28 de out. de 2019

Kendri Kroet



Algumas vezes, eu passo por períodos que eu não me sinto motivado a levantar de manhã, aliás, sei disso quando meu motivador é o café. O café de algum modo simboliza o tempo, é azedo e açucarado, leva um tempo de preparo e é bebido lentamente; acordar e não abrir os olhos sempre pede a lembrança do cheiro do grão. Geralmente eu vou cumprir minhas obrigações profissionais de maneira comum: fazer o treino do dia; passar na marca ver o model de tênis novo com meu nome ``Kendrick Kroetkov``; sessões de autógrafos ou viajens por fotos, além de contratos e reuniões.
Contudo o gosto do arroz e feijão enjoa na lembrança, normal, fazer e comer. As mesmas paredes parecem sempre dizer queu sou prisioneiro do meu eu, naturalmente. Entretanto, desanimar só diz que ao invés de feliz eu não enumero pontos a favor, ânimo é felicidade e de manhã quem toma o ânimo é o café.

O café além de ser um energético, não tão caro quanto o combustível coloridos em latinhas, é feito à mão, ou melhor, com um pouco de leite líquido ou em pó com colheres de açúcares variados: grãos finos, grãos maiores, originais das frutas ou das canas de açúcar.
O tempo de proveito, entre um afazer e outro, sempre é preenchido com um certo amor, aliás aprecia-se esse tempo até sob situações ruins; as circunstâncias podem ser horríveis, realmente, e o café ainda ser bom. Logo sempre são animadores de momentos, aliás nesse momento, eu tomo café.

Descobri com o tempo que entre uma sessão e outra, noturna ou não, o café sempre vai ter sua vez, entre água ou o misto quente, um sucão de frutas vermelhas e um frango na chapa, pra não falar da complexidade de um macarrão ganguero no molho branco com queijo e tudo que há pra complementar...

Skate, em simples, não oferece tudo que você precisa nessa vida e eu aprendi isso com o passar do tempo; andava sempre mais horas do que os outros e qualquer trégua no dia eu levava pras repetições no caixote; uma vez voltei um Nollie flip nosegrind pra noseblunt, estilão Mark Johnson, a postura de arco e fluidez do skate. O que faz de você um excelente skater, mas, não resolve os bremas temporais. Notei que aqueles que possuem os melhores carros possuem profissões que não surgem nos sonhos, aliás o dinheiro não fica exatamente localizado com o amor. Há cafés bons nessa vida, há cafés melhores e mais caros também, de opção pra opção eu voltava no tempo e riscaria um futuro diversificado, igual manobras, tentativa e erro, entre dividir o skateboard com mais desfrutar da vida.

Penso sempre em evitar que o café seja o motivador, como se não fosse, entretanto nos momentos que pedem motivação o café está lá pedindo tempo de preparo e oferecendo energia aos próximos combos no caixote; aliás, gosto muito do caixote simples, afinal, dá pra ter na varanda e você não precisa de muito mais que ele ``profissionais nascem e morrem no caixote``; o Shane O’neill voltou recentemente um Nollie flip noseslide nollie 270 heelflip out! O interessante é a fuga da zona de conforto, quero dizer, arrancar da borda um três meia do nada é diferente de arrancar de um noseslide que nasceu num halfcab, continuar um giro é mais fácil, fazer surgir o giro é mais difícil. Como ele consegue por uma manobra complicada desse nível na saída de uma trick? Totalmente fora da zona de conforto, algo além do raro, uns negócios que nem são possíveis, invenções que praticamente não existem, combinações de tricks que não são reais, o sujeito dobra o skate como se a borda fosse desmanchavel e tudo parece matemática pra calculadoras.

Trick A + Trick B = Trick AB, uma nomenclatura normal com valor de lógica, algo que pertence ao skate e é reinterpretado no quintal do O`neill. Se ele tá voltando essas, eu preciso treinar mais, sinto isso. O segredo vai além do caixote na varanda, ele foge da zona de conforto numa trick em função de um exemplar domínio do objeto ``skate``. Estar presente em todas as fases da trick com a visão capaz de complicar e reajustar o manobrar, representa domínio e premeditação, ele planeja uma trick alvo, impossível aos terráqueos comuns, e alcança. Eu respeito as visíveis demonstrações de habilidade que transitam fora da zona de conforto, mas, provo a Alienigenidade desse skater quando abro o instagram: Olha o que tem hoje, Switch Stance flip caindo de fakie grind (pivot) e saindo de fakie 360flip, no quintal de casa... Isso aí só dá com a mão, controle do televisor versus a almofada, surreal cara... Contudo os giros de 360 de fakie são mais fáceis, considera-se o pop mais favorável ao 360flip no ângulo de fakie, esse pra frente que tá atrás permite quando recebe a força da manobra, segue o sentido da força. Como se o fakie 360flip fosse mais fácil de por pop do que a base, considerando o combinar de direções. Essa trick significa zona de conforto porque o sentido de uma parte favorece o sentido da outra parte. Contudo, como ele chegou a essa conclusão brincando na Mini Ramp? Será que o Shane também faz o celular de skatinho?

Café pronto; largar esse instagram entristecedor; ligar o notebook; dividir meu tempo com a rotatividade do universo, o que estão dizendo por hora?
Os Flanantes mais uma vez na cemporcento, marcaram uma mostra com filmes, música e skateboard. o Murilo é boladão! O Black Media com a história da Ous, o blog tem gosto de essência skateboard, adolescência com escuridão na história. Um texto novo no Kakasp Wordpress, sou fã desse cara, ‘’20 anos sobrevivendo no inferno’’, ser negro nos anos 90 parece barra pesada... O Observar e Absorver blog do Eduardo Marinho sempre tem brainstorms, coentro versus metais pesados? o sujeito escreve todos os dias? Semelhante ao Luis Fernando e o Marcelo Gugu, os caras parecem acordar com ideias, dormir com papel e caneta. Passo pelos chargistas porque os caras fazem o surreal com os cartoons, sei como funciona isso. Os Cavaleiros do Zodíaco eram muito bons, mas, ficam muito atrás de Ghost Hound hoje, quando o desenho ganha o mundo real. Maurício Ricardo no Charges brincando com o Eminem é epicamente engraçado, hoje tem espinha e fimose; parecem o Nando e Pezão do juliofantasma, aliás, vejo feito iguais, um American Pie da liberdade da imaginação.
O Ab lançou vídeo explicando o Fs Bluntslide, fala sobre skate e anda bem de skate. Aparentemente, todos da Matrix são bons e chavosos...
Os meninos do instagram não param, é bang todo dia, como fica preparar minhas nomenclaturas de treino no caixote desse jeito? Falcatrua...

