28 de out. de 2019

As emoções no skateboard e os opostos do medo!



Emoções são funcionamentos cerebrais envolvidos com os feitos dentro do tempo. Você pode observa-las no correr do tempo, entre repetições emocionais, contrastes emocionais e combos emocionais. Há algumas universidades que estudam o tema do ponto de vista neurológico, assim como o surgir emocional na face, na postura e na voz.

Toda emoção tem uma durabilidade limite de tempo, resumem-se em sete:
Felicidade: Sorrir, rir, apertar os olhos e curvar a boca para a cima – Tem valor de ânimo, risos são compostos por felicidade, no skate é energia assim como há skaters que emanam felicidade como o Mike Mo ou o Luan;
Tristeza: Olhos à baixo, boca curvada à baixo, ou beiço no lábio inferior – É oposta a felicidade, tem valor de desânimo no skateboard e é visível nas desistências;
Raiva: Sobrancelhas em seta ao centro do rosto apontadas à baixo e boca apertada – Instinto de ataque, instinto de batalha, tem valor de ânimo ao se tentar uma trick com força após alguns erros doloridos;
Medo: Olhos muito abertos e boca aberta – Tem valor de fuga, fugir do perigo, oposta a raiva, no skate representa a desistência;
Desgosto: Um repuxar do músculo ao lado do nariz – Uma resposta ao nojo, ocorre ao deparar-se com odores ruins;
Desprezo: Apertar do canto da boca – Reprovar, não gostar, igual o desprezar de um corrimão atoa em uma skateplaza;
Surpresa: Olhos abertos, sobrancelhas à cima – Uma reação emocional ao inesperado, como quando seu amigo dá um flip indy no chão de repente;

Nas emoções, essas poucas, há combos e contrastes:
O medo é oposto da raiva – Elas não andam juntas;
O medo é oposto da felicidade – Elas não andam juntas;
Enquanto exemplos mais nítidos no skateboard, há combos emocionais:
A felicidade e a raiva dão combo;
A tristeza e a raiva dão combo;

Imagine o skater Miquei Daedra tentando alguns Nollie Flip Crookeds no trilho de uma escadaria. Ele treinava no trilho simples do solo, voltava um a cada três, logo decidiu evoluir o obstáculo da trick. Aproxima-se do trilho descendo, experimenta com as mãos deslizar o crooked no ferro, passa uma camada de vela e confere as pedrinhas na entrada e na saída. Sobe os degraus, toma uma distância, para, dá meia volta, respira fundo com o skate em mão, solta no solo, rema forte e posiciona o nollie: bate sua primeira tentativa e se vê desistir em pleno vôo de nollie. Medo! Sente o perigo do trilho, imagina as diferentes quedas da manobra, os danos possíveis! Pega o skate e repensa... Medo! E agora?
Essa emoção tem uma durabilidade de tempo, portanto esperar, teoricamente, tem o dever de ver o medo ir embora...
A Felicidade se opõe, logo algumas brincadeiras e risos tomam a vez, teoricamente, do medo.
A Raiva se opõe, logo o enfrentar, enfurecido, teoricamente, toma o lugar do medo.
E o Miquei Daedra volta ao topo da escada, prepara-se à distância a mais uma tentativa, respira fundo, olha a escada e o trilho lá na frente, dá pequenas batidas com o tail no chão, corre dois passos, rema forte e só vai!... Em posição de base regular, dá um Crooked kissed the rail na casquinha do fim do corrimão, beijinho de grind e cai na gargalhada... Feliz, sobe os degraus correndo, prepara-se à distância, avança em remadas fortes, põe-se na postura de nollie e dá um Nollie Crooked kissed the rail, contente e satisfeito... Faz meia volta, passa rapidamente pelos degraus da escada, toma a distância do grand quenia dá skateplaza, respira fundo e parte em remadas fortes, em postura de nollie, dá um nollie flip por cima do corrimão... Novamente um sorriso ganha a conclusão da trick, e pergunta-se cadê o medo?
Feliz, passos largos vencem a escada, toma a distância, respira e enche o peito, olhos miram o trilho, e dispara-se a correr três passos, skate no chão e postura de nollie... Dá o Nollie flip entre a escada e o trilho, vê o giro fluir um encaixe, engata o Crooked e desliza um grind vitorioso, com nollie out na descida e um aterrizar que amortece uma vontade de comemorar com risos e gritos...
Uma trajetória chave entre trajetórias na conquista de uma trick!
Entretanto, insiste em mais algumas repetições de Nollie flip crooked. Após o acerto, segue uma primeira tentativa, sem sucesso; uma segunda tentativa, que dá uma batida no corrimão, mas não desliza; mais uma terceira tentativa que dá um kissed the rail triste. Se vê em sua quarta tentativa, distante do acerto, enfurecer pelos erros, a sensação de cansaço; segue a mais uma tentativa, quando em postura erra a batida do nollie, sai numa queda à escada sem o skate, cai no chão e rola, enfurece, os olhos apertam-se, os dentes mordem o vento e ele sobe novamente a mais uma tentativa... Metade bravo, metade triste, diz pra si que não desiste, solta o skate no chão, dá um passo forte em cima, segue a remadas fortes, posiciona-se em Nose flip quando no momento trick, o pop do nollie sai no fluxo, o flip gira energético, o crooked encaixa travado, o deslize plenamente familiar, o out chama o sorriso e o amortecimento faz da felicidade ser encontrada, inundando a bravura do menino que agora não encontra uma palavra, só um grito a expressar a sensação: ``Ae!``

