmico, o skater despistava as trilhas de encantamentos e refinava seu skateboard. Conheceu ótimos skaters, teve ótimos amigos, festejou ótimos eventos e viveu um verdadeiro skateboard.

Os meses passavam, o tempo passava e ele ficava cada vez melhor. Encontrava os erros, corrigia os erros; aprendia uma manobra, aperfeiçoava o manobrar. Doutrinava o skateboard a nível de colocar o objeto a onde quisesse. Conseguia ver e determinar o tempo entre uma primeira tentativa e o aprendizado. As sombras de seus amigos eram talentosas e Lorenzo era um misto de talento com um esforço surreal.

O tempo continuou passando... Quando uma primeira vez provou um cigarro do fumo vermelho. Não era proibido, gosto de fumaça e nada mais. Passou a tornar daquele momento um hábito. Logo passou a comprar suas próprias carteiras, ``O fumo vermelho``, o tempo passava enquanto a fumaça deixava de ser passa tempo, tornou-se simples vício e o fumo vermelho perdeu o gosto e virou um problema.

Economizar entre peças e tênis, gatinhas e diversões, resolveu desprover-se de tantas coisas, afinal, ``Largar o fumo vermelho?`` Não lhe parecia opção... As outras opções eram os cigarros estrangeiros, que entre economias, representavam menos ao bolso e mais dano à saúde. Decidiu: ``Menos gastos com o skate, fico com o vermelho.``

O tempo imbatível não parava... O desfruto de cinza em vento o enfeiava no sangue, seus cabelos loiros ficaram sem brilho e os olhos envoltos por um caráter amargo e escuro. Desprovido dos valores que desfrutava na juventude, não mais encantava gatinhas, não mais se importava. Os olhares o atravessavam nos lugares, era um só mais um, talvez largadão demais.

Aprofundou-se mais no amargar do seu eu, ``não há importância em ser bonito``; andava de skateboard todas as noites, economizando manobras em escadas e trilhos, os shapes duravam mais e ele revendia depois. Tomava fôlego ascendendo um fumo vermelho e treinava manuais em um caixote trincado e velho. O tempo maltratava a pista da sua cidade natal. Rampas e bordas se desfazem ao nunca mais, enquanto um evento de melhora era mais raro do que um eclipse.

Afastou-se mais do skateboard refinável, decidiu viver intensamente seus próprios sentimentos, longe das seriedades perto de suas sensações. Tomou viagem e resolveu ver o que a vida tinha a oferecer! Passou perrengues, enfrentou tempestades, correu de cenas de assalto, passou fome e aprendeu a dormir na rua. Aprendeu a fazer artesanato, diminuiu o tempo de skate, abandonou o fumo vermelho, optou pelo fumo estrangeiro. Aprendeu a esconder sua casa em becos e acordar para ver o que a vida tinha para oferecer.

Ele vinha de mais de uma década de skateboard, um futuro como skater ou super modelo. Resolveu abandonar sua condição de abençoado e procurar algo melhor, o que a vida poderia oferecer no desapego. Os anos fizeram Dread Locks tomarem a vez dos bonés, banhos e pastas de dente passaram a ser privilégios, coisas que ele não tinha mais. As refeições eram feitas na rua, no canto, com talheres nunca lavados e fome. Um cigarro de fumo cancerígeno preenchia-o pós refeição e o skate foi vendido há muito tempo.

O tempo continuou passando e Lorenzo continua por aí, remoendo-se em seus conflitos pessoais, sob vícios sombrios. Um ex promissor skater com antigos sonhos e feitos destinados a um triste fim.

Mnemonica e Skateboard



A solução afim de alcançar o máximo domínio do skateboard resume-se em treinar todas e aprender todas. A princípio há uma nomenclatura ordenada (street): Todas as de solo; todas as de grinds; todas as de slides; todas as de manual.

A resposta aparece em uma listagem com manobras enumeradas, desde as mais simples aos combos; manobras de um giro a manobras de dois e três ou mais giros.
Um plano que organize os treinos, do mais simples ao complicado, exige um número grande de manobras em ordem de treino. Após o plano, o treino prático da aprendizagem simplória ou dá junção de duas manobras afim de uma nova. Contudo, durante a trajetórias do domínio do skateboard surgem os problemas e as soluções, o tempo de plano de solução e o tempo de prática.

Logo, só as manobras de solo:

[Base] [Nollie] [Fakie] [Switch]

Flip
Heelflip
Shove-it
Fs Shove-it

Varial Flip (Shove-it + Flip)
Varial Heelflip (FS Shove-it + Heelflip)
HardFlip (FS Shove-it + Flip)
HardHeelflip (Shove-it + Heelflip)

180 Front Side
180 Back Side

180 Front Side Flip
180 Back Side Flip
180 Front Side Heelflip
180 Back Side Heelflip

Double Shove-it
Double FS Shove-it

BS Bigspin (D Shove-It + BS 180)
FS Bigspin (D FS Shove-it + FS 180)

BS Bigspin Flip (Varial Flip + Shove-it + BS 180)
FS Bigspin Flip (HardFlip + FS Shove-it + FS 180)
FS Bigspin Heelflip (Varial Heelflip + FS Shove-it + FS 180)
BS Bigspin Heelflip (HardHeelflip + Shove-it + BS 180)

ThreeFlip (D Shove-it + Flip)
LaserFlip/360VarialHeel (D FS Shove-it + Heelflip)
360HardFlip (D FS Shove-it + Flip)
360HardHeelflip (D Shove-it + Heelflip)

São tantas que exigem uma organização, né?
Para organizar um número grandes de manobras ao treino é necessário papel e caneta.

Sabe como organizar suas manobras? Ao invés de se perder sob viagens em luar de pista, mas, sim, planejar e fazer um treino?! Papel e caneta! Aliás, além dos desprezos quanto ao valor das listas escritas. Canetas nos cheques assinam milhares de dólares. Canetas celam contratos e fecham negócios. Canetas expressam ideias. Canetas determinam futuros e marcam história. Canetas realçam a memória de esportistas que podem planejar treinos mais firmes em nítida evolução... Mas, se não gostar do papel e caneta, que tal memorizar?

Memorizar seus afazeres afim de lembra-los no momento necessário parece confortante, não? Com técnica para guardar uma informação na mente e trazer a informação da mente, por que não por manobras de skate? Memorização Mnemonica! É uma milenar técnica de armazenar algo na memória quando quiser e acessa-la quando quiser.
https://youtu.be/RWEqX706tds (Procura o download)

Às vezes, conseguir planejar uma evolução é tranquilo, enquanto lembrar é problema. Um método de buscar um plano de evolução através da memória é inteiramente válido, quando se planeja uma sequencia de manobras, mas, esquece-a na hora de treino.

Descrições e progressões



Todo mundo tem a mesma chance de andar bem, de ser talentoso no skateboard. Todos possuem os mesmos elementos. Entretanto, é possível medir o uso do tempo, considerando o tempo total desde o início no skateboard até o dia de hoje. O que se fez? Eventualmente todo skater acabou presenciando marginalidade ou passou por épocas que o impossibilitaram de andar.