Lá pra Fevereiro marquei umas imagens pra fazer em barça, já sem protestos e catástrofes, o Danilo de CwB chamou afim de combinar umas fotos, além de uma fase do campeonato de Guaraná na época, demorou! Por hora, vingar uns Nollie Hardheelflips fs noseslide, poucos chegam nessas junções fora da zona de conforto. O Nyjah mostra isso bem, sendo o surreal, sempre com ‘’180 + Grind na outra base’’: Nollie BS 180 to SS Grind, ou, Fakie BS 180 pra Grind. Quando exatamente o A`s do bolso no Street League resumiu-se a ‘’180 + Grind na outra base’’? Ele sempre tem essa... Complicar é fazer o que os outros não fazem, porque backside tailslide é um tal de back infinito e o tempo vale inversões complicadas além dessa!
A pegada é ligar um Mídia Prata em som ambiente, um quintal coberto com caixote de madeira e só foi... O aquecimento pede as manobras à lembrança, Shove-it nas quatro, Flip nas quatro, Heelflip nas quatro, tudo nas quatro. O Treflip de switch tá tão acostumado com um toque, que o pé de trás na concave só faz um pequeno movimento, o giro ganha tanto fluxo no ar que dá pra ver o pé da frente buscar o skate. O Cody Mcentire dá essa na mini-ramp, não é atoa, tem jeitinho... O fluxo sempre facilita a manobra, igual tentar um Flip dentro da piscina, a água permite sentir o fluir dos movimentos, fora dela não é diferente, só que é vento...

Algumas repetições no caixote de FS Noseslide, e não adianta variar ao Switch Back Tail, porque tricks no caixote são semelhantes mas não iguais. No caixote todas as tricks travam, ou melhor, só o Nosegrind não trava, enquanto todos os outros encaixes se conformam com a borda. Quando você encaixa um Tailslide, o Tailslide encaixa geometricamente na cantoneira, o equilíbrio no momento significa só amortecer o encaixe e manter a postura. A postura mantida, o BS Tailslide desliza até o final, bastando saber a postura... Entretanto, de um Switch Back Tail a um FS Noseslide, a postura se difere porque a entrada é diferente. Tricks no caixote resumem-se em encaixes e posturas, quando a postura é um intervalo entre o flexionar do corpo, entre o em pé reto e abaixado, uma espécie de equilíbrio de forças, onde cada encaixe exige uma direção de cintura e ombros, braços e pernas, assim como a cabeça e o que os olhos veem durante a trick, o skate ou a direção?

Após algumas repetições, passar na skateshop encontrar o Chapa, fazer umas imagens numa escadinha entre os prédios do centrão. Hoje eu tenho que passar no disk bebidas ainda, a noite tem esquenta e baladinha. Os meninos do rock in rio vão aparecer lá no Hell Blade Bar. Fiquei de encontrar uma gata ruiva e pegar a espaço nave na Mecânica dos Morcegos. Dá pra acreditar que deu problema na engenharia do motor? Vou ver melhor essa engenhosidade... Fazer um almoço, frango e arroz integral, umas batatas fritas e já era... Um café pra acompanhar o fantástico sofá pós refeição, pré missão skateshop, só foi, [go].

Os desbravadores de ruas



Skater geralmente levam as maiores pancadas das ruas, por assim dizer, sem dar muito importância, isto é, andar pelos terrenos sinistros, passar por perrengues cabulosos e com só uma vontade na cabeça, andar de skate. Aí você vê menino sujo de roupas largas, carregando uma pranchinha com rodas em lugar sinistro e pensa ``menino cabuloso esse em``. Mas ele pode ser de qualquer lugar, de bairros classe alta, de longe, e de tanto que o skate o move, desbravando a rua, atravessa o surrealismo da cidade. Camiseta encharcada, sujo, sem ver o cansaço, caminhando sentido algum pico que tem como objetivo.

De fato há muito tesão em andar de skate, ou muita vontade, isto é, se tem um trilhozinho de mercado a quilômetros de distância, eles vão. O mais incrível é que o caminho as vezes é muita pancadaria, e a recompensa na cabeça deles é somente andar de skate. Mesmo que tenha outro lugar mais próximo e conhecido, se virem como meta o trilho do mercado na puta que pariu, eles vão, mesmo se não tiver calçada, muita subida, sola do tênis furado, pé torcido de poucos dias.

Se fosse possível empregar a mesma vontade em outra coisa, essa outra coisa seria muito bem feita. Apesar de que nesse mundo, demorando pra aceitar ou não, a recompensa está no trabalho ou no estudo, a energia que se gasta em cima do skate aliada a vontade de se andar é tão intensa quanto qualquer obrigação. Entretanto, se disser pra você mesmo que gosta tanto de alguma outra coisa quanto o skate, mesmo que não dê certo (porque não tem nada igual skate), é possível fazer bem. É possível estudar matemática com a intensidade de quem come lógica entre garfo e faca, considerando que depois de um tempo de esforço, quando você aprende fórmulas, dali em diante os exercícios são como tricks, como se o entendimento lógico desmanchasse prazerosamente no caderno. O mesmo vale pra história, química ou português. Estudos que tem-se no ensino médio, e dali pra faculdade não é tão mais complicado quando se compreende que a aprendizagem vem em linha, do mais simples pro mais complicado.
Seja lá estudando introdução ao Direito Processual Civil ou Introdução a física mecânica. Você vê o professor chegando em sala e dizendo ``Caramba turma! Ontem ganhei 20mil reais, pra vocês verem como é essa vida’’.
ou ``Olá rapaziada, tenho um recado, semana que vem chegará aqui na faculdade um investimento oferecido aos alunos de Eng. Trata-se de uma réplica de usina elétrica em microescala. Aparelhagem que ainda não há no Brasil``.
É fato que eu também amo kickflips, mas, tem coisa nessa vida que quando a gente dá atenção, não tem jeito. É muito naipe!

De modo raso, a comparação entre o esforço da vida skateboard com um outra coisa, tão excitante feito skateboard, são comparáveis no sentido de evolução.
Certo é que nessa vida quando você coloca força em alguma meta, você começa a ver que o trabalhar do esforço direciona-se em sentido do que se quer no final! Entretanto, é preciso ter o empurrão inicial, o começo das tentativas. Seja querendo aprender a usar um programa de edição de vídeo ou edição de áudio, quando se tenta e fuça, fuça, aprende. Aprender gramática, que seja, resume-se em ler um livro de cem páginas só. Ou o funcionamento de naves espaciais teóricas, (por que não?), que curvam o espaço tempo mantendo a dobra na velocidade da luz. Mas, se você nem abre e sempre diz baixinho ``Um dia eu aprendo isso, vou deixar pra esse dia``. Esse dia não chega, e a melhor resposta pra dar início a alguma coisa é o impulso inicial da força de vontade.



A força de vontade não compões tudo que você precisa, mas, se você tiver ela sempre junto, é uma espécie de combustível afim do objetivo.

Os simples macetinhos dos campeonatos comuns!



Os dias de campeonato são sempre semelhantes, brilham de maneiras marcantes sempre: Há o DJ com sua aparelhagem ao lado dos organizadores, desde àqueles que montam, os que ficam de juízes e o narrador. Às vezes, duas ou mais tendas, às vezes, venda de itens feito camisetas e shapes; entrega de panfletos com comerciais ``Estude na nossa universidade!`` pelas mãos de uma gata de cabelo pranchinha e uma calça apertada.

Há os skaters que chegam realmente muito cedo, junto com a organização, sete horas da manhã com um arsenal de bebidas: Refrigerantes açúcarados, guaraná em pó com água na garrafa de garotade ou garrafas de tererê dessas de quatro litros e meio.

O ambiente vai enchendo de terraqueos, gatas de óculos escuros e a busca por sombra fica intensa; o sol brilha incandescente, definitivamente escaldante, igual pato na chapa, ultrapassa o aquecer e chega ao tostar... Protetores solares nas mochilas dos skaters amadores, mais experientes e sabidos, ao lado do energético monstro e os dez pila do prato de refeição caseira, lógico. O ambiente é hostil, vinte reais podem se transformar em mil de peça num campeonato simples de final de semana.

