27 de out. de 2010

Teoria da Mini-Ramp



Mini-Ramp é uma modalidade do skate que traz base para diversas outras, desenvolve familiaridade na borda, equilíbrio nas outras bases, facilidade com transições e da um ''gás'' para dar manobras seguidas.

Esta teoria é para incentivar o uso das mini-ramps e dar umas ideias para andar nelas.
Quando comecei a andar em mini-ramp, acabava caindo muito quando tinha que voltar de fakie, foi quando tava formando a teoria do equilíbrio. Você deve dominar um pouco o equilíbrio de fakie para andar na mini, de quebra o switch. Se você tem o privilégio de andar em uma mini de madeira, então aproveite isso ao máximo, vá sem medo, arrisque, porque é fácil aprender manobras em mini, já que ela não te quebra e o medo quase não tem vez quando é esquecido.

Deve aprender as primeiras manobras que são o Rock n' Roll, 50-50 e tail-stop.
Rock n' Roll é simplesmente ter o equilíbrio pra voltar, já que encaixar até sozinho o skate consegue, não é mesmo? Portanto, ter o fakie confiante, equilíbrio, faz você entender por completo, não só essa, mas todas as posteriores.
50-50 é realmente muito fácil, quando você entende o processo. O jeito mais fácil é erguer o nose bem pouco, vai sentir encaixar o grind, baixa a frente e é simples assim. O aperfeiçoamento dessa em especial, partindo disso, tá na prática. O truck de trás travar, só acontece com movimento involuntário ou cooping imperfeito.

Tail-Stop a gente meio que aprende nas primeiras, é quando você volta de fakie e encaixa o tail como se você fosse dropar novamente. Basta empurra-lo contra a borda com o pé de trás, ele encaixa sozinho, depois de alguns acertos, você acerta mesmo sem olhar para a borda.

Essas três manobras você pode facilmente aprender em um dia, eu já vi caso de pessoas aprenderem várias e várias no mesmo dia.

As manobras de Mini-Ramp são ramificações (do street também), você pode aprender 50-50, depois grind, depois flip 50-50 e em seguida flip grind. É bem em ordem sequencial, o importante é não desistir no começo, palavra de quem teve muita dificuldade no começo, mas, agora é a onde eu tenho mais facilidade de andar.

Por último fica aí rapidamente explicado como dropar. Para quem não sabe, não tente aprender com a técnica ''mata barata'' ou coisa parecida. Repare que quando você encaixa o tail e está prestes a dropar, seu peso está todo no pé de trás, o que você tem a fazer é transmiti-lo todo para o pé da frente, não tem segredo, o resto é coragem.

Diversão é fundamental, porque dar um blunt na mini de 1m e em um quarter de 2m são a mesma coisa, mas, é mais por entender que é muito legal e não perigoso.

14 de out. de 2010

Teoria do movimento involuntário



Quando eu estava tentando uma manobra na ‘’asa da savana’’, percebi que não tinha a mesma facilidade do que no solo, e o que me impedia não era especificamente o medo.
Observei que o meu erro estava em movimentos involuntários, ou seja, eu chutava a manobra, ela colava e eu dava um toquinho com o pé que a tirava.

Não sei ao certo o motivo desses movimentos, suponho que o medo tenha parte da culpa (não toda), entretanto, a falta de convicção na hora da manobra deve ter maior parte. Portanto, tenho que estar certo do que estou fazendo, entender meus movimentos, chutar do jeito que é pra chutar e não deixar que eu mesmo me impeça. Deve-se ‘’rasgar’’ o tênis no chute, não só dar aquele toquinho preguiçoso que gira um flip vagabundo, se a questão é acertar perfeito, acredito que a força bem aplicada não da margem pra os movimentos involuntários acontecerem.

Medo não pode ser o único culpado, afinal, a gente não tem medo de errar uma vírgula, mas erra...

2 de out. de 2010

Teoria da competição pessoal



Há mais à frente a teoria da competitividade sadia, mas, é importante ressaltar por aqui, antes, que o maior obstáculo sempre vai ser você mesmo, a maior recompensa, reconhecível por assim dizer, vai estar em si. Portanto, fazer bem feito de maneira pessoal é realmente efetivo em relação a avanço próprio no skate. Contudo, esse vai ser eternamente seu maior desafio, superar você mesmo, competir com você mesmo.

Será que mais gente compara o skate com tudo na vida?