Todo skater transita perto da marginalidade, certo é que em maior ou menor grau de periculosidade, o skate acaba tendo uma proximidade com esse meio. você amando e preferindo chamar de estilo de vida(a vida skateboard), ainda sim tem-se a ideia de equilibrar o gasto de tempo entre o perder tempo e andar de skate, sem contar as demais coisas da vida. Mesmo que se pense que relaxar muito é ganho de tempo, e não perda, certo é, o achar não importa. Há perda de equilíbrio, há perda de noção espacial, esta que faz você ver o obstáculo e dar a trick no momento certo. Apesar da auto-estima de um skater ser algo que o faz quebrar barreiras na sociedade e no skate, a mesma não possui competência pra manter a cabeça no lugar quando o mundo tá desabando e tudo que você mais quer é voltar no tempo...

A ideia de evolução é certamente preenchida com a consciência, não apenas, considera-se também o esforço a partir do entendimento de como se progride naquela prática. Contudo, subir no board e ir pra pista com tempo pra gastar abre um horizonte de acontecimentos, todos descritíveis. Entraríamos em um mundo entre descrever a manobra que se sabe, descrever o tempo que se gasta, descrever os erros, descrever como poderia alcançar aquela trick, descrever como deixar a trick na base e até descrever o jeito melhor de dar o laço no cadarço.
Sequencialmente seria trabalhar a prática daquilo que se concluiu descrevendo, não é falcatrua. Trata-se em teoria de alcançar a conquista, fase final, entendendo como um processo, este considerando-se todos os procedimentos desde a busca do entendimento, os erros da prática até a satisfação da conquista do objetivo. Isto é, tentar, pensar e tentar de novo até acertar.

Quando o objetivo é aprender uma manobra nova ou acertar novamente uma manobra que se está deixando na base, há sempre uma repetição de um mesmo processo: A tentativa e a volta ao ponto inicial afim de mais uma tentativa.
Após a tentativa, quando se erra e o skater se embaralha/enrola/bagunça com o obstáculo e o board, o mesmo retoma a postura e volta ao ponto inicial. Nesse período de poucas remadas ao ponto inicial há um determinado tempo onde você pode avaliar os erros da última tentativa. O interessante dessa prática tem haver com determinado exercício de paciência, onde o repensar da trick é o melhor modo de tentar a próxima de jeito mais correto. Há um sentido nesse equilibrar do tempo, considerando que tentativa sobre tentativa, esforço sobre esforço conta muito mais com a sorte, com correção instintiva do que com a certeza de como se volta aquele backside tailslide. Entre o erro de uma tentativa e outra surge um provocar de emoções, seja raiva ou tristeza, desgosto ou medo, qualquer variável que prejudica a reflexão da volta ao ponto de partida, onde se volta muita rápido afim de tentar novamente, com receio pensado em desistir. Certamente o melhor sempre será a retomada do fôlego e a teimosia no avaliar da última tentativa, novamente.

Pode-se deixar de lutar por aquilo que exige que se tenha luta afim de determinada conquista, isto é, no skateboard, manobras! Desistir sem ter conquistado pode acontecer por fatores reais, baixa auto-estima, quebrar peça, medo, nunca ter tido um objetivo ou desistência temporária.
Não ter conseguido acertar a trick até então pode não necessariamente ser desistência, custa só mais esforço e tempo afim de sobressair-se ao erro, acrescentar alguma melhora nas tentativas ou executar as tentativas de um outro modo. Certamente, entre os dois acontecimentos, errar e acertar, os erros possuem maior variabilidade.

Se você notar, há erros que não são superáveis, feito tentativas de bluntslide em caixote sem vela, afinal não era o modo certo de se tentar. Há também erros que se superam quando falta apenas corrigir a postura, a posição do pé ou a força.

Errar porque se tentava errado como tentar dar a manobra com o pé no lugar errado do shape. Tentar dar manobra com o chute errado, quando a direção que você põe a força tá errada. Quando se tenta dar trick que não serve pro obstáculo, feito trick de grab em caixote. Tentar coisa que ali é realmente impossível como hardflip fs tailslide, tem-se o reconhecimento da impossibilidade e a troca daquela tentativa seja pra uma outra trick ou outra forma de faze-la. Dispensa-se aliens que dão combos com lipslide em borda subindo ou bigspins flips com slides.

Quando há a decisão de se aprender uma trick, o sentimento leva o skater pra prática, há um otimismos quando o skate tá deslizando bem e parece totalmente aceitável tentar um combo de grind novo. Entretanto, encontra-se na dimensão infinita de tempo, este não para de correr, mas em meio a vida de qualquer ser teríamos de dividir os proveitos com o skateboard, este que por sua vez em esforço físico e mais difícil do que muitas feitorias. Isto porque conta com um horizonte de tricks, calculáveis sim, mas onde cada uma é ``difícil pra caralho e custa tempo pra caralho`` e pra você ter nível e base exige esforços sem cálculo, isto é, o primeiro flip pode levar uma semana ou um ano. Deixar o nollie flip na base pode levar um mês ou mais tempo

Já a conquista, por sua vez, descrita em procedimentos no tempo exigem o cumprimento dos procedimentos. O desistir seria o final do trabalho sem a conquista da trick, e se a troca foi feita por motivo raso, isto é, pegar o tempo que era pra andar de skate e gastar com outra coisa, logo não se tem a manobra.
A ideia é sempre repensar como se faz aquilo e tentar de novo.
Nessa área de tempo que se anda de skateboard, aprender trick nova é realmente trabalhoso e objetivo de skatista, mas há o rolê que já tá consolidado e de fato que depois de torcer muito o pé nessa vida, há dias que merecem só nollie crooked.

Teoria da produção de vídeo



Produzir vídeos faz parte da cultura skateboard, contudo, uma parte de vídeo boa possui padrões mínimos de níveis.
Os vídeos grandes oferecidos pelas marcas vem com skaters habilidosos, video makers habilidosos e editores habilidosos. O investimento é pesado, as filmadoras são de boa qualidade, a edição é profissional.

Uma vídeo parte possui uma música inteira e todas as imagens são feitas com uma mesma qualidade.
Os lugares onde as imagens foram feitas possuem padrões: Imagens só a noite; Imagens só na europa; Imagens só em praças...
Na edição tudo é combinado com a música em um concluso estilão.

O nível de manobras possui um mínimo padrão: combos.
Vídeo partes são além de bonitas, possuem alto nível de skate. Logo, as imagens não costumam vir com menos manobras do que:
[Giros + Obstáculos]
Giros e Bordas
Giros e Trilhos
Giros e Manuais
Escadas e gaps
Corrimão descendo

As partes começam logo com uma entrada de giro caindo em um grind complicado, seguindo a inúmeras imagens com variações de giros e obstáculos.
Contudo, há representações do desafio, portanto, corrimão muito extensos e perigosos e escadarias muito altas são alvos de manobras mais simples. Quando o desafio é muito grande, a manobra desbravadora é representada de maneira ``artistica`` com uma dificuldade própria. São exemplos de manobras simples em obstáculos dificeis: NoseGrind em corrimão extenso e redondo; Flip em escadaria imensa; Grind em borda over the grand quenia.

Para expressar o nível comum de vídeo partes comerciais: O Skater Miquei Daedra começa uma linha de HardFlip Bs TailSlide no banco, uma manobra de giro mais encaixe e deslize! Arranca-o e continua remando, rema, rema, segue frente a um segundo banco e dá um Fs NoseGrind Nollie Flip Out! Encaixou um deslize e girou na saída!...
Combos de níveis assim são o normal em vídeos de marcas.