Começam as voltas sem cobranças, antes mesmo dos aquecimentos, os skaters de fora experimentam os obstáculos e vão montando sua ideia de volta, contra skaters locais que repassam suas tricks comuns.
Inicia-se o evento e um regular do uso da pista, determinando a vez por categoria de skaters; enquanto as inscrições ficam rolando, sob as tendas, até o último minuto da volta das categorias.

Os skaters ignoram o sol, voltam suas voltas, participam do aquecimento; fazem o que sabem quando seu nome surge na caixa de som, onde o coração acelera e o minuto seguinte entende-se pertencer a encher o pulmão de ar, satisfeita e lentamente, afim de acertar cada manobrada durante aquele tempo.

Entretanto, há sempre os skaters campeonateros, aliás, embolçam a maioria dos troféus e medalhas, marcam presença em todos os eventos e sempre possuem uma volta encaixotadinha na base.

Basta saber que correr um campeonato é mais simples do que o plano da imaginação:
Você precisa saber manobras que percorrem os obstáculos da pista, desde caixote, quarters e trilhos em básico; Conseguir dar um sentido a uma volta , a manobra que sai do caixote, segue a uma manobra destinada ao quarter, saindo do quarter sentido a outra trick, sempre combinando a sequência das manobras com o tempo.

Os skaters que se embaralham acabam empolgando-se no plano da imaginação; há sempre aquele que decide jogar uma trick que não aprendeu, imagina que vai acertar no momento da pressão, durante a volta, no vamo ver. Há skaters que não planejam nada e improvisam a volta quando chega a vez, ou, que travam por alguma razão seja timidez ou cãimbra; não controlar a respiração sempre dá vez ao acelerar do peito.

As melhores voltas resumem-se sempre em:
Tricks simples feito fifhty fifhty ganham um flip, aquele exato;
O básico noseslide ganha um flip, rápido e certo;
Feblee na postura, encaixa sentindo a trava;
Backside grind no quarter, sem deslize e com certeza;
Manobras que travam na borda feito Crooked, sem vez ao tempo de se ficar equilibrando ou tentar algo destreinado...

As melhores voltas dentro de pequenos tempos dos campeonatos comuns são tricks simples em junções com tricks simples, sem panelas ou preferências, trata-se de domínio claro da habilidade: ``A skater Letícia Kroetkov ingressa dropando o quarter, segue ao corrimão e!... feblee!... Travadão na descida!... Faz a volta de grind no quarter, segue à hubba e dá um flip fifhty fifhty veloz e automático, girou! Fifou! Foi! Um fifhty stop no quarter, dropa e dá flip noseslide na reta, sem problemas; aquele repetido tantas vezes em treinos que agora é igual o noseslide, só que tem o flip, né?... Vai, volta, e trava um crooked no trilho, sem vez pra tentativas, só acertos.

No final as melhores voltas são as acertadas; as melhores das melhores são combinhos; os mais habilidosos sonham um pouco menos e deixam claro que o domínio da habilidade é o que realmente tem valor na hora de fazer o que você ama.

Aos ciclos de intros de camps, queimaduras de luz dourada, noites com Djs em pistas de skates com skaters e cuecões; troféus e skates em sacolas; cheques concorridos e categorias diversificadas, tem-se planejamentos prévios nos bolsos dos skaters com vitórias e histórias a contar!

Os bons sempre são treinadinhos...

As emoções no skateboard e os opostos do medo!



Emoções são funcionamentos cerebrais envolvidos com os feitos dentro do tempo. Você pode observa-las no correr do tempo, entre repetições emocionais, contrastes emocionais e combos emocionais. Há algumas universidades que estudam o tema do ponto de vista neurológico, assim como o surgir emocional na face, na postura e na voz.

Toda emoção tem uma durabilidade limite de tempo, resumem-se em sete:
Felicidade: Sorrir, rir, apertar os olhos e curvar a boca para a cima – Tem valor de ânimo, risos são compostos por felicidade, no skate é energia assim como há skaters que emanam felicidade como o Mike Mo ou o Luan;
Tristeza: Olhos à baixo, boca curvada à baixo, ou beiço no lábio inferior – É oposta a felicidade, tem valor de desânimo no skateboard e é visível nas desistências;
Raiva: Sobrancelhas em seta ao centro do rosto apontadas à baixo e boca apertada – Instinto de ataque, instinto de batalha, tem valor de ânimo ao se tentar uma trick com força após alguns erros doloridos;
Medo: Olhos muito abertos e boca aberta – Tem valor de fuga, fugir do perigo, oposta a raiva, no skate representa a desistência;
Desgosto: Um repuxar do músculo ao lado do nariz – Uma resposta ao nojo, ocorre ao deparar-se com odores ruins;
Desprezo: Apertar do canto da boca – Reprovar, não gostar, igual o desprezar de um corrimão atoa em uma skateplaza;
Surpresa: Olhos abertos, sobrancelhas à cima – Uma reação emocional ao inesperado, como quando seu amigo dá um flip indy no chão de repente;

Nas emoções, essas poucas, há combos e contrastes:
O medo é oposto da raiva – Elas não andam juntas;
O medo é oposto da felicidade – Elas não andam juntas;
Enquanto exemplos mais nítidos no skateboard, há combos emocionais:
A felicidade e a raiva dão combo;
A tristeza e a raiva dão combo;

Imagine o skater Miquei Daedra tentando alguns Nollie Flip Crookeds no trilho de uma escadaria. Ele treinava no trilho simples do solo, voltava um a cada três, logo decidiu evoluir o obstáculo da trick. Aproxima-se do trilho descendo, experimenta com as mãos deslizar o crooked no ferro, passa uma camada de vela e confere as pedrinhas na entrada e na saída. Sobe os degraus, toma uma distância, para, dá meia volta, respira fundo com o skate em mão, solta no solo, rema forte e posiciona o nollie: bate sua primeira tentativa e se vê desistir em pleno vôo de nollie. Medo! Sente o perigo do trilho, imagina as diferentes quedas da manobra, os danos possíveis! Pega o skate e repensa... Medo! E agora?
Essa emoção tem uma durabilidade de tempo, portanto esperar, teoricamente, tem o dever de ver o medo ir embora...
A Felicidade se opõe, logo algumas brincadeiras e risos tomam a vez, teoricamente, do medo.
A Raiva se opõe, logo o enfrentar, enfurecido, teoricamente, toma o lugar do medo.
E o Miquei Daedra volta ao topo da escada, prepara-se à distância a mais uma tentativa, respira fundo, olha a escada e o trilho lá na frente, dá pequenas batidas com o tail no chão, corre dois passos, rema forte e só vai!... Em posição de base regular, dá um Crooked kissed the rail na casquinha do fim do corrimão, beijinho de grind e cai na gargalhada... Feliz, sobe os degraus correndo, prepara-se à distância, avança em remadas fortes, põe-se na postura de nollie e dá um Nollie Crooked kissed the rail, contente e satisfeito... Faz meia volta, passa rapidamente pelos degraus da escada, toma a distância do grand quenia dá skateplaza, respira fundo e parte em remadas fortes, em postura de nollie, dá um nollie flip por cima do corrimão... Novamente um sorriso ganha a conclusão da trick, e pergunta-se cadê o medo?
Feliz, passos largos vencem a escada, toma a distância, respira e enche o peito, olhos miram o trilho, e dispara-se a correr três passos, skate no chão e postura de nollie... Dá o Nollie flip entre a escada e o trilho, vê o giro fluir um encaixe, engata o Crooked e desliza um grind vitorioso, com nollie out na descida e um aterrizar que amortece uma vontade de comemorar com risos e gritos...
Uma trajetória chave entre trajetórias na conquista de uma trick!
Entretanto, insiste em mais algumas repetições de Nollie flip crooked. Após o acerto, segue uma primeira tentativa, sem sucesso; uma segunda tentativa, que dá uma batida no corrimão, mas não desliza; mais uma terceira tentativa que dá um kissed the rail triste. Se vê em sua quarta tentativa, distante do acerto, enfurecer pelos erros, a sensação de cansaço; segue a mais uma tentativa, quando em postura erra a batida do nollie, sai numa queda à escada sem o skate, cai no chão e rola, enfurece, os olhos apertam-se, os dentes mordem o vento e ele sobe novamente a mais uma tentativa... Metade bravo, metade triste, diz pra si que não desiste, solta o skate no chão, dá um passo forte em cima, segue a remadas fortes, posiciona-se em Nose flip quando no momento trick, o pop do nollie sai no fluxo, o flip gira energético, o crooked encaixa travado, o deslize plenamente familiar, o out chama o sorriso e o amortecimento faz da felicidade ser encontrada, inundando a bravura do menino que agora não encontra uma palavra, só um grito a expressar a sensação: ``Ae!``

