28 de out. de 2011

Teoria da atenção ao obstáculo



Penso que generalizar problemas não é um problema, afinal, na vida, todo mundo acaba batendo só em um tecla mesmo. Skaters, às vezes, andam em só um obstáculo. Ele entra na pista e começa a andar em tudo, mas, destaca-se muito mais no trilho. Logo, todos os dias, passa o seu tempo inteiro no trilho, a energia acaba e volta pra casa. No dia seguinte, volta, faz tudo de novo.

A afinidade é criada com a familiaridade, ``conhecer o obstáculo`` significa sentir-se em casa, o que evidentemente aumenta o seu nível de skate.
Por outro lado, o resto dos obstáculos continua ``desconhecido``, e o estilo ``street skate`` (caixote; trilho; escada; 45graus;) fica incompleto (por hora).

Na dúvida quanto a evoluir em um obstáculo ou em vários, rápido em um sentido ou lento em mais sentidos, fica a questão: base.
Base é sempre o essencial, e o essencial te proporciona a evolução mais rápida que existe, ou seja, se você aprender as manobras básicas, você tem o que é preciso para as difíceis.
Se as manobras primárias são simples e essenciais, as primárias de cada obstáculo o projetam simplesmente às mais complicadas.

Logo, há trajetórias do início de cada obstáculo, o que permite ao skater planejar caminhos e tornar-se um skater completo. Deixar algo de lado, e optar por não tentar evoluir, significa uma habilidade não aperfeiçoada no futuro.
A teoria defende que aperfeiçoar todos obstáculos significa andar em todos, todas as tentativas te ensinam alguma coisa. Cada experiência singular vai trazer uma visão da manobra cada vez melhor, com o tempo não só o manobrar melhora como o amor por manobrar também. O tempo vai provar-se com um engradado de manobras, originais de um misto de esforço com atenção e um nível de skate ao deleite.

17 de out. de 2011

Teoria concentração inibe o medo



Estar concentrado no skate, viver somente o momento, prestar atenção apenas nas manobras. Isto aliado ao gosto de andar de skate, ao amor, é capaz de inibir o medo.
A vez do medo tem um tempo, uma pequena durabilidade, a concentração tem que ser maior.

Quando você atenta-se a cada movimento, o medo fica de lado. Se a manobra está no foco da concentração, aí então você faz o que tem que fazer sem vez ao medo. Já sem medo, em uma tentativa, a ausência de medo permite detectar os erros.
Tem a ver com esvaziar a mente e enche-la novamente, retirar o medo e as palavras contrárias, e encher com gana pelo skate.

Se você é como eu e não consegue esvaziar a sua mente, fazer um silêncio interno, colocar-se no presente parado, silenciar a imaginação. Traz a vontade àquilo que você quer fazer, sobe no skate e objetiva dar aquele flip chavoso, abre o sorriso e veja como o esforço recompensa tudo que se tenta e quer.

Acreditava que a concentração sozinha conseguia inibir o medo... O texto sobre emoções fala sobre a questão de um ponto de vista contextual.

10 de out. de 2011

Teoria do momento



Ao aproximar-se da borda, encolher é suficiente para chegar na borda? No observar de outros skaters, eles posicionam-se muito rápido, às vezes, posicionam-se e reposicionam-se inconclusivamente, às vezes, tremem na postura de trick, às vezes, o encolher não ajusta-se com a fôrma do skate e mantém uma tensão.

Uma tentativa significa uma postura a se encolher, o que permite condensar uma energia no sentido de manobra desejada. Um flip é igual tail + meio shape, uma flexão de joelhos e uma explosão de energia com todo o processo da manobra.
Entretanto, o encolher possui um máximo, abaixar muito. Encolher possui um mínimo, abaixo pouco. No skate, o correto é o meio termo! Abaixar entre o muito e o pouco. Uma flexão de joelhos capaz de projetar um salto (ollie).

No mínimo encolhimento, quando o skater chega na borda ele não produz força suficiente para subir o skate.
No máximo encolhimento, o músculo tem que segurar muito peso, ao invés de manter-se em ponto de reação, no momento da trick os membros inferiroes estão exaustos.

Há skaters que podem posicionar-se errado e voltar trick... Skate possui sua maleabilidade.
Entretanto, no posicionar de uma trick, em qualquer postura que os pés assumam, sente-se o peso do corpo (leve). No encolher, os membros inferiores vão equilibrando e sentindo esse peso. Sentir esse peso é muito importante. Quando se chega ao meio termo, ele ajusta o skater e o skate, fazendo com que se sinta o movimento (pesadão). Esse sentir do peso na postura permite sentir o skate e sentir o firmar dos pés, sem tremilique, abaixadão em meio termo.

Às vezes, a gente só dobra o músculo e dá aquela trick cabreira, rápida e certa, mas, não precisa ser de repente, tem jeito...