Os trilhos não ficam por menos, os corrimãos descendo também são alvos de giros e deslizes. Filmakers registram vários e vários skaters que colocam Flips em encaixes próprios de trilhos como SmithGrind e FebleeGrind. Às vezes, saídas de 180 reverse ou saídas de Flips. Corrimãos difíceis são mais que simplesmente desbravados, são desbravados com manobras difíceis.

Os gaps e escadas são os principais alvos de giros em vídeos, aliás, quando trocar de base ganha uma liberdade na escolha dos Flips, podendo optar por uma variabilidade maior de escolha nas rotações complicadas em um só salto nesses obstáculos maiores.
Você escolhe a manobra: [Nollie BS 180] + [Flip ou Heelflip].
Coloca ela na escada: Nollie Bs Flip simplesmente...

Os vídeos possuem uma mesma época, tempos de gravações próximos, afinal, o nível de skate pertence àquele período, a qualidade de imagem e o lugar gravado.
As imagens são harmonizadas em uma mesma ideia retratada com uma conexão Filmaker e Editor. De quebra, na hora de finalizar a vibe tem que estar bem colocada e maneira!

O macarrão salgado!



Um dos campeonatos de toledo, marcados pelo encontro dos skaters das cidades vizinhas; reencontraram-se amigos, o Japa, Matheus, Diego, Lorrane, Bruno e uma turma inúmera... O sol sempre maltratava, aliás, a pista localiza-se em um lugar sem árvores, sem iluminação, destinada a luz do dia e sem sombra comum.

O cheiro de protetor solar era comum e a empolgação fazia a gente mais brincar e gastar energia do que ter qualquer preocupação; andava de skate; filmava uma trick; treinava uma volta; observava os oponentes; tomava açucar engarrafado e travava-se reiteradas batalhas de game of skate.

O japonês era um adversário conhecido, aliás, de familiares tricks de bolso: 3flip de toque e front foot, nollie heel em fluxo e bs tailslide com entrada de flip ou saída de flip, além de dar out de giro dos nosegrinds ou voltar as variações feito varial heel ou hardflip tranquilão.

O Matheus era um campeonaterinho de fifhtys pegando os caixotes inteiros, grinds over the gran quenia e flips de rápidos chutes, além de skaters feito o Dieguinho com hardflip tailslide escondido no bolso.

A gente costumava chegar de manhã e almoçar marmita do restaurante da esquina, colheres de plástico na embalagem de alumínio, tristeza que matava a fome. Mas, dessa vez preparados ao almoço, a mãe do japa disse que havia muito macarrão, não havia problemas, era só almoçar, pratos e talheres, direito de repetir e na faixa; só mencionou um perdão, ter errado no sal na hora do preparo. A gente não pensou demais, lógico que sim! Pensar nos talheres de plástico do restaurante era desanimador e repetir em um campeonato é igual ganhar um presente, é sempre bom e faz feliz.

Na sombra de um guarda sol em toledo, comemos um macarrão ótimo, fôrma de fio e molho de tomate; copos de refrigerante amarelo e a fome de jovens leões...
Depois de devorar o macarrão, onde o sal parecia ser mais um tempero, não um incômodo, talvez a promessa de que iriamos reforçar os goles de água e o desmanche em hidrolise.

Foi muito skate durante uma tarde em que a tortura é sentir-se bem sob tanta simpliscidade e marretadas de skaters pra todos os lados; alguns dos amigos pegaram podiuns e a gente voltou pra casa conversando muito e brincando muito.

Muita coisa fica e ficou marcada durante a viajem, os amigos, o manobrar, a volta importante, o pódium, as brincadeira... Mas... Até hoje quando a gente relembra esse dia, não dá pra esquecer do macarrão com sal da mãe do japa!


Certo é que sempre alguma coisa registra a memória!

Kendri Kroet

*Entrego a passagem*
-Uma boa viagem! - Sorri a gata do embarque.
Os shapes da reserva já foram no despacho; mochila e livro chavoso: Dom Quixote - Aaedra. Destino no desfecho: Barça! Sessão cera no mármore.
Noto várias pessoas enquanto passo pelo corredor, ``um skater malucão de férias em fevereiro`` devem imaginar...; Enquanto malas resumidas e gravatas correm em engrenagens; gringos de olhos e cabelos claros, mochilões e passeios; velinhos e crianças bagunçam e tomam os corredores.
O acento 32 parece tranquilão, um pequeno monitor na frente, um teto com luzes e o corredor ao lado.
-``Se liga, dá pra por um vídeo!``.

* Esquadrão Aqua Teen*

- Os caras são boladões, já imaginou o skate dominar o mundo? Só se descesse o Nyjah Huston do pódium! Estive observando as linhas dele no Street League, todos os skaters tem um mesmo tempo, entretanto, todo mundo dá de sete a oito manobras, o Huston dá dez! Ele sempre dá um número maior de manobras do que os outros!... Ele dá giros simples em obstáculos complicados![Flip over the grand quenia]... Ele dá combos complicados sem giros![180 + SS Nosegrind]... Fica difícil errar né? e... A velocidade que ele mantém o skate é maior!...
Mas, eu to na pegada cinematográfica, vídeos! Macba vai presenciar o brilho de um skater pesadão representando o caixote da varandinha! O HardHeel NoseSlide do caixotinho é o mesmo das bordas famosas, habilidade na base é a questão. Aproveitar aqui e por um som no MP3, chega de Aqua Teen:
*Selecionar*
[Sinopse - Bom Dia]
``*...Pra variar, meio litro de leite com chocolate pra ficar pronto pro combate desse dia bom...*``
Engraçado, não sei o que o Marcos anda escutando, mas ele sempre foi bom, de lá pra cá, tá melhor...

O avião decola vôo, algumas horas rumo ao destino dos sonhos! Logo, logo! mas, eu conheço o destino dos sonhos... Os skaters que passam prolongadas temporadas nos países europeus, são os mais talentosos do mundo, além de reconhecidos são muito bem tratados pelas marcas que os projetam. Eventualmente são mal vistos em terreno estrangeiro; skatam nas ruas, câmeras e equipamentos estranhos os acompanham, destinados a produção de filmes. Diferente de esportes mais fechados, o skate estar ruas traz uma visão turva aos espectadores terceiros. ``O que são eles?`` Voam em prancha de rodas, namoram a gatinha da praia, almoçam pães e sucos, além de não aparentar riqueza profissional maior do que o brilho das indumentárias. ``Vândalos, criminosos e inimigos!`` Veem os demais, contudo, jogadores da NBA andam em carrões, pessoas da mídia aparentam ter dinheiro. Skaters? Tem amigos... Entretantos, são eles os skaters que manobram um esporte jovem em qualquer lugar; desbravam perigos imaginários das ruas; são vencedores em vender exemplos através das marcas... e não sujeitos a alvo de rasteiras e ataques. Os problemas que hoje pertencem ao skate são de um histórico contextual maior, onde correções são feitas em recontextualização, não com ataques. Eventualmente skaters são uma espécie de inovação positiva, tanto em esporte como no escrever de novas histórias. São os sujeitos que desbravam incontáveis habilidades, desde a juventude, desafiam a si mesmos e vencem, lutam contra giros e maestram o board de maneira magnífica, com o tempo tomam a aparência de vitoriosos! Quanto ao desfrutar das ruas, são sim ótimos, singulares e gloriosos. Quanto ao mal trato cotidiano, incluindo o estrangeiro, há infeliz intensidade.