Através da observância os efeitos das emoções são notáveis:
O medo é igual repulsa, significa tomar sentido contrário, fugir do perigo;
O desgosto é igual repulsa, significa tomar sentido contrário, fugir do mal cheiro;
Enquanto:
A Felicidade tem valor energético, ânimo e continuidade;
A Raiva tem valor energético, lutar e vencer;
Emoções de combos:
Raiva e felicidade, em uma vitória feito o fim do treino de Nollie flip crooked.
Desprezo e tristeza, reprovar um chão de pista esburacado e sujo de bitucas.
etc...

Emoções podem ser auto estimuladas com notáveis efeitos:
Um skater faz piada com ele mesmo, ri e brinca, anda de skate e se diverte. O pessoal do Pretty Sweet tem um caráter bem brincalhão, exemplar, quanto ao estilo de skateboard, um manobrar animado! O Cory Kennedy anda rindo; O Mike Mo anda rindo; O Eric Koston anda rindo. É possível notar o nível de skate do sujeito aliado ao nível de ânimo do mesmo, como o Joey Brezinski que parece não ter desânimo. Assim como skaters que rotinam manobras sob brincadeiras e desbravam níveis altos de habilidade no skateboard.

Existe uma área de estudos emocionais, a PNL (programação neurolinguística), assim como universidades que tratam o tema e livros relacionados a estudos emocionais. Já pude ver no videogame um jogo chamado ``Planet of the apes: Last Frontier`` que tratava o tema emocional; e um seriado chamado ``Lie to me`` na televisão inspirado nos estudos emocionais da face, uma ficção sobre detectar mentiras através das emoções. Além de muitos cursos, vídeos, estudos e livros que tratam o tema, podendo ser encontrados gratuitamente nos diferentes mecanismos de pesquisa: 4shared, piratebay, youtube, venda de livros, google acadêmicos, stiff games e além...
São estudos pequenos, afinal é um tema pequeno que vale interpretações e reinterpretações.

As emoções são maleáveis, logo a tristeza pode entender-se por remoer uma desistência! Tentativas de noseblunt podem ser entristecedoras, enquanto tentativas de overcrooked podem ser animadoras, transformar-se em risos com ovorcrookeds pra noseblunts e ganhar esferas de tentativas no tempo.
Notam-se emoções externamente através da face, voz e dos movimentos, assim como a timidez está ligada a tristeza e o medo, os movimentos passam a ser recatados. Uma emoção atinge diferentes formas e forças, como a felicidade na satisfação! Detonar um X-Calabresa depois de uma sessão, o estômago cheio e um sorriso de lábios reinterpreta a felicidade. Quando a felicidade significa uma emoção, em simples, como a felicidade dá conquista de uma manobra nova, um sorriso ou um movimento de comemoração. Uma felicidade descontrolada quando seu amigo dá um flip nosegrab, uma falcatrua? Uma piada? Uma realidade? Risos tomam a vez...

Os estímulos possuem valor real, logo entristecer e desanimar é igual alcançar a desistência: ‘’Eu nunca vou acertar esse bigspin heel boardslide porque eu nem sei andar de skate...’’ e a distância da manobra vai tornando-se realidade ``Se eu soubesse andar de skate, até ia esse big board, mas não... não sei.`` e a tristeza pede lágrimas, a desistência é certa ‘’só depois de treinar no videogame, depois no fingerboard, depois no handboard, daqui duas semanas, eu tento isso aqui de novo...``
Enquanto é possível ver skaters que transitam em contextos emocionais pessoais, como o Nyjah que anda até a perfeição, bravo em repetições perfeccionistas... De um outro modo, os skaters que andam na neutralidade, em obstáculos menos perigosos e prezam mais a concentração, feito o Shane O’Neill e Jesus Fernandez. Quando a emoção surge entre as tricks: em um tombo aparece a raiva; em um desafio aparece o medo; em um acerto surpreendente a felicidade. Entretanto, entre os efeitos emocionais, eles contextualizam a trick inteira na neutralidade, com surgimentos emocionais lá e cá e o priorizar da concentração.

O tema tem efeito no skateboard, posso falar sobre ele só de maneira simples. Aprofundamento depende de pouco estudo e muita observância, assim como o skateboard vale mais pontos de vista do que os comuns de game... Tecla [ok]?



O centro de gravidade no ônibus



Antes de sair, Dexter confere a mochila, procura os trocados da passagem, segura as chaves, rapta o boné no gatilho e os pontuais livros, nada de apostilas ou falcatruas, livros lindões e pesados, conteúdo de verdade, nota dez na chapa e nada menos... - Saí com o skate embaixo do braço, mochila pesada e a certeza da casa trancada; alguns pensamentos pessoais soltos; lembro da oscilação do centro de gravidade do onibussauro: o veículo público gigante da dimensão Jurassicas. Parece o Camaradassauro, ou melhor, Camarassauro é um dinossauro de dezoito metros de comprimento, talvez semelhante a dimensão do ônibus de um ponto de vista humanóide; dá pra contextualizar o descontexto com contrastes simplórios desde o que são dragões jurassicos sem asas frente a comuns humanóides? A diferença é surreal e quanto mais repenso, menor fico frente ao Jurássico-ônibus.
O jurassicobus sempre balança o chão!... Sempre retira a noção do centro de gravidade que se orienta semelhantemente a superfície de um simples copo de água, líquidos sempre se ajustam e um skater igual. O centro de gravidade é um ponto de força gerado a partir da concentração gravitacional, gravidade é um princípio físico que diz ``toda a massa que existe possui uma força de atração``, chamo de magnética que em dimensões planetárias chama-se gravidade e é tão forte que sustenta a nossa realidade no chão, feito papeis em um imã gigante, no ponto de vista humanoide esse campo magnético é todo estruturado. Apesar dos pesares, a gravidade terrestre foi simplificada em aceleração de dez metros por segundo, podendo atingir um máximo de cinquenta metros por segundo, entretanto a força invisível não era densamente palpável à experimentação, foi provada recentemente através do estudo do colapso de buracos negros que emanavam notável força de gravidade.
Bom seria se o bussauro respeitasse a gravidade, só que não, ele possui um gingado de gravidade própria, trata-se de uma falcatrua pública entristecedora.