Através da observância os efeitos das emoções são notáveis:
O medo é igual repulsa, significa tomar sentido contrário, fugir do perigo;
O desgosto é igual repulsa, significa tomar sentido contrário, fugir do mal cheiro;
Enquanto:
A Felicidade tem valor energético, ânimo e continuidade;
A Raiva tem valor energético, lutar e vencer;
Emoções de combos:
Raiva e felicidade, em uma vitória feito o fim do treino de Nollie flip crooked.
Desprezo e tristeza, reprovar um chão de pista esburacado e sujo de bitucas.
etc...

Emoções podem ser auto estimuladas com notáveis efeitos:
Um skater faz piada com ele mesmo, ri e brinca, anda de skate e se diverte. O pessoal do Pretty Sweet tem um caráter bem brincalhão, exemplar, quanto ao estilo de skateboard, um manobrar animado! O Cory Kennedy anda rindo; O Mike Mo anda rindo; O Eric Koston anda rindo. É possível notar o nível de skate do sujeito aliado ao nível de ânimo do mesmo, como o Joey Brezinski que parece não ter desânimo. Assim como skaters que rotinam manobras sob brincadeiras e desbravam níveis altos de habilidade no skateboard.

Existe uma área de estudos emocionais, a PNL (programação neurolinguística), assim como universidades que tratam o tema e livros relacionados a estudos emocionais. Já pude ver no videogame um jogo chamado ``Planet of the apes: Last Frontier`` que tratava o tema emocional; e um seriado chamado ``Lie to me`` na televisão inspirado nos estudos emocionais da face, uma ficção sobre detectar mentiras através das emoções. Além de muitos cursos, vídeos, estudos e livros que tratam o tema, podendo ser encontrados gratuitamente nos diferentes mecanismos de pesquisa: 4shared, piratebay, youtube, venda de livros, google acadêmicos, stiff games e além...
São estudos pequenos, afinal é um tema pequeno que vale interpretações e reinterpretações.

As emoções são maleáveis, logo a tristeza pode entender-se por remoer uma desistência! Tentativas de noseblunt podem ser entristecedoras, enquanto tentativas de overcrooked podem ser animadoras, transformar-se em risos com ovorcrookeds pra noseblunts e ganhar esferas de tentativas no tempo.
Notam-se emoções externamente através da face, voz e dos movimentos, assim como a timidez está ligada a tristeza e o medo, os movimentos passam a ser recatados. Uma emoção atinge diferentes formas e forças, como a felicidade na satisfação! Detonar um X-Calabresa depois de uma sessão, o estômago cheio e um sorriso de lábios reinterpreta a felicidade. Quando a felicidade significa uma emoção, em simples, como a felicidade dá conquista de uma manobra nova, um sorriso ou um movimento de comemoração. Uma felicidade descontrolada quando seu amigo dá um flip nosegrab, uma falcatrua? Uma piada? Uma realidade? Risos tomam a vez...

Os estímulos possuem valor real, logo entristecer e desanimar é igual alcançar a desistência: ‘’Eu nunca vou acertar esse bigspin heel boardslide porque eu nem sei andar de skate...’’ e a distância da manobra vai tornando-se realidade ``Se eu soubesse andar de skate, até ia esse big board, mas não... não sei.`` e a tristeza pede lágrimas, a desistência é certa ‘’só depois de treinar no videogame, depois no fingerboard, depois no handboard, daqui duas semanas, eu tento isso aqui de novo...``
Enquanto é possível ver skaters que transitam em contextos emocionais pessoais, como o Nyjah que anda até a perfeição, bravo em repetições perfeccionistas... De um outro modo, os skaters que andam na neutralidade, em obstáculos menos perigosos e prezam mais a concentração, feito o Shane O’Neill e Jesus Fernandez. Quando a emoção surge entre as tricks: em um tombo aparece a raiva; em um desafio aparece o medo; em um acerto surpreendente a felicidade. Entretanto, entre os efeitos emocionais, eles contextualizam a trick inteira na neutralidade, com surgimentos emocionais lá e cá e o priorizar da concentração.

O tema tem efeito no skateboard, posso falar sobre ele só de maneira simples. Aprofundamento depende de pouco estudo e muita observância, assim como o skateboard vale mais pontos de vista do que os comuns de game... Tecla [ok]?



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