*turbulência contra nuvens*

Essas pedras de algodão são mesmo oxigênio e hidrogênio? Água é algo extremamente maleável; um copo de água respeita tanto a gravidade que quando há balanço, a água dentro do copo permanece na horizontal, por mais que balancem o copo. O equilíbrio do skater é assim, o skate pode balançar que ele se ajusta; um pouco de água dentro do cérebro cumpre o papel de detextar os balanços e levar a mensagem elétrica de equilíbrio; gravidade e água se dão muito bem... Ciclos são doideras, o planeta dá um 360 na terra em 365 dias, bateria de força magnética; enquanto os seres biológicos buscam atender necessidades animais, comer, igual imã e geladeira. O funcionamento dos mares e ventos parece seguir os mesmos gigantescos balanços magnéticos; geral entra pro estudo magnético, galáxias, planetas e seres... Às vezes, penso em como seria uma pista eletromagnética, cuja as bordas pegam e soltam os trucks, além de outras pirações feito quarters que dão aceleração ou projetam aéreos. Tranquilo, por hora o vídeo game faz isso.

- Deseja água, suco ou refrigerante senhor? - Uma aeromoça de peitos redondos me surpreende, um pequeno instante em que eu me apaixono e sequencialmente desisto de imaginar nosso futuros juntos, tento voltar pra realidade de um sujeito elegante.
- Uau! Claro! Me dá um sucão de frutas vermelhas!
Ela pega o copo de plástico, despeja o suco da embalagem e serve. Afirma logo trazer o lanche, pergunta o desejo e recebe uma resposta afirmativa. Saí a lentos rebolados com um carrinho de serviço de bordo; volta em alguns minutos e traz um sandúichao natural e umas bolachinhas.

*Nham Nham* [Mastigo as bolachinhas]
Da maneira que a coisa tá, eu me apaixono algumas vezes por dia; *Nham Nham*; um anormal bem normal, aliás amei as bolachinhas... *Nham Nham*
A viagem continua... Esses dias liguei a televisão e vi uma criança cantando um funkão. Me perguntei ``ele compreende a letra?`` Concluí com lógica que além do não o menino não tinha um outro melhor exemplo. Os meninos estão com péssimos exemplos ou sem exemplos. Os exemplos costumam ser os irmãos mais velhos ou os amigos mais velhos. Hoje a mídia também oferece alguns: músicos, atores e esportistas. Os jovens veem, entendem como se faz e repetem; igual manobras de skate em vídeos, aliás, os exemplos em vídeo são grandes projetadores do esporte... A juventude ver o funk como algo maneiro e bonito, parece movimentar a engrenagem do gênero músical, contudo, o objetivo resume-se em trazer estímulos sexuais a juventude que toma como engraçado? Se música é mensagem no prato, mensagens são informações que alimentam, algumas músicas são só uma bala de menta na colher, nada com real valor substancial... Skaters são exemplos, vendem um esporte com estilo de vida, nota-se que a profissionalização é como tornar-se vitrine, dentro de um aspecto que o estilo de vestir do skater e as peças do skateboard são muito revendidos. Além do jeito, repetições de posturas e manobras, day in the life e tudo que é mais... Ser influência parece maneiro, contudo, ao levar pros outros, o que seria errado?... É engraçado os atores não atingirem os jovens, aparentemente, jovens se mais na dinâmica do que acompanhar capítulos de novelas; aí a gente vê que tá ficando mais velho, no aspecto de reservar horários aos filmes e sentar na cadeira dura pra ler um bom livro do Sérgio Rodrigues.

A aeromoça passa, uma postura de arco e cabelos longos que ultrapassam a cintura. Se eu pedir o telefone dela, será que ela me dá um DDD lá da onde o gato perdeu as botas? Ou ela me responde ``...Oh! Não acredito que você disse isso!`` Imagina a aeromoça dando curto circuito com um skater malucão em pleno vôo?... Foda-se, chegando em barça vou procurar um hotel com restaurante, pelo menos uns primeiros dias, não falo espanhol e minha habilidade de sinais também não diz muita coisa. Um lugar com internet e contatar todos do time, tenho uma lista de manobras pra voltar em uma lista de lugares famosos. Uma borda do mármore, um grind; outra borda chavosa, outro combo. Fazer as imagens além de querer reviver as fotos sequências...

*Som de vôo de avião*
Vou abrir o livro do Aaedra... Mas, relembrando a questão de exemplos, os meninos parecem ser os mais problemáticos, não é? Sei que no skate as meninas são muito bem influenciadas! Há meninas que andam muito bem e, a Letícia é uma gata, dão manobras altas nos obstáculos assustadores! A velocidade que o Street League exige, faz dos deslizes da Letícia nascerem em ollies tão lindões que à atrás resta só névoa. Só queria dizer que entre giros prontos e deslizes ótimos, loiro é sempre mais bonito gata... Entre tombos sérios e campeonatos pesadões a gente pisa na jaca e chuta o balde mesmo, o sangue de skatista ferve mais alto e o que se vive nessa vida é dança no palco do tempo.
...Entre tanto exemplo feminino, fora do skate elas são mais leitoras do que os meninos. Igual o skate, tudo que exige esforço oferece resposta, extrair informação da leitura é igual absorver cem porcento do conteúdo, enquanto extrair informação de um monitor pode ser igual a nada. Vou dizer o que? A vida exige que se pense! Se fosse mágico, a fórmula seria ler o papel, Né? Pra formar na faculdade basta ler alguns livros... Sabia que isso se faz em semanas? Sempre penso que o tempo de semestres anuais significa só cobrança, resumidamente. Coisa de lê, trás cá que a gente lê! 2039 páginas e você forma em direito, consegue fazer um plano? Custa só isso lá...
Uma vez... No início da vivência skateboard, meu melhor amigo deu um Nollie Varial Flip, assim do nada! Eu, entre o assustado e o surpreso, perguntei como ele conseguiu e a resposta foi ``Tentar! Tudo que eu tento, depois de algumas... consigo``. Tentar? E eu tava esperando pra tentar essa... Esperando... Por que? Logo, minhas tentativas começaram a virar realidade e compreendi o que era amadurecer no skateboard.

*Campainha*
-Estamos passando por cima de uma tempestade... - O piloto.
Pela janela as nuvens tomaram outra cor lá embaixo, parece que o encontro dos elétrons vai transomar-se em ``gran quenias`` elétricos... ... [Abro o Dom Quixote] ...
E a viagem foi ótima, chegamos a noite; depois de pegar as malas dei umas remadas dentro do aeroporto; o taxista compreendia o linguajar brasileiro e me deixou num hotel com tudo, desde internet, restaurante e bom preço. Mandei mensagem pros meninos do time e amanhã a sessão começa peso pesado e chavosa!

Os deslizes



Deslizar em trilhos e bordas é muito bom, aliás, uma das melhores sensações do Skateboard.
Não há um muitos deslizes em números considerando o objeto skate: A frente Nose; O meio do shape; a traseira Tail; e os dois trucks do Nose e Tail.



Uma maneira de compreender essa parte de variações:
O Crooked é uma variação com Nose Grind + Nose Slide
O Salad é uma variação com Five-O + Tail Slide
Smith Grind uma variação com Slide 50-50 + Lip Slide
Feblee Grind uma variação com 50-50 + Lipslide

(Um acréscimo:
BS Smith = Bs 50-50 + Fs Lip;
Fs Smith = Fs 50-50 + Bs Lip;
Considera-se parte das duas;
Considera-se a entrada do 50-50 e o vetor do deslize do Lip Slide;
O mesmo vale ao Feblee Grind.)

