9 de abr. de 2016

O pop e a manobra colada



Os primeiros flips não são altos e os giros não são coladões, o desdobrar é capotado, contudo, o passar do tempo aperfeiçoa o flip faz o skatar mais bonito. Entre subir alto e colar alto, subir alto não assegura colar, enquanto, colar o skate sob as solas não assegura altura.

Na experiência a diferença é visível, aquele que sabe um simples Ollie Flip a mais tempo costuma jogar com mais de uma maneira, voltando-o alto ou voltando-o veloz, voltando-o com a altura do rodopiar ou adequa-lo ao encaixe no obstáculo.

A princípio o Ollie é um salto, pular, e quanto mais alto o salto mais alta a manobra, enquanto a sincronia ritmica (pop + chute-lixa) é sequencialmente fluída. A força da explosão gerada no encolher projeta o skate mais alto, entretanto, a sincronia total deve corresponder a mesma força, quando o deslize sobre a lixa coloca o skate na altura desejada.
(A força ao sair do chão + ritmo chute-lixa)

O esforço é um vetor que aponta para um objetivo, simples tentativas de manobras altas aproximam-o mais e mais do domínio, afinal, o fim de uma trajetória é recompensador.
O esforço nas tentativas de pular mais alto, encolher mais, colar mais é o caminho que o faz conhecer a força, aperfeiçoar o ritmo e ter em mente a habilidade.

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