Vou em direção ao ponto. Algumas moedas no bolso e seguir ao ponto. ``Ae dexter! MiniRamp hoje?`` chama Calissto de skatão parando pós um ollie na guia. ``Talvez depois men! Agora vou pro ponto``. Esperar no ponto, porque ele tem que vir de ponto em ponto parando, com a minha sorte pode não parar, aí o bang fica louco, já to respirando fundo.
Quando o busgigantossauro chega, vem a tempestade de assimilações num instante: Não segurar nas barras! Equilibrar tudo no centro de gravidade! Não é um bussauro men, é igual um skate! O equilíbrio fica no centro, igual o ponto que um boardslide desliza no trilho, no meio, postura de base! Sempre dá pra sentir o balanço, entretanto reiterar sempre pro equilibrio gravitacional! Olho ao fundo do saurobus vendo-o de maneira inteira, dá pra ir andando até o final?... Só vai!

Moedas na mão do cobrador, passos orgulhosos fazem do chão do trasportessauro uma reinterpretação: é um Skate! A questão é o quanto eu consigo pensar nisso, afinal, o centro de gravidade é uma concentração da força gravitacional, pensando na maleabilidade, sempre vai ficar instantaneamente calculado no centro da massa, sempre imagino eu que o centrar é um arredondado ponto de concentração no chão.
Algumas gatinhas satisfazem os olhos, postura elegante e o balanço dos ônibus golpeia o centro de gravidade. Equilibrar men! Não é um saurobus, é um skate! ou melhor, um skate de toneladas! o plano horizontal (chão) é bem maior, assim como o resto da estrutura, logo aquela caixa-jurassico-metalica-gigante é meio afrouxada em parafusos, balança e requebra nas curvas e nos ziguezaguear das vias, as diversas camadas horizontais do bussauro reagem em tempos diferentes; Numa curva o chão entra primeiro e depois os acentos, respeitando a física ``um corpo em inércia permanece em inércia, um corpo em movimento retilíneo permanece retilíneo``; os passageiros são arremessados na direção da curva, jamais em fluidez. Quando ele vira à direita, os passageiros tendem a continuar indo reto, é quando vale comparar com um skate, em toda curva os dois viram juntos. Toda vez que entra o bicãossauro na avenida o resto desengonça recheado de pessoas; é igual remar um skate quando, de repente, o lado direito puxa! e você continuar num sentido retilíneo.

Quando a caixassaurometálica, igual colheres, maior do que os simples carros raptores (dinossauros menores, que andam sobre duas patas, dois bracinhos, gangorrentos e carnívoros), começa a ziguezaguear sua oscilação gravitacional, reitera-se o conceber do equilíbrio de maneira simples: é um skate! Sempre que ele vai pra direita, eu vou pra direita, sempre que ele vai pra esquerda, eu vou pra esquerda! Do contrário, ele fica desengonçadão e eu tomo um golpe de vento no estômago... Aliás, manter o centro de gravidade seria suficiente, se os jurassicobus não desrespeitassem as leis da física, isto é, a segunda lei de Newton diz: Sempre que uma força atua sobre um corpo, o corpo segue o sentido dessa força; se uma força diz pra direita, o passageiro skater vai pra direita, seguindo a força, não é?... Piada.

Surreal como as pessoas balançam no desengonçar dos jurassicobus, ele passa nos quebra-molas que nem todos os veículossauros, mas, ele é grande demais; a estrutura sempre parece lata solta; o motorista sempre dá tranquinho; sempre tem mais gente pra um lado que noutro; os velinhos sempre inventam de trocar ideia com o motorista; o cobrador sempre dá gritão na janela ``De qual que é men?``; A gata de pranchinha soa a não me rele com não me toque e sempre tem uns papos sem mais sem menos de uns autômatos pregões sentados ``Até que não sei se fui, mas, não sei se vou, sei lá``; skatar o bus e uma brincadeira com o magnético espacial. Concentração e gravidade. Bus passa o quebra molas, subindo com a roda da frente e a sensação faz encolher as pernas, quando ele desce as pernas empurram ele pra baixo, igual pegar impulso em uma transição comum.

Sempre penso que ao sentir e observar do centro de gravidade é possível prever e guiar-se no ziguezaguear do ônibus, igual um skate, sem ser arremessado e requebrar cutuveladas e ombradas entre tumultos e gatinhas. É um skate! Possuí um sentido, uma fluidez, a primeira lei de Newton é o manter de um sentido, a segunda lei de Newton é uma força de sentido vetorial que dá o mesmo sentido vetorial, e a terceira? Trata da reação da força... Forças sempre se dissipam no espaço, enquanto eu fico de pé aqui no ônibus o meu peso de equilíbrio se dissipa em pulso-força à gravidade, enquanto o saurobus dissipa em movimento um condensado peso ao asfalto, os quatro pneus exercem uma força de toneladas em movimento no asfalto, certo? Essa área de asfalto responde com a mesma força igual e contrária ``à frente!`` A terceira lei responde com a mesma força, mas ela considera uma redistribuição e um dissipar de forças... A questão chega a níveis de surrealismo que se uma força toca uma área, todo o resto sente o vibrar da mesma força, isto é, se você em uma pista inteiramente de madeira der um 3flip em um ponto, essa força vibra e pode ser sentida minimamente por todo o chão da pista...

Ponto fim da viagem, chega de ônibus, vez do skatão sentido curso: Gastronomia. Cozinhar um sorvete natalino lindão!; na saída passar na plaza dar uns backsides Smithgrinds de passagem na descida; ver se hoje eu encanto a Letícia ou se paro encantado; não dá pra esquecer de conferir a segurança na escadaria do edifício comercial; passar no Mat tomar um mate; passar na skateshop dar uma vista, avaliar as novidades tecnológica da Ous, porque dinheiro eu não tenho, ``dessa vez será o material ou o designe?`` Visualizar as revistas de skateboard e almanaques no canto da loja... e... só foi!

O quanto o dexter viaja numa viagem...

8 de ago. de 2019

Pânico em uma cidade pequena!



Uma certa vez eu e o Lorrane combinamos pelo Msn de ir pra Medianeira. Era uma sexta feira, a gente partiria na manhã de sábado e voltaria no final de domingo.

Sábado, sete horas da manhã já levantei objetivado! Peguei a mochilinha, sai remando até a rodoviária na esquina e peguei o primeiro ônibus pra Medianeira; 12Reais e cinquenta minutos. Chegando em MediCity, só com o combinado, afinal, naquela época não era tão comum ter celular. Encontrei os meninos na pista e passando algum tempo, chega o Lorrane de Cascavel. O Madruga rapidamente improvisa um rap de comemoração ``Lorrane rane sem money! Por aqui! Lorrane rane sem money! Tá aqui!``. Muita Troca de ideia daqueles que apesar de viverem em distância de cidades, parecem se conhecer como amigos de todos os dias; Um pouco de skateboard; Clássico pão com presunto e queijo com petróleo engarrafado!