Há as variações dos mesmos deslizes com mudanças de direções:
Ant Smith Grind
Ant Feblee Grind
Over Crooked
(São os mesmos deslizes com entradas diferente e direção diferente)

As manobras de deslizes podem ser chamadas de ``manobras próprias``, assim como o Flip é uma manobra inteira e completa, um 50-50 é uma manobra inteira e completa.
Há maneiras próprias de dar as manobras de giros, enquanto há maneiras próprias de dar manobras de deslizes.
Contudo, uma manobra de deslize exige uma posição de encaixe inicial, de frente (Front Side) ou de costas (Back Side). Depois do encaixe o skate desliza (Slide;Grind) e sequencialmente a saída (out).
Um ``Back Side 50-50 Flip Out`` no trilho é = Um skater que chegou de costas no trilho, encaixou os dois trucks e deslizou, no salto de saída deu a manobra Flip.

Entretanto a parte deslize possui costumeiramente um pequeno tempo, ou seja, a manobra toda em três tempos possui entrada, meio e saída. A parte do meio, deslize, costuma ser curta. Este tempo de deslize significa experiência ou tempo de prática, logo, quanto mais se permanece deslizando, mais você aperfeiçoa o escorregar nas manobras de grinds e slides listadas.

A parte e equilíbrio das manobras de bordas e trilhos pode ser exercitada. O aumento do tempo de deslize aumenta o equilíbrio. Logo, entre manobras e manobras, coloque os Grinds e os slides simples no caixote e no trilho... Equilibre e divirta-se! Depois há como incluir variações de combos!...

A vacina e o vô memória de elefante

Na Mini-ramp do quintal eu voltava combos flipados, além de grinds extensos e giros na transição. A sessão colaborava todas as manhãs, ao mesmo que tempo que o vô Edwin, ao lado no quintal, cuidava da jardinagem.

-``Meu colega de todas as manhãs, paralelo ao horário, pode me prestar um favor?`` - Vô Edwin pede de modo educado, uma tesoura em um punho e regador no outro, 06:00hrs da rotina.
- ``Só dizer`` - responde Eduardo, tranquilamente.
- ``Me acompanha em uma consulta médica hoje?...``

Ele queria ver a questão da sobrancelha que, sempre no espelho, estava sempre com mais pelos... Compreendido, sem problemas, ''algo que deve ser feito'' pensou Edu, ``vamos lá!`` Concordou e saiu correndo ``Vou lá rapidão pegar a calça de sair!`` Rumo a porta esquerda do guarda roupas ao lado da cama, último quarto.
O vô, enquanto isso, entrou na cozinha e preparou um café de grão moído e pouco açúcar. Na volta do neto, Edwin encontra-se na cadeira sem espuma, afirmando ``Toma lá!`` Oferecendo uma xícara preta de um vulcânico café.
Pós conversa frívolas, Edu pediu licença para arrumar o carro; abriu as janelas e retirou as peças do acento do passageiro. Enquanto o vô esperava com o telefone, o telefone em mãos. Uma buzina surpresa surge nas costas do vô seguindo da exclamação ``Vão bora vô! Tá na hora! O pânico é pra agora!`` chamada que ascende o íntimo corredor do velho ancestral que... Levanta da cadeira.
Seguem pelas avenidas mais calmas, entre trocas de conversas e histórias políticas...

Chegando no posto de saúde, estacionam frente um cartaz imenso ``Tome vacina!``
- ... Não sei como funciona essa coisa das vacinas, vi na televisão que um sujeito perdeu as pernas e os braços por não ter tomado a do tétano! - Relembra Edu frente ao cartaz do postinho.
- Perdeu as pernas e os braços?
- Sim, ele nunca havia tomado a vacina , e quando contaminou, o que era pra ser uma agulhada virou uma amputada...
- Mas é de graça rapaz! - Defende o vô - só vir aqui!

Entraram pela porta da frente, o ambiente estava com muitas cadeiras e vazio; Edu vê uma escadinha flipável de poucos degraus numa porta de canto. O vô segue até a atendente confirmar o horário marcado, enquanto isso o neto senta-se disposto a qualquer infinita espera... ``Senha 5!... Ninguém? Senha 6!... Alguém?...`` Grita uma moça na porta de uma sala com a escrita ``Vacinas``. O skater vai até lá, pergunta qual o procedimento para tomar vacina, a moça branca de cabelos escuros respondeu prontamente que bastava pegar uma senha. Ele vai até o balcão, vazio, recolhe uma senha e volta. Entra na sala, depara-se com a mesma mulher espreguiçando-se, busto elevado, apaixona-se... Entrega a senha e recebe o pedido da carteirinha de vacinação, ``não possuo...`` e ela confere no computador ``nada registado por aqui também... Você vai ter que tomar todas!`` Ela surge com uma cartela cheia de quadrados com nomes: Febre Amarela; Hepatite; Tétano...
Explicou a respeito das datas, o tempo que leva entre uma e outra, deixou tudo anotado e buscou três seringas em uma geladeira nos fundos. Voltou ao rapaz elegante, esterelizou o braço e colocou a ponta metálica da seringa no ombro... e... o espeto pontiagudo de duas pôlegadas atravessa a carne... O ombro prova reconhecer o gosto de ferro em um misto com o agudo. Sensacional, coisa de instantes... Ela fez isso mais duas vezes e marcou a próxima para trinta dias.

Volta da sala e depara-se com o bravo vô.
- É coisa de velho só! - Exclama com um forte sorriso.
- Ótimo!... Também me apaixonei pela moça da vacina...
- Vamos passar no mercado, quero umas mandiocas para o almoço - Prontifica Edwin quanto a seus planos culinários, equilíbrio de pratos e talento nos temperos...

Sobem no carro e Edu liga um som instrumental chamado Corthexiphan, um instrumental calmo que imanta o ambiente. Troca marchas e saem em direção ao mercado, quando o rapaz aproveita para contar uma história sobre guaraná em pó: - Uma certa vez... O Eli estava empolgado com um campeonato que ia rolar no final de semana, à cidade de charmander, chamamos o Surfista que foi ao volante e o Japonês sob suas primeiras aventuras de skateboard. Às cidades vizinhas sempre haviam competições e a gente sempre desmanchava por lá!

Combinado no sábado, Gol preto, surfista na boleeia e a namorada no acento ao lado. O resto no banco de trás. O Eli na genial noite anterior, talvez pela empolgação, preparou alguns litros com guaraná em pó, contudo, misturas com sucos diversos e várias garrafas.

Saímos à estrada sob uma discussão quanto a potência do guaraná em pó, ressalvo em diferentes pontos e razões: Eli afirmava que a bebida não dava vez ao cansaço e a preguiça ia embora; eu costumava defender que não sentir desânimo bastava, energia por energia até leite com chocolate...; O resto da turma interpretava como algo mais forte do que café e a questão tratava de vencer as funções de um dia que começa de manhã e termina a noite.

Só que na noite de sexta eu dormi na casa do Surfista, a pegada era limpar o carro de balada e jogar um pouco de vídeo game, mas só jogamos. Saímos cedo no sábado com os pés em cima de latas de heineken amaçadas, sujeiras diversas e peças de skate.

