10 de jan. de 2020

O macarrão salgado!



Um dos campeonatos de toledo, marcados pelo encontro dos skaters das cidades vizinhas; reencontraram-se amigos, o Japa, Matheus, Diego, Lorrane, Bruno e uma turma inúmera... O sol sempre maltratava, aliás, a pista localiza-se em um lugar sem árvores, sem iluminação, destinada a luz do dia e sem sombra comum.

O cheiro de protetor solar era comum e a empolgação fazia a gente mais brincar e gastar energia do que ter qualquer preocupação; andava de skate; filmava uma trick; treinava uma volta; observava os oponentes; tomava açucar engarrafado e travava-se reiteradas batalhas de game of skate.

O japonês era um adversário conhecido, aliás, de familiares tricks de bolso: 3flip de toque e front foot, nollie heel em fluxo e bs tailslide com entrada de flip ou saída de flip, além de dar out de giro dos nosegrinds ou voltar as variações feito varial heel ou hardflip tranquilão.

O Matheus era um campeonaterinho de fifhtys pegando os caixotes inteiros, grinds over the gran quenia e flips de rápidos chutes, além de skaters feito o Dieguinho com hardflip tailslide escondido no bolso.

A gente costumava chegar de manhã e almoçar marmita do restaurante da esquina, colheres de plástico na embalagem de alumínio, tristeza que matava a fome. Mas, dessa vez preparados ao almoço, a mãe do japa disse que havia muito macarrão, não havia problemas, era só almoçar, pratos e talheres, direito de repetir e na faixa; só mencionou um perdão, ter errado no sal na hora do preparo. A gente não pensou demais, lógico que sim! Pensar nos talheres de plástico do restaurante era desanimador e repetir em um campeonato é igual ganhar um presente, é sempre bom e faz feliz.

Na sombra de um guarda sol em toledo, comemos um macarrão ótimo, fôrma de fio e molho de tomate; copos de refrigerante amarelo e a fome de jovens leões...
Depois de devorar o macarrão, onde o sal parecia ser mais um tempero, não um incômodo, talvez a promessa de que iriamos reforçar os goles de água e o desmanche em hidrolise.

Foi muito skate durante uma tarde em que a tortura é sentir-se bem sob tanta simpliscidade e marretadas de skaters pra todos os lados; alguns dos amigos pegaram podiuns e a gente voltou pra casa conversando muito e brincando muito.

Muita coisa fica e ficou marcada durante a viajem, os amigos, o manobrar, a volta importante, o pódium, as brincadeira... Mas... Até hoje quando a gente relembra esse dia, não dá pra esquecer do macarrão com sal da mãe do japa!


Certo é que sempre alguma coisa registra a memória!

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