Afazeres planejados de maneira simplória, afinal a viajem era desobjetivada e a questão plenamente sugestiva; ``Vamos na balada!`` Sugeri; ``Tem uma escada numa escola, perfeita!`` Bruno conta; ``Queria uma pizza, pode ser a noite`` Diz Lorrane; ``Lorrane rane sem money! Money sem lorrane rane sem money...`` Madruga volta ao freestyle...

Plano feito, ficar na casa do madruga; Pizza a noite; comprar os ingressos da balada; conhecer a escada da escola, afinal, eram os dezesseis anos e o corre é louco.
Partiu deixar as bagagens na casa do Madruga. junto com o Lorrane-Rane-sem-Money (maldição de rap viciante).

Saímos a almoçar um lanche em um pico que as gatas eram como água e, transbordava por ali! MediCity! Brilhava contornos e rebolados, ou melhor, o paraíso das gatas!... Algumas cantadas; uma gangue de skaters; uns raps sobre o lorrane-rane-sem-money; e uns passeios nas lojas estilão topete pra cima e ``sou um skater profissional``.

Passamos em uma revenda de turismo e compramos três ingressos, Lorrane, eu, Madruga e o Bruno tinha um outro plano: Como ele conhecia a casa de show e tava sem dinheiro no momento, sabia que lá era uma balada instalada no meio do nada; logo, se você desse a volta no lugar, a parte de trás era defendida por um laguinho e árvores, e vencendo o laguinho, era entrada sorrateira e invisível! Talvez o plano não tenha sido tão bem planejado, ou talvez, tão mal planejado que não parecia nenhum problema...

Após rolês e conversas, partimos à escolinha conhecer a escada; Procedimento comum: Jogar o skate, pular o muro e cuidar pra ninguém ver... Pico escolar, bancos e palcos, skatando todo os lados, quadra de esportes e uma escadinha chave de uns cinco degraus. Ali a questão foi tranquila, fazer uns solos, esquecer dos problemas e dar uns flips na escada. O Bruno voltou um 3flip (Uma marca assinada dele) e dei tipicamente um nollie; Naquela época as skate plazas eram muito raras no Brasil e, você não encontrava escadas legais pra treinar; A gente encontrava um gap qualquer e tentava mil vezes, não havia aquele com base boa ne escadaria como hoje é possível.

Após alguns flips de skaters corajosos nos degraus do palco; Alguns games of skateboarding; Lorrane-Rane intimida com sua base de laser flip; ficamos por ali, ainda em sombra, enrolamos a tarde e... Surpreendentemente! Não menos do que clássico! Sem pensar demais! Mais uma vez... Pedimos um petróleo engarrafado da geladeira do posto abastecida pela petrolifera cujo nome me recuso a pronunciar!... Deixo a adivinhar... Quem busca?

``Game of skate!`` é unânime a tomada de decisão pela batalha que objetiva a premiação. Há má intenção nos olhos dos sujeitos; manobras escondidas nas mangas; rivalidade a se resolver em tricks; determinação nos olhos dos switeros; Roubo de letras e cross foot; Pressão psicologica na cabeça do adversário; regras novas pras cinco letras; Bruno contra mim e, madruga é desafiado pelo fruto de sua inspiração... Rane, rane, sem money... Lorrane!

Depois do madruga buscar a coca, esquematizamos os horários: A gente sai quando começar a escurecer; Segue diretamente pro chuveiro; pede a pizza já pronto; Postura de patrocinado, topete em baixo do cap... Calabresa e nada menos? Saímos...

Por incrível que pareça a casa do madruga fica a uns kilometros do centro, onde estávamos. Após um caminho torturoso, chegamos e conhecemos a família toda. Nos deparamos com surpreendente carinho, camas arrumadas, lençóis e travesseiros bonitos e privacidade entre colchões. Sem safadeza, mas eu não gostaria de dormir abraçado com o lorrane... Até porque... Ele não faz meu tipo.

''...Então mano a questão é a seguinte: Vai ser de frango com catupiry!`` Afirmo o meu automatismo jovial de quem desconhece bacon com alho ou lombo com requeijão.
''Ok... Vocês decidem. Mas, vai ter calabresa!`` Diz o que quer sem querer, seu Madruga.
Não surpreendentemente Lorrane não deseja nada diferente e conta``A gente faz um lanche regado de calabresa na lanchonete que eu trampo. A calabresa rende muito e tá barata no mercado, bora pedir!``.
Três martelinhos em um mesmo objetivo e... bora chamar o Bruno!... Eu ligo já colocando o desespero! ''Ae B, só chegar! Pizza de calabresa e frango com catupiry a caminho. Madruga já partiu pro chuveiro e depois da pizza, só foi!``

Todos prontos e a pizza chega, mas, o Bruno não... Comer ou não comer? Passou pela cabeça, mas não impediu jovens famintos frente a cheease com carne. Começamos a pegar os pedaços, na calçada de casa, pizza destampada e histórias de boca cheia. Bruno chega, vestindo uma camiseta da Nike, senão me engano, aquela que ele nem bota na lixa, sabe qual é?... Comeu a vontade as fatias restantes daquela espécie de pizza Gigantesca, da época em que a borda com recheio era uma parte separada e, a gigante umas 59polegadas.

Partimos, de skate, pra balada! Pranchinhas na rua, remadas em slow motion e slides de leve. Nada de ollie ou fazer alguma graça, afinal, dá até pra ignorar sujerinha na calça, só que não braço ralado!... E fizemos a rua do Madruga, descida, em uma cidade de morros, altos e baixos. Passamos algumas quadras em linha reta até chegar na pista de skate... Seguimos reto pela canaleta da rua, luzes noturnas e vias vazias, quebrando dentro de umas quadras à esquina do centro até chegar na escola... ``Vamos deixar os skates aí?`` questiona o Lorrane... (rane, rane, sem money)... ``Eu pulo, aí vocês jogam os skates e lá eu escondo. Beleza?`` Bruno responde. Em seguida toma distância, faz uma pequena pausa, passos rápidos e largos, pé na parede e mão no cooping! Sobe o muro e pula do outro lado: ``Manda os skates!`` ordena.
Quatro skates nos ares, uma chuva perigosa, trucks de aço e tábuas farpadas. Talvez o pior medo fosse desmaiar o Buno, sem querer e de uma vez!... Mas, o menino é ágil, tem pernas alongadas, corre rápido... Se fosse um lagarto, talvez ficasse estacionado esperando algum sinal dos céus, mas não, era o Bolt fora do skateboard.

A gente esperara ali, enquanto ele escondia os skates...
``Não tem perigo de alguém roubar?`` A gente questiona;
Bruno responde ``Mano! O lugar que eu escondi não é nem esse que se você não souber cê acha... Ta ligado?``
...``Pelo jeito o meliante reiterava suas invasões e voltas à escola``;... pensamento solto!...

Andando, andando e, andando... Continuamos fazendo as quadras de Medianera, guiados pelo Madruga fazendo uns freestyle do ``Lorrane-Rane-Sem-Money é um péssimo streetero! Lorrane-rane-sem-money aqui eu boto o desespero!``; Até chegarmos a uma parte da city perto da 277, Br do Paraná.
A casa de show Aruba traz a ideia de Oasis, um paraíso no meio do nada; fica perto da Br e, tem muitos lagos; Chegamos.