Entre estrada e risos, chegamos! A pista era atingida pela força maciça de um chá de sol, condensados skatistas dentro de um bowl de rampas imensas. Guaraná em pó pra dentro! Skatamos o resto da manhã, almoçamos algum lanche, voltamos contra esperados momentos de competição, no meio termo: mais guaraná em pó...

Todo mundo participou, chegou no momento do pódium, fui chamado ao segundo lugar pelo locutor ``O menino que parece pertencer a categoria de amador 1, Eduardo!`` Sigo ao locutor com a pose de campeonatos semanais. ``Ladrão de premiação!`` Amigos soltam sonoros reconhecimentos. Houve amadores bolados circulando o lugar, amizades feitas, amizades reencontradas, escureceu e pós conversas e goles de guaraná, seguimos à viagem.

O Eli encontrava-se estraladão; a empolgação tomava conta, passava mal de tanto zoar! Não calava-se e recontava os acontecidos, o carro transbordava papos sobre manobras, sobre planos pensados, sobre a organização e sobre a premiação... Mas, o menino Eli não acalmava-se; comparou eventos; contou histórias de skate na infância; Relembrou curiosidades; comparou seu skate atual com skates de qualidade, o menino que era quieto estava tomado pelo guaraná! Manteve-se extremamente alegre! Contou sobre cola no tênis; sobre experiências pessoais; e falou... Falou... Falou...

Os risos não cessavam e Surfista estranhou:
- Você tomou mesmo todo aquele guaraná?
Foi quando o sentido tomou a vez em um grito conjunto da turma:
- ...Pior!...
O efeito energético da manhã estava mostrando atuação àquelas horas da noite.
- Foram três litros! Vocês tão normal e eu to estraladasso! Fiz várias garrafas e tomei o dia todo, depois participei da vaca de energéticos e dos refrigerantes...
Talvez a sensação fosse de intoxicação com super ânimo!

Ocorreu uma espécie de cálculo sobre onde foi o erro: a quantidade de guaraná misturado na água ou a quantidade de garrafas? Um dia daqueles era possível com menos energéticos? Será que dá pra dormir depois do que deveria ter sido cansativo?... Eli continuou sorridente e falante naquela noite, viagem pela Br, gol preto e risadas...

...

- Seus amigos são doidões! Que memória de elefante! Coisas dessa vida... Eu já dei essa pisada na bola! Uma vez quando plantava lá na fazenda... - Vô ri e compara na memória sua ressaltada experiência...
Chegam ao mercado! Na procura da vaga... Vê um quadrado, estacionamento, entre dois carros; imagina uma manobra de drift, ao lado do vô que reconheceria tamanha habilidade!... O menino coloca o carro paralelo aos outros, manobra a manivela de câmbio, calmamente, encaixa o veículo e puxa o freio de mão.
- A máquina de sorvete voltou a funcionar! - sai correndo cego pelo açúcar, enquanto o vô fica le esperando...
...
Fazem os compromissos do mercado e voltam, sob histórias diversificadas, contos de terror perto do meio dia; previsões de crescimento das flores do quintal; skateboard e histórias otimistas...

O pop e as manobras de Out



Ao deslizar com o skate em um obstáculo, a manobra de saída (out) é só de um toquinho.
Após todo um percurso equilibrado, a manobra de saída não precisa subir tanto e faz proveito da altura.

O equilibrar oscila a posição do skate, no final da manobra o skate é alavancado no pop, essa manobra de out cumpre o papel de joga-lo ao lado ou joga-lo à frente. Sem tanto compromisso de encostar o skate no obstáculo, onde um toquinho é suficiente para girar um Flip.

As condições de saída de manobra não exigem muito pop, a manobra de out mais dá sequencia a todos os fatores.

O Bar da Lógica Skateboard



No fim da noitada, alguns estavam além de bêbados, alguns meio inconscientes; o Egon não bebeu e o Chapa encantou uma gata. Dexter tinha um troféu guardado na mochila e uma medalha de segundo lugar no peito. Estavam no Bar da Lógica desfrutando contos sobre manobras e somatórias.

Dexter conta ao Barmen ``Flip Nosegrind são duas manobras, 1 + 1 = 2!`` e continua ``Se considerar o Ollie na lógica, fica 1 + 1 + 1 = 3!`` Enquanto volta de um gole de vinho,
``Eram rotações e caixotes; caixotes e rotações.`` Não há um gosto melhor em vida do que misturar lógica com o esforço físico, a mente diverte-se, o corpo diverte-se, o transitar químico de sensações prazerosas é gerado a partir das manobras!

No Bar, bebiam Vinho da Lógica, brindavam o Best Trick, 3flip no Grand Quenia com ``Saúde!`` e desmanchavam satisfação entre troca de perspectivas sobre o evento.
No vento ficavam pareceres, a conversa com o Barmen continuava ``Uma trick de giro simples mais caixote ou tricks de giros duplos mais caixote`` e Dexter traz mais e mais aspectos de combos e caixote...

No final da noite estavam todos derretidos, a sessão manobras de evento e sessão bar terminou em risos e história a contar.

O emaranhado na gringa



Nessa época a gente aprontava muito, sem tranquilidade, início do milênio, quando a gente alugava fita de vídeo na skateshop pra assistir algum... Aliás, lembro que a 411 era cinquenta centavos por dia, ficava um mês lá em casa... Andava de skate na frente dos shoppings sabadão e chegava nas baladas da argentina... Colava nos bares paraguaios, cantava só as chinesas, pedia as garrafas caras ao garçom... Gatas de vários países, negócios e fronteira, um ponto de encontro a se desfrutar misturas... O garçom trazia no balcão, ele dava as costas, a gente saía com a garrafa pra dentro da night... e, naquela noite, foi desde cerva a tequila ou bebidas azuis do infinito ao surreal.

- Hoje à Argentina é sem massagem né Alfa? - Blue-men celebra comigo, juntamente a uma noite prometida.
Bebemos várias, sempre um copo na mão, a visão turva, o teto preto, o som alucinante, só delírio. Pego uma gata meio termo, de relance em um golpe de cantada; lembro que no banheiro vi um cara no chão, tinha um moleton dentro do vaso; Blue-men pegou amizade com a Dj; Os golpes de luzes deleitavam rebolados de gatas multicoloridas, vestidos amarelos, vestidos vermelhos; achei uma bala de menta na minha boca; A noite rolava solta, os sábados rolavam soltos, só falcatruas...

A menina que eu cantei ficou falando por um tempão, não lembro o que, lembro que enchia o saco... Então peguei o copo plástico com licor e virei na cabeça dela... Nessa o segurança veio pra cima, e eu tava muito louco, segurou meu braço e não entendi direito, ``ele quer brigar?`` E não soltava. ``Então ele quer brigar!`` Já mandei um box no meio da fuça, ele foi pro chão, no outro instante, eu tava no chão... Cinco seguranças, a raiva atravessou o couro, rápido fui pro box com todo mundo... Hoje eu vejo que foi merecido, porque não tinha jeito, a gente era loucasso na época... E tomava soco, desnorteava, não ia pro chão, não sentia. Dava soco sem ver, batia em cheio, batia e escapava. Golpeava pensando em defender, defendia mirando a próxima. Argentinos por todos os lados, me seguraram no mata leão, arrastaram pra fora da night. Lá fora, solto, me vi sem camisa, só sangue, procurando meu carro ``No porta mala tão todas as ferramentas do skate, volto logo buscar um por um desses arrombados!`` Não encontrei, não achava meu carro, não sabia da minha camisa. Peguei a chave, fechei na mão, vi feito soquera e voltei pra cima dos caras! Cheguei esmurrando o cara dessa forma... Recomeçou e logo chegou a Polícia, parei no chão, nessa eu levei bicudo e bem me recordo, sosseguei. Tive que sossegar, cinco seguranças, polícia, abatido e doidão...

Me colocaram na caçamba da viatura, conversavam em espanhol, calmos, enquanto eu pensava ``Vão me matar! Vão me matar!``. A cena parecia prometer final triste ``Mas, qual deles vai me matar? Um deles. Um deles vai me matar!`` e sentia uma certeza que dava vez à aceitação... Chegamos na delegacia e lá a sessão box recomeçou, dessa vez só tomei porrada. Um dos sujeitos que se envolveu na troca de socos dentro da balada era policial, ele foi me pegar na delegacia, lá foi um box mais cruel. Me soltaram dentro da cela, fiquei muito louco, mijei no chão! Pensava que iria sair em cinco minutos, não sabia que ia ficar por ali. Mandaram entregar os tênis e o cadarço da cinta, pensavam que eu ia me matar. Fiquei por ali, sem ter onde pisar, sem ter onde sentar. Só fato triste.

Fiquei bastante tempo por lá, pensando, as algemas foram necessárias, eu brigava sem tombar, apanhava, mas não tombava, bravo... Depois de tudo, cela, enquanto imaginava que se fosse no paraguai eu virava presunto... Uma amiga foi naquela noite na delegacia dos castellanos tentar me soltar, não conseguiu... Pediram dinheiro vivo, ela só tinha cartão. Fiquei por lá nessa noite. No outro dia pude ligar pro socorro, chamei o Bulltz diretamente do Center Company, treinava Nollie Varial Flip no final de semana e era amigo de infância; estudamos juntos, ele era advogado, na época, há uns três anos...

Dia seguinte de opalão, Bulltz chega na penitenciária argentina, em sua primeira tentativa de negociar a minha soltura. Não consegue, óbviamente, queriam mais que uma fortuna e dormi mais uma noite, sem curativo, sem massagem, entre grades e pesadelos.

Noutro dia trash o escritório de advogados mobiliza, chegam com um pedido de soltura de preso brasileiro, cujas leis próprias dariam conta da pena. Foi quando eu Alfa, ensopado em sangue rijo, pude sair do amargor da garganta dos argentinos, em meio ao terceiro dia de confinamento.

Chego no país sem acreditar, sem conseguir conceber tudo que havia passado. Deixei pra agradecer melhor o amigo logo que melhorasse e parti, sem curativo, pra casa do Delta. Irmão de todos os dias e todas as sessões, abriu a porta naturalmente e... Não acreditou, não entendeu, não era uma realidade: Um buraco no fim da sombrancelha direita, um balão roxo na sobrancelha esquerda, lábios da Jolie e bochechas de boxeador.

Acolhido, eu contava delirando os útlimos dias, os pais do Delta me olhavam entre o espanto e a não compreensão. Passaram-se muitos dias e o tratamento digno de um hospital teve de se resumir a itens médicos caseiros. O reflexo da noite se deu por uma revisão pessoal, eu aprontava muito... De qualquer maneira, passou, e por lá eu volto, mas, hoje na tranquilidade. Atrás de uns pastéis de presunto e queijo e umas brejas... Pra não esquecer que o ponto das gringas do mundo todo, auroras de loiras, luzes noturnas, bordas de praças, bares e feirinhas, a night continua...!

Um último romance



Todos os dias Arthur chegava atrasado, dois murrinhos na porta da sala de aula. Cara de satisfeito!... Skate embaixo do braço, pedia para entrar. Vinha de um trajeto distante, um bairro de edifícios, lentamente, entre remadas e remadas, a vagar calmo pós leite com chocolate e pão da manhã, desacelerado e satisfeito. Um tanto impontual, não atrevido, mas, inoportuno e em condições de costumeiro atraso, pouco depois do ponto fixo do horário.

Assim desbravou as responsabilidades joviais, entre amigos e muito skateboard. Entre algumas namoradas, corações partidos e aventuras. Uma vez sua galera do colégio combinou um encontro em uma festa a fantasia, pré Hallowen, com direito a criatividade na indumentária.

De ``skatista anos 90`` foi, um par de tênis lindões, boné colorido e uma bandana no pescoço, calças cujo fundilho aproximava-se do joelho. Viu todos os seus amigos sob luzes noturnas, golpes de holofortes azuis, bebidas verdes e globos que brilhavam feito confete de fótons...

Viu Ana, linda, ao lado de suas amigas; peculiarmente reluzindo o próprio desejo. Ela parecia um eclipse, inconquistável e raro feito um momento que vale uma vida na memória. Ele tomou coragem e se aproximou, contou um quebra gelo, puxou algum assunto infinito... Encantado, via nos olhos dela o reflexo do próprio querer... Pediu um beijo. Ela ouviu, sorriu, pensou, respondeu com um sim que tornou-se o início de um casal em uma noite inesquecível.

Os tempos passaram; logo ele, em treinos excessivos sobre o skateboard, tornou-se responsável no mesmo. Assumiu apoio de marcas, gravou curtas, correu eventos, fez fotos comerciais, defendeu pódiuns e chegou a nível profissional... Mais tarde, entre os vinte e os trinta anos; vivia o misto de fama com esporte, uma particularidade categórica na vida de um skater profissional. Envolvido com mídias específicas e um tanto desligado dos numerosos campeonatos. Agenda de diário skateboard, desfrutava um sonho não menos grande quanto seu próprio tamanho!

No final de ano foi visitar sua mãe na cidade do seu histórico adolescente. Ficou nostálgico, viu os antigos amigos, as antigas ruas, os antigos lugares... Passou no Shopping, conhecer a Mini Ramp nova da SkateShop nos últimos andares... Passou na sorveteria, pegou um Milk Shake de frutas vermelhas, novidade pós Natal, quando viu Ana. Linda, entre vitrines em uma loja de livros. Entre o espantado e o apaixonado, um tanto surpreso e tímido de skate em mãos, só de passagem, calça caída, distante de estar apresentável.

Avulso, pensou em improvisar um oi; pensou em procura-la no telefone; pensou em desfarçar um desconhecimento; pensou, pensou e parou quieto. Observou a saída da livraria, Ana saía com uma sacola, queixo à cima, um sorriso no rosto, olhou para o lado e... o notou! Abaixou a cabeça, deparou-se com a timidez, olhou novamente e o reconheceu! ``Arthur!`` e um beijo na bochecha formalizou um reencontro; conversaram por uma hora e mais porções... Trocaram numeros de telefone e se despediram ao que seria o início de longas conversas de final de ano...

Ele precisava voltar à capital em Janeiro, compromisso com fotos e um comercial; sabia que seu encanto de Dezembo seria sem futuro. Sob várias trocas de mensagens, viu a questão piorar, a distância de realidade ir ao além, ela havia tornado-se Médica, aliás cirurgiã em notória importância profissional. Cuidava de vidas, suas horas valiam fortunas, era habilidosa em notório conhecimento cirurgico e seu tempo extremamente ocupado.