``Esqueci a identidade, puta que pariu!`` surpreende Madruga e continua ``Não é assim. Vou ligar pra alguém trazer!`` Faz uma ligação afim de meter a pressão! Pânico in the house! ``Então mãe, tem como trazer... Por favor?!``
Desliga e conta que alguém vai vir, a gente senta em uma mureta e redebate a questão que... Não por menos!... Surpreendentemente!... Não o que, mas, quem!... Chorume em petróleo, açucarado e cinco copinhos?... ''Tenho dois pila!``...
Lorrane-rane-sem-money trouxe o açúcar derretido em bebida com gás. A questão é tão comum que se repete: bochechos, xarope com gás e troca de papos em tom de comemoração ``Orra! Teve uma vez que...``

Chega uma scooter branca de farol baixo, um ar de decepção. A mãe do madrugada dá uma bronca nele ``Não faz isso de novo filho! Não esquece!`` e a gente segue... Até à entrada da balada-café-aruba onde nos despedimos do Bruno; Relembra o plano: Na parte de trás há um laguinho; o laguinho ficava do lado da parte descoberta da balada; o laguinho possuia um ``meio fio`` uma ``cantoneira``; a gente chega na parte descoberta e faz um montinho, o Bruno passa o laguinho pela cantoneira e entra no montinho, invisível no estilão gratuito.
Esperamos e trocamos ideias na fila, passamos pela revista, ``O segurança pegou no meu íntimo`` e entramos na balada! Bêbados em todos os cantos, gatas e rebolados! DJ, músicas com technos em combo, golpes de luz pra todos os lados, um bar de garrafas caras, outro de cervejas e parece que o nome de hoje é ``aloha``. Chegamos na parte descoberta e fazemos sinal a uns olhos brilhantes em fundo preto e arborizado; B, experiente, toma impulso e passa rápido pela cantoneira entre o laguinho e a estrutura da balada, sobe a varanda e se mistura na algazarra, turminha skateboard; Mais dois jovens surreais aproveitam o momento e sobem rápido pelo mesmo pico.

Trocamos umas ideias, balançamos algumas danças, idade pra beber e vaquinha pros bares; ``Bora pegar uma garrafa de vodka!`` eu, o-nenhum-gênio; ``Isso é muito caro aqui`` brinca B, pós criminalmente invadir o estabelecimento; ``Orra piazada, bora pegar alguma coisa! vocês não colabora`` diz Sir Madrugada memória-de-elefante.
''Então umas cervejas`` afirmo em tom de quem pede lealdade!... Só foi!...

Entretanto a organização do Café-Badalada-Aruba vendia bebidas por tickets, onde se compra primeiro uma ficha e depois pega o alcóol engarrafado, ou, enlatado. Segue Lorrane-Rane, eu e B, chegamos na cabine dos tickets: ``Vou pegar um Ar da montanha! Eu acho...!`` Bruno se questiona, pensa alto, decide e pede. Algumas fichas de cerveja e seguimos ao bar! Postura de skater de férias do Xis Games e penteado lindão, rosto pra cima, ar de terror das gatas e... Passo as fichas, pego a cevada industrializada em líquido e sigo à turminha bolada skateboard... ``Aqui, seus fracos!`` pondo susto, tem que meter o pânico, nesses meninos skateboarders.
Satisfação total, as luzes distribuídas em inúmeros globos giratórios; Rebolados e rebolados de garotas em mini vestidos no dia do Aloha; Os golpes de luzes parecem desfrutar dos quadris em dança; uma noite colorida e sensual!...

``Cadê o Bruno?`` questiona o Lorrane...``Foi pegar Ar-da-Montanha, perto de alguma nuvem`` respondo-o; Vamos atrás em questionamento pessoal: Alguém já tomou o ar de uma montanha? Ele é engarrafado por algum índigo?; Procuramos um pouco e o encontramos conversando com o bar-men, ou melhor, ouvindo instruções: - ``Essa bebida é assim: vou colocar um pouco no copo, aí você tapa batendo a mão! Espera um pouco e bebe!``
Ele afirma ter entendido enquanto o sujeito preparava o Drink. Fora servido no copo e no momento da mágica, tapar com a mão, Bruno disfere uma pancada que o ultrapassa; soco no balcão! Copo em cacos! Drink de mais de dez, rapaz!; e o momento depressão o captura, as lágrimas vem nos olhos e as mãos tapam a cabeça; imagine desejar voltar no tempo e a tristeza por não conseguir, enquanto sente uma vergonha pessoal onde a força do tapa fez do gole das montanhas fragmentos de vidro.
''Não vou nem zoar, vamos pegar uma cerveja! Vem!`` arrasta o Bruno, Madruga seu amigo de todos os dias. Enquanto isso a gente permanece com satisfação no olhar, rebolados e rebolados, noite do Aloha...

Depois de algumas cervas, talvez muitas, aparece alguma bebida surreal trazida por algum alien; B oferece ``Bebe isso aqui men!``; Algo semelhante ao corrosivo com morango de cor indeterminada e em vidro de vodka; ``Eu não. Da onde veio isso? Isso aí apaga!...`` Lorrane rane comumente pensava duas ou mais vezes; ``Isso aí é coisa de Alien, que nem lagartos, que Aliens são`` digo; ``Lagartos são aliens?`` - Lorrane-rane; ``Igual os cavalos, men!``; ``Agora os cavalos também são aliens?`` Madruga; ''Os cachorros, por exemplo, você acha que foram feitos em laboratório?`` ué?; Ficamos muito bêbados com a bebida corrosiva de ozônio, quase não dá pra ficar em pé; Voltar!

Madrugada, decisão tomada, todos saem cambaleando rumo a uma trajetória gigantesca até os skates. Não dá pra aguentar mais; São alguns kilometros por dentro das quadras ao lado da Br 277; Andamos, andamos e andamos... Com o passar do tempo as pernas sentem a sensação do cansaço, passa algum tempo e tornam-se o próprio cansaço... Mais algum tempo e... as pernas sentem-se como carvão, prontas para despedaçar, só que são pernas!... Continuamos a andar...

``Lorrane rane sem money nunca teve fama! Por isso que lorrane rane vive sem grana! Lorrane rane entorna o caudo de cana! Lorrane sem money, money, tá na trama!`` e os raps extrapolam a criatividade ao estilo quase livre (aprisionado, ao crack que é rimar lorrane com rane-money)... Com a empolgação o B solta umas cantorias, canta as músicas que vem na cabeça, brinca demais e tira a roupa; Corre na rua de cueca; De repente olho pra trás e lorrane também ta correndo de cueca; Estávamos só descendo uma rua a pé, por que os dois tiraram a roupa?; Cantam e andam abraçados entre piadas de bêbado e risos de euforia.