Eles continuavam conversando um tanto apaixonados, talvez irreversivelmente, sem ver começos ou presumir finais. Combinaram um encontro de Reveillion! ``Pós as festas, que tal ver os fogos lá na arquibancada da areia do mar?`` Convite que ela aceitou em condição pontual: ``Às 00:10hrs!``

Alguns dias depois chegou o último do ano, final de Dezembro a noite. Quando famílias festejavam, ceias traziam frutos e frutas; Champagnes esperavam os últimos instantes do ciclo, quando Arthur recebe uma mensagem de reconfirmação. Contenta-se e assiste o início dos fogos, a contagem é feita, o ano velho termina e abraços o celebram!

Poucos minutos do novo ciclo e ele sai rápido. Pega as chaves do seu apelidado ``CarroBoard`` e só vai. Encontra Ana frente ao seu condomínio, um abraço e risos comemoram o ano novo e iniciam o passeio. Ela conta sobre a rolha de champagne que passou rápido pelo seu braço ``Raspou``; os fogos que subiram antes da contagem e que da areia sob o céu noturno a vista seria surreal.

Desceram e foram à arquibancada; explosões douradas golpeavam os céus; lágrimas e sorrisos diziam-se incapazes de traduzir emoções; assistiram o show de chamas voadoras; contaram sobre suas pirações e sonhos de Reveillion. Provaram-se em beijos que pareciam continuar a noite da festa há muitos anos... E um novo começo formou um casal próspero e apaixonados.

Ele teve que voltar para a capital, ela teve que voltar para uma rotina intensa; eles sofriam com poucos encontros, mas ignoravam problemas; quando encontravam-se eternizavam momentos, provavam a saudade, amam-se como nos primeiros encontros, festejavam-se encantados e provavam que finais pertencem só aos contos de fadas... Não para eles...

Outros complementos



O mundo não nasceu skatável! Lugares para andar de skate são poucos, contudo, nem sempre bons. O skate é um esporte que machuca! Aliás, entre tentativas, o erro é porrada versus o chão. Skate em si é em simples amor e destruição.

Os lugares para a prática do skateboard são mal projetados, na maioria das vezes, sucetíveis a sol e chuva, bordas sem padrões de altura e rampas sem cálculo... Os asfaltos e as calçadas comuns não são nada skatáveis.

A prática de manobras é algo impreciso, aliás, a evolução sobre o skate não possui uma linearidade regular. Há sessões que não rendem, enquanto outros esportes possuem evoluções precisa e lineares.

No final o ganho de manobras, sobre as condições de prática de skateboard atuais, surge contra perda de saúde. O exercício excessivo só dos membros inferiores e a alimentação baseada simplesmente em lanches...

Entretanto o skate é muito jovem, o tempo vai tratar de adequar os lugares e tornar a prática mais vantajosa. Trata-se de um esporte ótimo em vários fatores: Entre muito equilíbrio e muita sensibilidades; entre muita maleabilidade mecânica do skater e muita resistência muscular; entre muita informação positiva sobre skate em cérebros apaixonados por rodopiar boards com trucks; fazer do sensacional amor pelo skate maestria em exercício real.

Contudo, entre render e o não render, entre o tempo que promete e o tempo de espera. Na imprecisão do skateboard há maneiras de complementar-se com outros esportes. Skaters mais experientes trabalham os músculos fora do skate, pulam dentro de piscinas e nadam quilometros, ganhando além de notória resistência, forte controle do fôlego e forte musculatura total. Dentro de um ambiente outro ambiente, um plano controlado pela densidade da água, onde o mover-se é mais pesdo e mais demorado, sente-se muito mais os movimentos e o prazer é incomparável, algo quase intraduzível como o skate. Há eminentes melhoras no skater como um todo sem nenhum risco de dano.
Enquanto outros esportes também são ótimos em seu equilíbrio de prática, desde corridas, pedaladas e musculação. Puxar peso vai além do crescimento muscular e passa a tornar-se uma relação de intendimento pessoal, quando você aprende sobre seus músculos e nota-os em fluxo ou nota-os sob tensão; aprende a sentir a resposta que um pouco de exercício de horas tem em você ao longo de outros dias... Enquanto pedalar é a verdadeira liberdade das vias, o fluir rápido e o deleitar luzes noturnas, passar em vários cantos dentro de poucas horas e encontrar gatinhas, sentir a conexão: concentração nos movimentos do pedal e a resposta na catraca. Logo, o proveito torna-se algo além de bom e saudável, também prazeroso e divertido...

Skate é tão prazerosos quanto cálculos para calculadoras, entretanto, sob o excesso de horas e nas condições oferecidas pode ser imcompleto e danoso. Complementos como piscinas, acadêmias e bike são praticados por skaters com mais experiência. Cada um tem algo pra ensinar e com cada um você pode aprender, sem abandonar o tempo e o amor pelo skate.

Um morcego entrou pela janela!

Num momento em queu vinha do banho, de berma em quarto meia luz, vejo um alado preto, do tamanho de um palmo, vir do horizonte de estrelas ao cômodo.
O bixo entrou de razante e me intimou pro box; veio pela direita! Ginguei pra esquerda! Quando ele deu com a parede, um golpe de asas deixou-o em slow motion posto ao ar em frenesi, batendo asas, dentro dum duelo!
Toalha em punho, avisto o tail do board embaixo da cama e com um toque ele sai de baixo do móvel do dormitório cúbico, outro pop faz o skate subir no punho enquanto drácula dá vários três meias em uma procura às cegas. Assimilo um plano rápido: ``um golpe relâmpago! Ele nem verá o que o atingiu!``
Quando em um bote rápido ele me dá um murro no peito, o skateboard corta só o vento, meu másculo grito com tremilique o assusta, se bem me recordo, enquanto ele encontra o chão e só corre por terra em direção a entrada do par de Ous, entre o guarda roupas e o pé da cama. ``Seu futuro caixão!`` Grito, calma e masculamente, enquanto pego o board e posiciono o corpo à trás, em uma posição de gangorra, onde um só golpe daria a visão das estrelas ao morcego.
...
''Que que foi exatamente cara?``, avisto-o encolhido em um vibrante temor, pós presenciar notórias habilidades de ginga. ``Seguinte! Eu vou ali pegar uma sacola. Só você não morder que prometo não te matar na truckada, ok?``... Encontro uma sacola grossa, volto e posiciono-a com a boca do Ous, primeiro passo-o do casulo, numa firmeza cem porcento, de maneira segura e sequencialmente aproximo-me da janela; Entre pensamentos soltos de guarda-lo num pote para sempre, chama-lo de ``Melhor amigo`` e trocar umas ideias sobre frutas vermelhas, sei que ele não é bebedor de sangue. Melhor deixa-lo ir, ele pode ter amigos, esposa e família, uma crew de morcegos e desfrutes noturnos. Fecho um pouco a janela metálica, igual colheres, seguro o truck no punho direito de plano B, coloco a mão esquerda masculamente segurando a sacola com o morcego. Movimentos esparançosos tentam livrar o alado noturno. Pra um lado e pro outro! Pra um lado e pro outro! Pra um lado e pro outro! enquanto ele debate-se feito quem deseja voltar pro calçado. Pra um lado e pro outro! Ele e a sacola entram em frenesi! Dá-se um box com as paredes! Pra uma lado e pro outro! Quando ele sai, descarnado e furioso, ganhando a noite e pronto pra brindar a vida, rumo ao bar dos morangos noturnos.