Não participamos da brincadeira calorosa até passar na frente de uma mecânica: Bruno reconhece um carro na frente da mecânica e diz ``tá aberto, se liga, chega aí!`` Se aproxima do carro, olha sobre os vidros, coloca a mão na maçaneta e naturalmente abre a porta! ``Tá aberto!`` empolga os ratos de rua; Aproximamos do carro e ele ficou procurando alguma chave, sem sucesso. ``Entra aí, só soltar o freio de mão`` B diz, dentro de um carro, frente uma mecânica, chão de cascalinho em uma rua vertical asfaltada. Entramos!... B, soltou o freio de mão, girou o volante pros lados e a engenharia de lata velha sobre rodas sai do lugar... Um kilometro por hora... Dois kilometros por hora... Pânico!... Três kilometros por hora... Vai saindo da mecânica cujo chão é de cascalinho, entrando na rua... Aí já era quase uns 4, talvez 5kilometros por hora... Entra na rua e atinge uma dinâmica descida de alucinantes zigue zagues a uns 10kilometros por hora!

Skates são mais velozes do que carros desligados, imagino. Em uma rua de vinte metros, um board pega indeterminados kilometros por hora e atravessa num instante! Essa lataria? Parece um avião sem asas em um aeroporto sem luzes... Fim da descida, pernas de carvão, só tristeza.

Bruno aproveita e pega o extintor de incêndio antes de descer; surpresa! Pinta os ares de branco; ataca seu madruga à distância; pinta os vidros da lata-chama-veículo de branco e fim. Do extintor... Risos por todas os lados! dois sujeitos de cueca na rua! um carro estaciobandonado! Algum bolor e alguma culpa!... Deixamos os passos um pouco mais rápidos e saímos de perto de qualquer prova de crime.

O Lorrane e o Bruno ficaram bastante tempo de samba canção na rua; talvez nós fizemos um rastro tão extridente de risos e barulho que a coisa era alarmante; ``Se acharem o carro, acham a gente!`` Lorrane e eu; ``A escola tá chegando`` B; e quebramos poucas quadras até os muros do esconderijo dos skates.

Agora os dois vestidos, Bruno pula rápido o muro seguido de Lorrane e Madruga. Todos foram buscar os skates; fiquei do lado de fora, pernas em brasa sobre uma calçada de grama (``quase uma cama``); e eles gritam de dentro da escola feito quem se distanciou na escuridão e agora só no chamado!; ``Porra Bruno, depois de amanhã é segunda, onde você escondeu essa porra?`` Madruga.

Os skates engancham no muro, skaters surgem em movimentos de fuga rápida e algumas reclamações: ``Esse lugar que ele escondeu, não dá pra entender nada! Fica entre o teto e o forro, do lado da puta-que-pariu`` Madruga não economiza adjetivos...

Prosseguimos subindo uma rua ao lado da escola, agora com skates em baixo do braço, a poucos quarteirões do centro. Andamos um pouco e chegamos na avenida vizinha da avenida principal; e unânimamente pedimos pra descansar; muretas de lojinhas e sentar parece reviver as pernas.
B começa a dar uns flips na rua, muito pilhado, ultra bêbado. ``Você não volta um flip? Aposto que não volta um kick! Pago a coca!`` desafia madruga; Bruno enfurece e tenta mais um flip, e mais um, e mais um, sem sucesso e desiste; posiciona a postura de um treeflip e... volta! Chavoso em uma primeira!
Não é atoa, porque o menino é bem treinado! Houve um campeonato uma vez em que no fim das voltas, muitos skaters subiam no gap e tentavam finalizar com uma trick de giro! Naquele dia, em uma final e, no final da volta do Bruno ele subiu no gap, deu uma remada e voltou um treeflip que colou no vento! Primeiro lugar.

Lá no meio da rua continuou a tentar seus flips barulhentos e sem acertar nenhum, até que... *tau*...um estralo com som de bala de arma de fogo atravessa a rua!
Foi tiro? não foi! Foi tiro? não foi? Foi tiro? não foi! o diálogo do momento e...
*tau*... *tau*... *tau*... ... ... ... *tau*
Muitos e muitos tiros cortam a rua em som notavelmente horizontal!
Em uma cena sentíamos a graça dos tropeções dos flips e na outra corríamos sem fôlego ou forças; em fila pela calçada até curvar a quadra, e corremos até a avenida Brasil onde ouve questões e certezas: Era tiro, mas, era pra acertar?
Voltamos a correr...

Fizemos a av principal em reta até chegar na extremidade, a pista de skate. Por volta das cinco horas da manhã e sensação de estar em casa. Deitamos e dormimos, naturalmente, entre os caixotes e meio escondidos.
Algum tempo depois o sol nasce, brilhando à visão dos adormecidos, obrigando que os carvões saíssem das cinzas e voltassem a andar (``porra de... vida?``). Nos despedimos do Bruno que morava em um outro sentido da casa do Madruga, onde mesmo poucas quadras pareciam trazer as dores nas pernas de peixes da terra do nunca!
Chegamos! A visão de camas arrumadas e sonos rosados! Deitar e dormir.

Descrever o que é encontrar uma cama no fim de um dia cansativo, skateboard, caça as gatas, correr pela vida e, estacionar um carro torto bem no meio da rua. É dormir que nem bebê, sentir que o despedaçar dos músculos relaxaram e voltaram pro lugar; Dar vez pra sonhar com viagens ao polo norte ou procurar o coelho da páscoa; navegar nas nuvens ou voltar e buscar aquele ar de alguma montanha.
A noite passou e acordamos no quarto do madruga; uma cama de solteiro com uma cama-gaveta-rolante em baixo, outro colchão no pé do quarto; uma estante de prateleiras e objetos, peças, bonés e ursinhos velhos; Um computador ao lado da janela e estávamos em uns lençóis coloridos.

Levantamos e dobramos tudo, em seguida nos deparamos com um churrasco em família no quintal do Madruga! Surpresa! A família desse cara é enorme, é gente pra caramba! Pra não falar do quintal, que é tão grande que tem piscina e churrasqueira!
Enturmamos com os velhos, ou, os mais velhos; velinhos, tios e tias; Uma questão de gerações e marcas do tempo... Churrasco de café da manhã no meio dia recompensa o dia de ontem, enquanto Madruga se explica um pouco aos pais dele; Lorrane se encontra conversando com algum tio que quer ouvir a história da noite passada.

Churrascos de ressaca tem gosto de torrada com ânsia de vômito; os cheiros sempre lembram algum limão líquido da indústria e parece que morder uma carne é morder algo sem gosto. Contamos algumas histórias aos tios, talvez no estilão (``eu sei que não dá pra entender, mas é isso mesmo``): Aí ficamos brincando com o Bruno e ele deu um Treeflip de primeira!
E pouco após o meio dia, perto das treze horas, seguimos até a rodoviária pegar as passagens e retornar. Eu peguei uma pra Foz do Iguaçu e Lorrane a Cascavel (city dos ventos). Enquanto esperavamos, lágrimas nos olhos do Madruga ao se despedir dos frutos da sua inspiração e diz ``lorrane-rane-sem-money eu sei que eu tenho que parar com isso! Boa viagem, até a próxima!`` (sim, muitas)... ``Eros, chama o Diego Gigante da próxima!`` (sim, ou sim?) ``claro! esse cara eu rapto!`` (Chokar ele contra uma dessa!) exclamo!

Ônibus chega, três citys, três skaters amigos, postura de esperado skater brilhando no globo esporte e só foi... Cada um para o seu lado da Br 277, destino: Casa; domingo; pista pública de skate!



ps: Montar um conto, contando uma história pessoal de skateboard foi a ideia onde os skaters escrevem e contam suas histórias. Conte a sua! Publique em algum lugar! Isso é cultura skateboard!

pps: Ando sem internet...